Jesus

APOIO NA COMERCIALIZAÇÃO DE SOJA, MILHO, SORGO E TODOS OS PRODUTOS AGRÍCOLAS.

Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Grãos: quebra de safra reflete nos preços em MT

Quebra de safra provocada pela estiagem no Sul do Brasil e na Argentina começa a refletir na cotação da soja e do milho. No caso da soja, a reviravolta de preços acompanhou a mudança no calendário. Em dezembro, a saca da oleaginosa estava cotada na média de R$ 36 e passou a ser comercializada a R$ 42 em Mato Grosso, alta de 16,66%. Melhora nos preços volta a puxar a comercialização da commodity, que alcança 53%, de um total de 21 milhões de toneladas.

Desde setembro, quando os preços da soja recuaram no mercado internacional, as vendas antecipadas acompanharam o movimento, arrefecendo, relembra o analista do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), Daniel Latorraca. Em dezembro de 2010, por exemplo, a comercialização antecipada chegava a 62% de toda produção. Então, podemos afirmar com certeza que a quebra de safra na América do Sul irá impactar nos preços, tanto para soja quanto para o milho.

Presidente da Associação de Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja), Carlos Fávaro, acredita que a valorização alcançada até agora deve se manter para esta safra. Nossa recomendação é que os produtores façam a comercialização aos poucos, porque metade da produção já foi negociada a preços satisfatórios.

Mas acrescenta que o setor produtivo mato-grossense precisa de mudanças que garantam a rentabilidade do setor, como por exemplo, a melhoria das condições de transporte. Não podemos ficar contando com os prejuízos de uma seca em outras regiões para termos melhores condições de venda aqui.

Para o milho segunda safra, plantado no Estado imediatamente após a colheita da soja, 47% já foi comercializado, ao preço médio de R$ 17. Fávaro lembra que em outubro do ano passado, a cotação do grão chegou a R$ 20.


Fonte: A Gazeta

Bolsas da Ásia sobem, com cautela por crise da dívida da Europa

As bolsas de valores asiáticas fecharam com ganhos sólidos nesta terça-feira (10), mas preocupações sobre a zona do euro antes de importantes leilões de dívida ofuscaram parte do otimismo sobre as perspectivas econômicas em outras regiões, mantendo os investidores cautelosos sobre assumir posições mais arriscadas.

O índice MSCI que reúne mercados da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão subia 1,71%, puxado pelo setor de recursos naturais depois que a Alcoa, maior produtora de alumínio dos Estados Unidos, deu uma perspectiva positiva para a demanda mundial.

A Alcoa ajudou a impulsionar as ações da Austrália, que fecharam com valorização de 1,14%, e o índice de Tóquio, que encerrou em alta de 0,38%.

Dados mostraram que as exportações e as importações da China cresceram no menor ritmo em mais de dois anos em dezembro, com redução na demanda estrangeira e doméstica.

E, com os problemas da Europa ofuscando os dados positivos dos Estados Unidos, os profissionais do mercado buscavam sinais de como a crise da zona do euro pode afetar o crescimento na Ásia.

Mesmo assim, as ações chinesas subiram neste pregão por esperanças de uma política monetária mais expansionista. O mercado avançou 0,73% em Hong Kong e a bolsa de Taiwan ganhou 1,21%, enquanto o índice referencial de Xangai disparou 2,69%, também por causa de uma recuperação técnica.

O índice de Seul subiu 1,46% e Cingapura avançou 1,06%.


Fonte: Reuters

SOJA: ESTIAGEM NO SUL PODE COMPROMETER SAFRA 2011-2012

Os agricultores brasileiros colheram mais de 75 milhões de
toneladas de soja no ano agrícola 2010-2011, o que representou uma safra
recorde. As condições climáticas favoráveis proporcionaram essa
produtividade, considerada a melhor da história. Por outro lado, segundo o
pesquisador da Embrapa Cerrados, Sebastião Pedro, responsável pelo programa de
soja da Unidade, o cenário de preços e produtividade a serem obtidos pelos
produtores na safra 2011-2012 ainda está indefinido, apesar do aumento da área
plantada e da crescente elevação do nível tecnológico das lavouras de soja
em todo o país.
De acordo com levantamentos publicados em dezembro pela Companhia Nacional
de Abastecimento (Conab) a área plantada de soja na safra 2011-2012 será de
24,350 milhões de hectares - 0,7% (169,2 mil hectares) superior à da safra
2010-2011. E a previsão para a produção de soja na safra 2011-2012 no Brasil
indica um volume de 71,287 milhões de toneladas, que é 5,46% (4,038 milhões
de toneladas) menor que a safra anterior.
Isso deve ocorrer especialmente por conta das condições climáticas
ocasionadas pelo fenômeno "La Niña" que estão afetando algumas das regiões
produtoras de soja mais importantes do Brasil. "Parte das regiões do Rio
Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul e Sudeste de Mato
Grosso enfrenta longas estiagens desde os meses de novembro e dezembro, o que
já está comprometendo o desenvolvimento e a expectativa de produtividade das
lavouras", afirma.
De acordo com o estudioso, ainda não é possível afirmar qual será ao
certo o cenário de preços na colheita da safra 2011-2012. "Mas é prudente
que o produtor se prepare para uma situação mais apertada e se ajuste desde
já. É fundamental que ele fique de olho nas variações dos preços da soja e
na negociação da próxima safra", ressalta o pesquisador. Segundo ele, num
momento de preços elevados os possíveis desarranjos estruturais e de gestão
de cada propriedade puderam ser, em boa parte, compensados por um fluxo maior de
receitas. "Com os preços da soja menores associados aos custos dos insumos
maiores, tais problemas tendem a vir à tona", alerta. As informações partem
da Assessoria de Imprensa da Embrapa Cerrados.


FONTE: Safras e Mercado