Jesus

APOIO NA COMERCIALIZAÇÃO DE SOJA, MILHO, SORGO E TODOS OS PRODUTOS AGRÍCOLAS.

Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Comentário do analista de mercado Liones Severo

É surpreendente o que está acontecendo com a degradação das economias dos países desenvolvidos e como trouxe a derrocada em todos os mercados globais.

As commodities agrícolas pela primeira vez na história moderna, perderam suas relações de parâmetros e equivalência entre todos os produtos, até mesmo em relação ao ouro, sabidamente competidor competente na formação de preços de muitos mercados.

A crise financeira de 2008, deixou a compreensão de decisões equivocadas dos governantes americanos que não atacaram de imediato os problemas de endividamento privados de seus habitantes, mas nem mesmo serviu de lição para a Zona do Euro que está carregando um plano de indefinições com imprevisíveis conseqüências para todas as economias globais.

Felizmente esta crise surgiu num momento em que as atividades agrícolas da America do Sul estão organizadas e com competência para administrar os problemas que poderão advir desta situação global. O mercados de commodities agrícolas, embora passando por um período de dificuldades, não deverão sofrer grandes alterações no médio e longo prazo, porque são imprescindíveis para a existência e sustentação da vida humana.

É da natureza dos mercados que situações invasivas de caráter diverso não pertinentes à atividade, neste caso agrícola, não tem sustentação por longos períodos, embora por um determinado tempo se confundam e se comuniquem. Seria como ´o gato bebe leite e o rato come queijo`, com semelhança de origem com o fim completamente diverso.

As crises acontecem por necessidades de ajustes e mudanças de determinados padrões existentes, mas qualquer que seja a resultante, não se pode entender que haverá uma forma diferenciada no consumo humano de alimentos.

Neste tempo os ativos agrícolas representados por contratos de futuros na Bolsa de Chicago estão sendo vendidos agressivamente pelos fundos de investimentos. A condição que este mercado oferece de primeiro ´vender` para depois ´comprar`, permite este tipo de negócio, mas também tem a outra incomum característica de um mercado que soma zero, isto é, um mercado de contra-partida que para cada vendedor tem que ter um comprador.

Resta-nos saber, se quando os fundos de investimentos decidirem cobrir com compras suas posições vendidas, encontrarão um universo de vendedores nos atuais preços deprimidos ? - Afinal, o fluxo do produto físico é soberano para a formação dos preços do produto.

Fonte: Liones Severo - Analista de mercado

Soja recua na CBOT diante de mercado financeiro turbulento

Os futuros da soja, do milho e do trigo voltaram a registrar fortes perdas na Bolsa de Chicago nesta sexta-feira. Depois do feriado de Ação de Graças nos Estados Unidos, que foi comemorado nesta quinta-feira (24), dia em que os mercados não funcionaram, as cotações seguem refletindo a tensão do cenário financeiro mundial e fecharam a sessão noturna com expressiva queda.

A situação na Europa está se agravando e o sentimento dos investidores é de que os líderes de importantes economias, como Alemanha, França e Itália, estão fracassando na busca por soluções de contenção de crise.

O quadro, portanto, acaba impulsionando o aumento da aversão aos risco por parte dos traders, que seguem sua liquidação geral de posições, resultando nas fortes baixas vistas nas últimas semanas. No pregão noturno de hoje, os contratos mais próximos encerraram com mais de 14 pontos de baixa. O vencimento janeiro/12 fechou a US$ 11,08 por bushel, perdendo 14,25 pontos, próxima de perder o patamar dos US$ 11.

Paralelamente, a alta do dólar index também pesa sobre os preços, uma vez que prejudica a demanda pelos produtos norte-americanos, pois torna-os mais caros para os compradores.

Já na sessão diurna, porém, os preços devolveram parte das perdas e, no início dos negócios, por volta das 14h (horário de Brasília), a oleaginosa perdia pouco mais de 9 pontos em seus pincipais vencimentos. O milho já havia passado para o terreno positivo e o trigo operava em campo misto. O movimento de pouca oscilação, com preços próximos da estabilidade é típico da sexta-feira, ainda mais que nesta sexta-feira o pregão deverá ser encerrado às 16h (de Brasília) ainda por conta do feriado de ontem.

Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

China amplia presença na África em busca de alimentos, diz banco

A China vai se voltar cada vez mais à África durante a próxima década, na medida em que busca formas de garantir seu abastecimento com alimentos, de acordo com estudo do Standard Bank. Os chineses já têm recorrido à África como fonte de energia e matérias-primas para combustíveis, mas em breve aumentarão sua demanda por commodities alimentares, explicam os analistas de pesquisa Simon Freemantle e Jeremy Stevens.

"A África subsaariana é imensa e seu potencial agrícola amplamente inexplorado vem sendo cada vez mais visto pela China como uma engrenagem numa estratégia de segurança alimentar inclusiva e em desenvolvimento" diz o relatório. Freemantle e Stevens observam que o setor agrícola subdesenvolvido da África dá à China a oportunidade de construir e melhorar laços bilaterais por meio do fornecimento de assistência técnica e desenvolvimento.

Eles acreditam que já está claro que Pequim busca estabelecer relações mais profundas em países com agricultura e terras ricas, politicamente estáveis e que sejam amigáveis à China, como Moçambique, onde os chineses têm feito pesados investimentos em agricultura.

"Por enquanto, a estratégia da China é abertamente o desenvolvimento e, embora o comércio inspire muitos dos projetos de cooperativas agrícolas, os lucros são gerados quase que inteiramente em mercados locais e regionais. A maioria dessas iniciativas vai buscar impulsionar os laços comerciais agrícolas da China com a África, embora algumas, como tem ficado evidente em movimentos na América Latina, posicionarão as empresas chinesas para controlar a fonte externa de produção", afirmaram os analistas no documento.

Os autores avaliam que a China pode oferecer à África o capital e as habilidades de que precisa, mas autoridades têm de garantir que os investimentos sejam propriamente estruturados para preservar a segurança alimentar local e os interesses domésticos.

"Administradas bem, as parcerias com a China podem ser significativas. No entanto, a segurança alimentar doméstica precisa ser colocada em primeiro lugar", afirmam.

Fonte: Canal Rural