Após sucessivas quedas, os grãos voltaram a fechar o dia em alta na Bolsa de Chicago. Uma quarta-feira mais tranquila no mercado financeiro e os movimentos técnicos trouxeram um novo fôlego aos preços e aliviou a pressão nos mercados da soja, do milho e do trigo.
Os analistas ainda afirmam que o mercado segue sobrevendido. As altas, portanto, são limitadas pelas incertezas e pela fragilidade da economia global. Nas últimas sessões, os futuros da oleaginosa perderam cerca de US$ 3 por bushel.
Porém, hoje os preços mantiveram-se durante todo o pregão do lado positivo da tabela refletindo um dia mais confiante no cenário macroeconômico,com as bolsas de valores, o petróleo e os metais em alta frente a desvalorização do dólar.
Outro freio para as altas foi a evolução da colheita da safra norte-americana. A entrada de uma produção que já é tida como maior do que as projeções pessimistas começa a pesar sobre o mercado e limitar avanços mais significativos.
Nesta quarta-feira, a consultoria norte-americana reportou um incremento em sua projeção para a safra de soja dos Estados Unidos de 83,31 para 84,02 milhões de toneladas. A produtividade também teve um aumento. Nesse caso, de 43,41 para 43,72 sacas por hectare.
Milho e trigo - Já o mercado do milho teve altas bem mais expressivas e encerrou o dia com avanços de mais de 17 pontos nos principais vencimentos. Os principais motivos para a subida das cotações foram o melhor desempenho do mercado financeiro, a desvalorização da moeda norte-americana e os ganhos registrados pela soja e principalmente pelo trigo.
O grão fechou a quarta-feira subindo quase 20 pontos na Bolsa de Chicago, refletindo também uma recuperação técnica e os mesmos fatores positivos dos fatores externos.
Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes