Jesus

APOIO NA COMERCIALIZAÇÃO DE SOJA, MILHO, SORGO E TODOS OS PRODUTOS AGRÍCOLAS.

Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



terça-feira, 12 de agosto de 2014

Cotação

FECHAMENTO EM 12/08/2014

Dólar R$2,2774   (-0,0040%

Mínima R$2,2820
Máxima R$ 2,2733
FECHAMENTO BOLSA DE CHICAGO PARA SOJA:

Mês            Pontos        Bushel
AGO14    (-24,6)       13,15
SET14     (-14,0       11,07
Nov14     (-13,2      10,72

FECHAMENTO BOLSA DE CHICAGO PARA MILHO:
Mês            Pontos          Bushel
SET14       (+1,4)                3,58
DEZ14       (+0,2)               3,68
MAr15        (+0,4)              3,81

FECHAMENTO DOS PREÇOS DE SOJA EM:
L. do Rio Verde: R$ 55,00
Rondonópolis: R$60,50
Alto Garça: R$ 60,00                                                        
Sorriso: R$ 56,00
Itiquira: R$ 60,00    

FECHAMENTO DOS PREÇOS DE MILHO SAFRINHA EM:
L. do Rio Verde: R$12,00
Rondonópolis: R$ 15,00
Alto Garça: R$ 14,00                                                        
Sorriso: R$ 10,50
Itiquira: R$ 15,50

USDA aumenta produção e estoques de soja e milho dos EUA

O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgou, no início da tarde desta terça-feira (12), seu novo boletim mensal de de oferta e demanda e os números já impactam significativamente no mercado internacional de grãos. Por volta das 13h40 (horário de Brasília), os principais vencimentos da soja perdiam mais de 20 pontos, enquanto no milho o recuo era de pouco mais de 5 pontos nas posições mais negociados. 
Soja EUA
O USDA manteve os estoques finais de soja da safra 2013/14 em 3,81 milhões de toneladas, número que ficou dentro das expectativas do mercado - de 3,4 a 3,86 milhões de toneladas. Por outro lado, aumentou sua estimativa para as exportações norte-americanas da temporada velha de 44,09 milhões para 44,63 milhões de toneladas. 
Além disso, revisou para baixo também o volume do residual de soja, que caiu de -1,88 milhão de toneladas para -2,56 milhões de t. As importações de soja também foram reduzidas e caíram de 2,31 milhões estimadas em julho para 2,18 milhões de toneladas. 
Já para a safra 2014/15 as mudanças foram mais significativas. A produção foi estimada em 103,85 milhões de toneladas, contra a estimativa anterior de 103,42 milhões de toneladas. As expectativas do mercado variavam de 100,7 milhões a 107,53 milhões de toneladas. A produtividade também apresentou um leve incremento e foi projetada em 51,47 sacas por hectare. As expectativas para o rendimento variavam de 50,45 a 53,3 sacas por hectare e, em julho, foi reportada em 51,25 scs/ha. 
O esmagamento da safra nova foi mantido em 47,76 milhões de toneladas, as exportações em 45,59 milhões e o total residual em 520 mil toneladas. Já as importações de oleaginosa pelos EUA passaram de 408 mil para 410 mil toneladas. As áreas plantada e colhida ficaram em 34,32 milhões e 34,02 milhões de hectares, respectivamente. 
Soja Mundo
A estimativa do USDA para a safra mundial 2013/14 subiu ligeiramente, passando de 283,87 milhões para 283,95 milhões de toneladas. Os estoques finais globais passaram de 67,24 milhões para 67,09 milhões de toneladas. No caso da safra nova, a estimativa para a colheita registrou um leve reajuste e caiu de 304,79 milhões para 304,69 milhões de t. Os estoques finais foram de 85,31 milhões para 85,62 milhões de toneladas. 
A nova safra do Brasil foi mantida em 91 milhões de toneladas e a estimativa para os estoques finais caíram de 24,06 milhões para 23,51 milhões de toneladas. No caso da Argentina, a colheita está prevista em 54 milhões de toneladas e os estoques subiram de 32,16 milhões para 32,23 milhões de toneladas. 
Para a China, o USDA estimou a safra 2014/15 em 12 milhões de toneladas, mesmo número do boletim de julho, as importações em 73 milhões de toneladas e os estoques finais da nação asiática em 13,09 milhões de toneladas. 

Milho EUA
Os estoques finais norte-americanos de milho da safra 2013/14 foram reduzidos pelo USDA de 31,65 milhões para 30,01 milhões de toneladas. O número ficou ligeiramente menor do que o mínimo das expectativas do mercado, que variavam de 30,38 milhões a 34,44 milhões de toneladas. Por outro lado, o departamento aumentou o total de milho utilizado na fabricação de etanol de 128,91 milhões para 130,06 milhões de toneladas. 
As exportações da temporada 2013/14 também foram reajustadas para cima e subiram de 48,26 milhões de toneladas estimadas em julho para 48,77 milhões de toneladas. 
Nos números da safra nova, as revisões mais expressivas foram nos números de produção e produtividade do cereal. A colheia está estimada em 356,43 milhões de toneladas, contra 352,06 milhões do boletim de julho. O rendimento passou de 174,95 para 177,17 sacas por hectare, o que ficou dentro do esperado pelo mercado. Já os estoques finais norte-americanos foram estimados em 45,93 milhões de toneladas, contra as 45,75 milhões do reporte anterior. As projeções dos traders variavam de 45,14 milhões a 55,96 milhões de toneladas. 
Sobre o uso do milho para a produção de etanol, o USDA reduziu sua estimativa de 128,3 milhões para 128,91 milhões de hectares e as exportações subiram de 43,2 milhões para 43,82 milhões de toneladas. As importações, por sua vez, foram mantidas em 760 mil toneladas. 
Milho Mundo
A estimativa do departamento para a produção global de milho da safra 2014/15 subiu expressivamente, passando de 981,12 milhões para 985,39 milhões de toneladas. Já os estoques finais mundiais recuaram de 188,05 milhões para 187,82 milhões de toneladas. Da safra velha, esses números vieram, respectivamente, em 984,37 milhões e 171,09 milhões de toneladas. 
Ainda sobre a nova temporada, o USDA estimou a produção brasileira em 74 milhões de toneladas e os estoques finais do país em 15,75 milhões de toneladas, mesmos números do boletim do mês passado. Para a Argentina, estima-se uma colheita de 26 milhões de toneladas e estoques de 4,540 milhões. 
No caso da China, o departamento aposta em uma safra de 222 milhões de toneladas, estoques finais de 80,36 milhões e importações de 3 milhões de toneladas. 

Mercado aguarda relatórios dos EUA

mercado da soja opera próximo da estabilidade na Bolsa de Chicago. Hoje, o USDA  divulga seu novo boletim de oferta e demanda mensal e a espera pelos números deixa os traders mais na defensiva. 
Além da espera por esses novos dados, o mercado observa ainda o resultado do último boletim do departamento sobre o acompanhamento da temporada 2014/15 nos EUA. De acordo com o boletim, o índice de lavouras de soja em boas ou excelentes condições caiu, na última semana, de 71 para 70%. Ainda assim, apesar do ligeiro recuo, o número segue positivo e registrando uma das melhores classificações para as lavouras nos últimos anos. 
Expectativas para a soja
Para a produção de soja da safra nova dos EUA a média esperada é de 104,05 milhões de toneladas, com as expectativas variando de 100,7 milhões a 107,53 milhões de toneladas. Em julho, o estimado para a colheita americana ficou em 103,42 milhões de toneladas. A produtividade deve ficar entre 50,45 e 53,3 sacas por hectare, com uma média de 51,7 sacas e frente às 51,25 sacas estimadas no relatório de julho do USDA. 
Sobre os estoques finais de soja da safra 2014/15, as expectativas para os números dos EUA variam de 8,41 milhões a 13,39 milhões de toneladas, com uma média de 11,27 milhões de toneladas. No mês passado, os estoques foram reportados em 11,29 milhões de toneladas. 
Já para as reservas mundiais da oleaginosa, as expectativas variam de 84,02 milhões a 88,75 milhões de toneladas. A média é de 85,90 milhões de toneladas, maior do que o número de julho de 85,31 milhões de toneladas. 

MIlho A expectativa é que o órgão reporte um aumento na safra norte-americana para algo entre 355,31 milhões a 375,38 milhões de toneladas de milho. No último relatório, a projeção ficou em 352,06 milhões de toneladas.
A produtividade das lavouras também deve ser revisada para cima e passar de 174,95 sacas por hectare, para número entre 177,8 e 185 sacas por hectare, conforme expectativa de analistas e traders consultados por agências internacionais. As estimativas são decorrentes das condições climáticas favoráveis, que contribuíram para o desenvolvimento da cultura até o momento.
Ainda nesta segunda-feira, o USDA divulgou que 73% das lavouras do cereal apresentam boas ou excelentes condições. Em torno de 20% registram situação regular e 7% condição ruim ou muito ruim, segundo o boletim de acompanhamento de safras do departamento. Cerca de 96% das plantações estão em fase de espigamento, contra 90% na semana anterior. E o percentual de lavouras em estágio de enchimento de grãos subiu de 36% para 54%.