Jesus

APOIO NA COMERCIALIZAÇÃO DE SOJA, MILHO, SORGO E TODOS OS PRODUTOS AGRÍCOLAS.

Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

AGROPECUÁRIA: "EFEITO CANA" FAZ PREÇOS SUBIREM 14,6% EM 2011 - IEA/SP

O Indice Quadrissemanal de Preços Recebidos pela
Agropecuária Paulista (IqPR), que mede os preços pagos ao produtor rural,
subiu 14,57% na variação acumulada de 2011, segundo o Instituto de Economia
Agrícola (IEA-APTA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento. O índice
geral foi puxado pelo grupo dos produtos de origem vegetal, cujo índice
aumentou 18,31%, devido ao efeito cana-de-açúcar, enquanto o índice de
preços dos produtos de origem animal apresentou variação positiva de 3,45%.
Os preços da cana-de-açúcar, de grande importância na composição dos
indicadores, cresceram 36,42% no ano. Assim, sem considerar a cana, os preços
agropecuários caíram 1,87%, com queda ainda maior nos preços dos produtos
vegetais (-9,01%). "Para uma inflação anual medida pelo Indice de Preços
ao Consumidor Amplo (IPCA), que se estima em torno do teto da meta de 6,5% em
2011, os preços da cana-de-açúcar acabaram determinando variação dos
preços agropecuários paulistas superiores aos índices inflacionários",
dizem os pesquisadores Luis Henrique Perez, Danton Leonel de Camargo Bini, Eder
Pinatti, José Alberto Angelo e José Sidnei Gonçalves. Ou seja, com a
exclusão da cana, "as pressões inflacionárias não tiveram origem no
campo".
O comportamento dos preços da cana-de-açúcar decorre de preços
internacionais ainda mantidos em patamares elevados para o açúcar e a escassez
relativa do álcool combustível no mercado interno, observam os analistas do
IEA. O resultado são preços mais elevados aos consumidores. "Isso permitiu
ao segmento recuperar margens defasadas (valendo-se de sua posição de
oligopólio) ainda que a gestão dos preços da gasolina dentro da estratégia
federal de segurar a inflação acabe levando a que, mesmo nos meses de maior
oferta na bomba dos postos de gasolina, os preços do álcool tivessem se
mantido no limite superior da proporção de economicidade para o consumo (70%
do preço da gasolina)."
Além disso, prosseguem os pesquisadores, "apenas em unidades da
federação com políticas tributárias favoráveis em termos do Imposto de
Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), como o Estado de São Paulo,
são mantidos estímulos consistentes ao álcool combustível, que vem se
tornando um fenômeno praticamente paulista".
Na comparação de dezembro de 2011 com o mesmo mês de 2010, as maiores
altas foram verificadas nos preços do feijão (79,76%); do algodão (66,30%);
do tomate para mesa (44,82%); da cana-de-açúcar (36,42%); do café (32,63%);
do leite C (17,49%); da banana nanica (16,88%); dos ovos (16,50%); do leite B
(14,02%) e do amendoim (6,53%), todos com elevações superiores à inflação
acumulada no período.
"O feijão ganha destaque pela magnitude do aumento, mas deve-se ter em
conta o patamar muito baixo verificado em dezembro de 2010 (R$ 68,36 por saca de
60 kg), abaixo do custo de produção em torno de R$ 90,00 por saca para
padrões médios de produtividade." Os técnicos consideram, porém, que os
preços de dezembro de 2011 (R$ 122,89/saca) não podem ser considerados
exacerbados em face da necessária remuneração adequada do lavrador.
Da mesma forma, apresentaram variação positiva, mas em percentuais
inferiores aos verificados pela inflação do período, os preços do milho
(3,48%) e da carne de frango (3,15%). Na verdade, explicam os analistas, esses
produtos também contribuíram positivamente para o comportamento da inflação,
junto com outros oito produtos que mostraram queda de preços no acumulado dos
últimos doze meses, ou seja: laranja para mesa(-43,03%); batata (-38,28%);
laranja para indústria(-33,04%); arroz(-10,50%); soja (-9,86%); carne suína
(-7,20%); carne bovina (-3,47%) e o trigo (-3,21).
Entre as quedas, chama a atenção o caso das laranjas (mesa e indústria),
que haviam apresentado preços remuneradores durante o ano de 2010 e que, dada
a safra elevada em 2011, mostram preços muito menores, mostram os
pesquisadores. Isto gera "uma realidade preocupante de remuneração dos
citricultores e ao mesmo tempo o limite para a expansão da oferta, tanto no
mercado interno para sucos caseiros como para a exportação de sucos cítricos,
com as agroindústrias processadoras tendo trabalhado no limite de sua
capacidade de moagem".
Mesmo contribuindo com menores impactos inflacionários, a maioria dos
preços agropecuários paulistas apresenta em dezembro de 2011 níveis
satisfatórios de remuneração dos custos de produção, concluem os
pesquisadores do IEA. "E com isso há perspectiva de renda setorial
consistente com a rentabilidade adequada."
As informações partem do Instituto de Economia Agrícola (IEA).


FONTE: Safras e Mercado.

PORTOS: APPA FAZ READEQUAÇÕES E MELHORA OPERAÇÃO EM PARANAGUÁ

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) acaba
de conceder o Certificado de Boas Práticas de Armazenagem para o armazém 3B do
Porto de Paranaguá. O local, utilizado para armazenamento de carga geral,
poderá receber a partir de agora alimentos e derivados.
Antes disso, apenas o Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP) tinha
este certificado e já não comportava receber mais cargas. Para adequar o
espaço de acordo com as normas da ANVISA, a Administração dos Portos de
Paranaguá e Antonina (Appa) fez uma reforma geral no local. A pintura foi
refeita, foi retirada a porosidade do piso, a ventilação do armazém foi
adequada, o telhado reformado, além da limpeza geral e o controle de pragas.
"Antes de realizarmos estas adequações, o armazém ficava mais tempo
ocioso. Agora que podemos receber a carga de contêineres sem restrição, o
armazém fica cheio quase todo o tempo", afirma o diretor empresarial da Appa,
Lourenço Fregonese. Agora, a Appa está atendendo outras exigências da ANVISA
para que o armazém possa receber também medicamentos.
Em dezembro, outro armazém da Appa - este no Corredor de Exportação -
foi reformado para receber cargas a granel de alimentos e matérias primas
utilizadas na indústria de alimentos.

Iluminação - A Appa está fazendo também a manutenção em todo o
sistema de iluminação do Porto de Paranaguá. Foram cerca de R$ 100 mil em
investimentos para recuperar e fazer a manutenção em mais de 1800 pontos de
iluminação ao longo da área do cais e retro-área portuária.

O trabalho está sendo feito pela Seção de Manutenção Elétrica da Appa
com o objetivo de aumentar a segurança nas instalações portuárias. A
primeira fase do projeto foi realizada em dezembro, quando foram recuperadas e
substituídas as instalações ao longo da faixa portuária. Agora, estão sendo
feitos trabalhos no pátio de triagem, para preparar o local para a Safra 2012.


Os trabalhos são desenvolvidos numa altura média de 20 metros e envolve a
substituição de refletores, lâmpadas, reatores, circuitos elétricos, caixas
de comando e proteção elétrica e reparos no sistema de proteção contra
descargas atmosféricas (SPDA). A manutenção corresponde a postes e refletores
no pátio de triagem, pátio de veículos, píer de inflamáveis, terminal de
álcool, centro administrativo e Avenida Portuária. As informações partem da
Assessoria de Comunicação da Administração dos Portos de Paranaguá e
Antonina.


FONTE: Safras e Mercado.