Jesus

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Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



terça-feira, 9 de agosto de 2011

Ministro diz que crise internacional deve afetar pouco preço das commodities agrícolas

O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, disse hoje (9) que, apesar das bolsas de commodities terem registrado queda nos últimos dias, como consequência da crise internacional, os preços de mercado dos alimentos não devem sofrer fortes abalos. Os preços elevados das commodities agrícolas têm sustentado a renda dos produtores brasileiros, que estão aumentando a área plantada mesmo com o câmbio menos vantajoso para as exportações.

“Nos próximos meses poderemos ter a redução no preço de algumas commodities, mas aquelas que são alimentos serão as menos afetadas, porque são as últimas que a população reduz o consumo”, disse Rossi.

Além da crise internacional, a inflação na China, que atingiu o maior patamar dos últimos três anos, com o anúncio feito hoje (9) de alta de 6,5% no índice de preços ao consumidor, representa mais um perigo ao agronegócio brasileiro. A inflação dos alimentos foi ainda mais acentuada, chegando a 14,8% em julho. As duas tendências costumam levar a uma sensível redução do consumo, o que prejudica países exportadores como o Brasil.

Rossi, no entanto, assim como muitos economistas, disse que medidas adotadas pelo governo chinês devem amenizar o problema em pouco tempo. Mesmo assim, disse que ficou “impressionado” com o resultado da inflação chinesa dos alimentos e que sua equipe está acompanhando atentamente as perspectivas internacionais.


Fonte: Agência Brasil

Safra 2011/12: Produção brasileira de grãos deve chegar a 161,5 mi toneladas, diz Conab

A produção de grãos no Brasil deve chegar a 161,5 milhões de toneladas. Os números são do décimo primeiro levantamento realizado pela Conab e divulgado nesta terça-feira (9), em Brasília.

A produção continua batendo recorde, com aumento de 8,2% ou cerca de 12,3 milhões de toneladas a mais que a safra passada, quando chegou a 149,2 milhões de toneladas. Já em relação ao último levantamento, realizado em julho, a produção baixou 0,3% ou o equivalente a 516 mil toneladas. A área cultivada aumentou 4,7%, atingindo 49,6 milhões de hectares, ou seja, 2,2 milhões de ha a mais que em 2009/10, quando chegou a 47,4 milhões de ha.

Soja, milho, algodão, feijão e arroz tiveram ampliação de área e foram os principais responsáveis pelo crescimento da safra, ao lado da boa influência do clima no desenvolvimento das plantas.

Soja – O aumento de área foi de 3,0 %, em relação ao ano passado. Saiu dos 23,47 milhões de hectares para 24,17 milhões de ha, enquanto que a produção cresceu 9,6%, subindo para 75,3 milhões de toneladas. A colheita está encerrada.

Milho – A área total semeada deve atingir 13,69 milhões de hectares, enquanto que a produção chega a 56,34 milhões de toneladas. Já o milho 2ª safra deve ter uma área de 5,86 milhões de hectares, com um aumento de 11,1%, devendo, no entanto, produzir 20,51 milhões de toneladas. A queda de 1,2 milhão de t do “safrinha” em relação ao último levantamento (21,7 milhões t) se deve à ocorrência de geada em fins de junho, prejudicando a lavoura nos estados de SP, PR e MS.

Algodão – O crescimento da área é de 67,5%, chegando a 1,4 milhão de ha. A produção deve ser de 1,95 milhão de toneladas de pluma. Em relação ao último levantamento (2 mi t), há previsão de queda, devido à antecipação do período de estiagem, principalmente na região Centro-Oeste.

Feijão – A área deve crescer 7,5%, chegando a 3,88 milhões de hectares. A produção eleva-se em 12,5% e deve alcançar 3,74 milhões de toneladas. A área da 1ª safra é de 1,42 milhão de hectares, enquanto que a da 2ª safra deve atingir 1,71 milhão de ha. Já o feijão 3ª safra, ainda a colher, a área chega a 749,50 mil ha, com uma produção de 660 mil toneladas.

Arroz – A área elevou-se em 4,1%, devendo chegar a 2,88 milhões de hectares, e a produção aumentou de 17,8%, elevando-se para 13,73 milhões de toneladas.

Trigo – O grão deve perder 3,2% da área, chegando a 2,1 milhões de hectares, enquanto que a produção deve ser de 5,28 milhões de toneladas. A queda na produtividade se deve à ocorrência de geada que atingiu parte da lavoura em estagio vulnerável, nos estados do PR, MS e SP.

A pesquisa em campo foi realizada pelos técnicos, no período de 18 a 22 de julho, quando foram visitados representantes de cooperativas e sindicatos rurais, de órgãos públicos e privados, nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste, além de parte da região Norte.


Fonte: Conab