Jesus

APOIO NA COMERCIALIZAÇÃO DE SOJA, MILHO, SORGO E TODOS OS PRODUTOS AGRÍCOLAS.

Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



quinta-feira, 15 de maio de 2014

COTAÇÃO

FECHAMENTO EM 15/05/2014

Dólar R$2,2198(0,0125%) 
Mínima R$2,2087
Máxima R$ 2,2257
FECHAMENTO BOLSA DE CHICAGO PARA SOJA:
Mês Pontos Bushel
JUL14 (-16,2)14,68
AGO14 (-16,2) 13,99
SET14(-5,0)12,72
FECHAMENTO BOLSA DE CHICAGO PARA MILHO:
Mês Pontos Bushel
 Jul 14  (-13,0) 4,82
SET14 (-11,2) 4,79
DEZ14(10,2)4,78
FECHAMENTO DOS PREÇOS DE SOJA EM:
L. do Rio Verde: R$ 59,50
Rondonópolis: R$62,00
Alto Garça: R$ 61,00                                                        
Sorriso: R$ 59,60
Itiquira: R$ 61,00    
FECHAMENTO DOS PREÇOS DE MILHO SAFRINHA EM:
L. do Rio Verde: R$17,00
Rondonópolis: R$ 19,00
Alto Garça: R$ 18,00                                                        
Sorriso: R$ 14,00
Itiquira: R$ 17,50

Dólar abre em alta e renova máximas após dados internos


SÃO PAULO - No mercado de câmbio, os indicadores fracos da economia aqui e na Europa pesaram na abertura e já davam força ao dólar. Internamente, além da queda de 0,5% no varejo em março ante fevereiro e de 1,1% em relação a março de 2013, pesou a desaceleração do IGP-10. A inflação de maio subiu 0,13% após alta de 1,19% em abril, segundo informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado anunciado nesta quinta-feira, 15, ficou dentro das projeções dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo AE-Projeções, que esperavam uma taxa de 0,01% a 0,38%, com mediana de 0,29%.
A fraqueza da economia doméstica reforça a perspectiva de interrupção na alta da Selic e isso enfraquece expectativas de entradas de recursos. Mais cedo, o dólar à vista bateu máxima de R$ 2,215 e, há pouco, era cotado a R$ 2,213, com valorização de 0,27%.
No exterior, os destaques anteriores aos dados dos EUA foram os resultados frágeis da produção industrial e da inflação ao consumidor na zona do euro, que aumentam as possibilidades de o Banco Central Europeu adotar medidas de estímulo à economia no seu encontro de junho, como sinalizou o presidente da instituição, Mário Draghi. Isso tira força do euro e das principais divisas de emergentes e ligadas a commodities em relação ao dólar norte-americana nesta manhã.
Nos EUA, a inflação do consumidor de abril ficou em 0,3%, em linha com o esperado. A taxa anual é de 2%, que é a meta de inflação de longo prazo do Federal Reserve. Já o indicador de atividade Empire State explodiu, atingindo 19,01 em maio, comparado a expectativa de 5,0. Esses indicadores reforçaram imediatamente a expectativa de que o Fed poderia ser obrigado a subir juro antes do previsto e mexeram com todos os mercados. As taxas de juros dos Treasuries, que ontem bateram mínimas em seis meses, subiram e bateram máximas, apesar de terem voltado a cair pouco depois. O dólar ganhou força ante todas as moedas.
A Bolsa deve abrir realizando ganhos de ontem, mas a tendência de alta pode ser retomada a qualquer instante, à medida em que houver entrada de dinheiro estrangeiro, como tem ocorrido nos últimos pregões. 
Cristina Canas, da Agência Estado

Soja sem novidades, as cotações oscilaram durante a madrugada entre o positivo e o negativo

Soja sem novidades, as cotações oscilaram  durante a madrugada entre o positivo e o negativo, mas sem se distanciar dos números finais de ontem. Nos últimos pregões o  mercado da oleaginosa tem buscado um direcionamento, conforme afirma o economista da Granoeste Corretora de Cereais, Camilo Motter. De um lado, os fundamentos permanecem sólidos em curto prazo, com estoques apertados nos EUA, cerca de 3,54 milhões de toneladas, e a demanda segue forte, sem sinais de enfraquecimento. 
"Temos uma recomposição da demanda, depois de rumores de cancelamento de compras por parte da China. Os números da nação asiática mostram a demanda firme, com importações de 6,5 milhões de toneladas em abril", explica o economista. 
E as projeções apontam para um volume recorde de importações pelos chineses, que podem alcançar o nível de 7,4 milhões de toneladas em maio, conforme dados da Oil World. Até o final da safra 2013/14, a estimativa de compras é de 70,7 milhões de toneladas, crescimento de 18% em comparação com o mesmo período do ano passado.
Além disso, nesta última quarta-feira, informações divulgadas por agências internacionais relatam que, a maior empresa compradora de soja da China, Shandong Sunrise Group, não irá desfazer seus contratos de comprar, apesar de estar enfrentando grandes prejuízos. A Sunrise responde por 12% das importações da nação asiática, que por sua vez, responde por 60% do comércio global da oleaginosa. 
Entretanto, a expectativa de uma grande safra norte-americano, 98,93 milhões de toneladas, conforme projeção do usda/">USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) e o avanço no plantio, de 5% para 20% até o dia 11 de maio, são fatores negativos aos preços futuros. "E a boa implantação da lavoura é o primeiro passado para se ter uma boa produção", completa Motter. 
Ainda na visão do economista, a promessa de maior oferta no futuro acaba tirando o direcionamento do mercado, apesar da situação apertada entre estoques e demanda nos EUA. A tendência é que o mercado permaneça se comportando dessa forma nos próximos meses e a cada pregão um desses segmentos poderá ser decisivo na formação nos preços no dia, de acordo com Motter. 
Ainda assim, é preciso observar as condições climáticas nos EUA, que podem influenciar no tamanho da safra. Nos últimos três anos, todos os países produtores no mundo registraram problemas em relação ao clima. 
Paralelo a esse cenário, o Goldman Sachs divulgou projeção e manteve uma visão pessimista sobre as perspectivas para os preços das commodities agrícolas. No caso da soja, a previsão é que os preços baixem para US$ 10,50 por bushel, no prazo de seis meses. Já para o milho, a projeção indica cotações de US$ 4,00 por bushel, no mesmo período.
Mercado interno
No mercado interno brasileiro, o volume de negócios ainda é baixo. Apesar do bom ritmo dos embarques do produto em torno de 23 milhões de toneladas esse ano, devido ao bom tempo no litoral do país, os produtores esperam uma melhora nos preços, uma vez que a combinação de preços de Chicago mais o câmbio ainda não é a desejada pelo agricultor, conforme diz o economista.
No Porto de Paranaguá, a saca da oleaginosa é negociada entre R$ 70,00 e R$ 70,50. Já no Oeste do Paraná, o valor do mercado de lote gira em torno de R$ 66,00 até R$ 66,50 pela saca. "Porém, as projeções climáticas para os EUA, embora não se confirmem irão trazer uma ração no mercado e pode gerar oportunidades aos produtores brasileiros, poderemos ter sobressaltos nos preços", acredita Motter.