Jesus

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Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



quinta-feira, 14 de julho de 2011

China segue como principal mercado agrícola do Brasil

A soja ainda é item mais importante nas vendas para o país asiático, com 83% de participação.

A receita do produto no primeiro semestre foi de US$ 6 bilhões.

O agronegócio brasileiro está otimista em relação a suas exportações com a China durante este ano e acredita que o ano deve fechar com receita superior a 2010. Isso porque, apesar de ter diminuído em 5% o volume de embarques, por conta dos altos preços das commodities agrícolas no mercado mundial, os negócios com os chineses renderam um incremento na receita brasileira no primeiro semestre do ano superior a 22%. A soja continua sendo o principal objeto de interesse dos chineses e representou mais de 83% do total exportado para o país asiático. Entretanto, a carne de aves obteve o maior aumento em receita (126%) e volume (70%) nesse período.

Nas negociações de commodities agrícolas com a China o complexo soja se mantém como o principal grão embarcado. De janeiro a junho o Brasil exportou US$ 7,6 bilhões para os chineses, alta de 22% ante os US$ 6,2 bilhões do mesmo período de 2010. Já em volume, o resultado de queda de 5,7%. Segundo o assessor técnico da Coordenação Geral de Organização para a Exportação (CGOE), Gastão Giometti, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a queda se deu pela alta dos preços das commodities. "O aumento de preços nas vendas dos produtos do agronegócio brasileiro para a China no primeiro semestre deste ano foi de 30%, e isso retraiu um pouco os volumes", disse.

No primeiro semestre o Brasil enviou 12,3 milhões de toneladas aos chineses. Entretanto, a mesma queda na quantidade geral do País também se refletiu na soja, que havia exportado 12,9 milhões de toneladas em 2010. A renda com a venda de soja para a China rendeu ao Brasil US$ 6 bilhões, ante os US$ 4,7 bilhões de 2010.

Essa movimentação de saída foi notada nos dois principais portos exportadores de soja para a China, os portos de Santos (SP) e Antonina (Appa), no Paraná.

O porto paulista movimentou 79% de toda a soja exportada para a China. "Houve uma diminuição das exportações para a China, que é responsável por 79% da soja escoada nos cinco primeiros meses do ano, abaixo dos 84,4% de igual período de 2010", afirmou a administração do porto.

Em Paranaguá, de janeiro a junho deste ano os embarques da soja somaram 3,82 milhões de toneladas, que representa uma alta de 68% ante os primeiros seis meses do ano passado. "Nossa expectativa para 2011 é que a movimentação de granéis cresça até 15%", disse Airton Vidal Maron, superintendente do porto de Paranaguá e Antonina.

Os estados de Mato Grosso e Goiás ganharam destaque como principais exportadores de grãos para a China. Segundo Bartolomeu Braz, diretor de assuntos institucionais da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), o estado exportou nesse primeiro semestre aproximadamente US$ 650 milhões em soja para os chineses, o que representa um aumento de 30% ante o mesmo período do ano passado. "O mercado deve seguir firme até o final do ano e os preços não devem cair muito, então acredito que podemos ficar com um montante 30% maior", contou Bartolomeu Braz ao DCI.

No Mato Grosso a história não é diferente, os embarques principais do estado são do complexo soja e somaram este ano US$ 1,8 bilhão, alta de 12,5% se comparado a 2010. Entretanto Glauber Silveira, presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho (Aprosoja), acredita que o Brasil começará em breve a ganhar destaque nas exportações de milho para a China. "O mercado chinês tem se ampliado cada vez mais, principalmente em relação ao milho, e acho que o Brasil terá uma representatividade muito importante nesse setor nos próximos anos", finalizou.

Por fim, o representante do ministério afirmou que nenhum embarque de suínos foi realizado para a China nesse primeiro semestre. Entretanto, o incremento na venda de frangos foi de 126% em receita, passando de US$ 78,6 milhões do ano passado para US$ 177 milhões esse ano. Os volumes passaram de 48 mil toneladas, para pouco mais de 83 milhões.


Fonte: DCI São Paulo

Plantio da soja deve atingir recorde

O plantio da próxima safra de soja do Brasil (2011/12) deverá atingir um recorde de 24,92 milhões de hectares, aumento de 764 mil hectares na comparação com a temporada anterior (2010/11), estimou na segunda-feira (11) a consultoria Agência Rural. Se confirmada a previsão, será o quinto ano consecutivo de aumento de área na soja no Brasil, observou a consultoria. "Os bons preços da soja na Bolsa de Chicago, que já garantiram uma antecipação sem precedentes da comercialização da safra brasileira 2011/12, devem ser responsáveis também por mais um recorde, o de área plantada", afirmou a Agência Rural em comunicado.

O Brasil é o segundo produtor e exportador de soja do mundo, atrás dos Estados Unidos.

Com base na intenção de plantio estimada pela consultoria e na tendência de produtividade, a produção brasileira de soja poderia atingir 73,4 milhões de toneladas.

Esse volume ficaria abaixo das 75 milhões de toneladas da última safra, quando as lavouras contaram com um clima próximo do ideal. O Brasil registrou na última safra uma produtividade recorde, superior a 3.100 kg por hectare, segundo a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento). No caso de a produtividade recorde se repetir em 11/12, o Brasil poderia ter a maior safra da história novamente.

Mato Grosso lidera aumento de área - O maior incremento absoluto na área acontecerá em Mato Grosso, com 292 mil hectares a mais (alta de 4,6 por cento). "A região do Estado que mais avança é o leste, onde a cultura da soja é relativamente recente. O grão só não ganha mais terreno por conta de questões ambientais", ponderou a consultoria.

Outra fronteira que deve ter incremento expressivo de área é o Maranhão, cujo avanço é estimado em 152 mil hectares (alta de 29,3 por cento).

Em seguida, aparecem a Bahia, com aumento de 86 mil hectares (alta de 8,2 por cento), e o Tocantins, com 45 mil (crescimento de 11,3 por cento), de acordo com a Agência Rural.

No Piauí, o aumento de área será mais modesto, de 37 mil hectares (alta de 9,8 por cento), um crescimento limitado pelo maior interesse dos produtores em plantar mais milho para abastecer o Nordeste, avaliou a consultoria.

"A intenção de plantar mais milho, aliás, também é responsável pela expectativa de estabilidade na área plantada com soja nas regiões Sul e Sudeste do país", destacou a Agência Rural.

Para Goiás e Mato Grosso do Sul (Centro-Oeste), a expectativa também é de aumento na área da oleaginosa, com incremento de 76 mil hectares para os goianos (+2,9%) e de 40 mil hectares para os sul-mato-grossenses.


Fonte: Correio do Estado