Jesus

APOIO NA COMERCIALIZAÇÃO DE SOJA, MILHO, SORGO E TODOS OS PRODUTOS AGRÍCOLAS.

Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Cotação

FECHAMENTO EM 03/09/2014

Dólar R$2,2357(-0,1920%) 

Mínima R$2,2302
Máxima R$ 2,2357
FECHAMENTO BOLSA DE CHICAGO PARA SOJA:

Mês            Pontos        Bushel
SET14     (-17,2)         10,80
Nov14     (-12,0        10,20
Jan15      (-11,0)          10,28

FECHAMENTO BOLSA DE CHICAGO PARA MILHO:
Mês            Pontos          Bushel
SET14      (-13,4)                3,42
DEZ14       (-10,4)               3,53
MAR15 (-10,4)          3,66

FECHAMENTO DOS PREÇOS DE SOJA EM:
L. do Rio Verde: R$ 54,00
Rondonópolis: R$58,00
Alto Garça: R$ 57,00                                                        
Sorriso: R$ 54,00
Itiquira: R$ 57,50    

FECHAMENTO DOS PREÇOS DE MILHO SAFRINHA EM:
L. do Rio Verde: R$12,00
Rondonópolis: R$ 15,00
Alto Garça: R$ 14,00                                                        
Sorriso: R$ 10,50
Itiquira: R$ 15,00

Condições de colheita Fim de agosto.


por: Marc Schober 
Geada continua a ser a grande ameaça definitiva para as culturas de milho e soja, cujas condições de permanecer em máximos de 20 anos. Agricultores no show Farm Progress observou excelentes condições de crescimento apresentar nesta temporada agrícola, mas alguns não eram tão confiante nas previsões de produção recorde como o USDA.
Muitos agricultores aumentou a preocupação sobre o interior de seus lotes, como vistas de avião e aviões não tripulados têm mostrado pontos de conflito que não são visíveis a partir da estrada. Outros estavam preocupados com a Síndrome da Morte Súbita soja (SDS), que é comum quando as temperaturas estão abaixo da média como têm sido ao longo deste ano.
Condições de milho foi estimada pelo USDA em 74% no "bom" ou condição de "Excelente", um aumento de 1% em relação a semana passada e um aumento de 8% no ano passado. 19% foi considerado "Fair", uma diminuição de 1% desde a semana passada, enquanto apenas 7% foi considerada "pobre" ou "muito pobre." Dos estados Corn Belt, Illinois tinha mais milho classificado como "excelente" em 30%, seguido por Iowa e Indiana com 25% e 22%, respectivamente.
Milho doughing foi relatado em 90%, um aumento de 7% em relação a semana passada e 1% acima da média de cinco anos. Milho dentado foi relatado em 53%, um aumento de 18% em relação à semana anterior, mas 6% abaixo da média de cinco anos. Milho maduro foi estimada pelo USDA, pela primeira vez esta semana. 8% do milho foi considerada madura, 4% à frente desta época do ano passado, mas 8% abaixo da média de cinco anos. Dos cinco maiores estados produtores de milho, Indiana e Nebraska informou o milho mais maduro ambos com 8%, Minnesota era o mínimo com 0% madura.
Condições de soja foram relatados como 72% da safra de "bom" ou "excelente" estado de conservação, um aumento de 2% em relação a semana passada e um aumento de 18% desde o ano passado. 22% foi relatada na condição de "Fair", uma diminuição de 1% desde a semana passada, enquanto apenas 6% foi relatada como "Ruim" ou "Péssimo".Dos cinco maiores estados produtores de soja, Illinois e Iowa teve o maior safra classificado como "excelente", ambos com 23%.
Soja em frutos foram relatados em 95%, um aumento de 5% desde a semana passada e mesmo com a média de cinco anos. Nebraska teve a maioria de soja pods de ajuste de 95% e Minnesota teve a menor em 92%. O USDA informou soja caindo folhas, pela primeira vez esta semana. 5% da safra de soja dos EUA foi relatado no estádio de folha cair, 2% à frente desta época do ano passado, mas 2% abaixo da média de cinco anos. Dos cinco maiores estados produtores de soja, Indiana teve a maioria de soja soltando folhas com 10%, tanto Iowa e Minnesota relataram 0%.
Condições de trigo de primavera foram estimados com 63% da safra de "bom" ou condição de "Excelente", uma redução de 3% em relação a semana passada, e uma queda de 7% do ano passado. 29% foi relatada na condição de "Fair", um aumento de 1% em relação a semana passada, enquanto apenas 8% foram classificados como "pobres" ou "muito pobre." Colheita de trigo da primavera foi relatado em 38% completo, um aumento de 11% em relação à semana anterior, mas 27% abaixo da média de cinco anos.
Futuros de setembro para o milho fechou a semana em 3,55 dólares por bushel, uma queda de 1,4% da semana passada. Soja agosto terminou a semana em 10,97 dólares, uma queda de 2,5% em relação a semana passada. Setembro do trigo encerrou a semana em $ 5,43, um aumento de 0,2% em relação a semana passada. Os preços do milho ano-a-ano caíram 28,7%, a soja caíram 23,6%, eo trigo caiu 14,6%.

El Niño vai dosar renda no campo


O clima deve ser um aliado dos agricultores do Centro-Oeste e Sul brasileiros em 2014/15. Após três temporadas consecutivas de neutralidade — que resultaram em secas localizadas—, os meteorologistas confirmam a ocorrência do fenômeno El Niño e, consequentemente, sua promessa de chuvas suficientes para a safra de verão. Mesmo com fraca intensidade, o evento favorece a produtividade. Por outro lado, antes mesmo do plantio da soja e do milho, essa tendência amplia a pressão sobre as cotações das commodities agrícolas.

A soja (a R$ 57 por saca no Paraná) vale 10% menos que nesta época do ano passado. O milho (R$ 18,5/sc) perdeu 20% do valor durante a safra de inverno. Quem vende feijão de cor (R$ 50/sc) ou preto (R$ 90/sc) recebe 60% e 35% a menos que em setembro de 2013, respectivamente.

Os efeitos do El Niño, confirmado pelo aquecimento das águas do Oceano Pacífico, vão começar a ser notados a partir de meados deste mês, aponta o meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) Luiz Renato Lazinski. “Essa condição deve se manter até o final da safra de verão”, pontua.

No Sul do país e em parte do Centro-Oeste (Mato Grosso e Mato Grosso do Sul), a previsão é de “chuvas mais abundantes e acima da média”, indica Lazinski. Nos estados de Minas Gerais e São Paulo, que estão em uma região de transição, deve haver maior irregularidade. O contraste deverá ocorrer na região do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia – o MaToPiBa. “Lá as chuvas podem ficar abaixo da média histórica”, detalha.

A última manifestação do evento foi em 2009/10, com uma intensidade maior que a atual, salienta a agrometeorologista do Instituto Agronômico do Paraná (Ia­­par), Angela Beatriz Costa. “Não deve haver risco para a a safra de inverno, que já está na reta final”, complementa.

Produtor adia vendas e busca produtividade

A chuva favorece cultivos como a soja, reforçando a perspectiva de safra cheia no Brasil e na Argentinta. Com o aumento na oferta global do grão — ante previsão de colheita acima de 100 milhões de toneladas nos Estados Unidos — a pressão sobre os preços tem força dupla. Ante esse cenário, as cotações do produto caíram mais de 20% na Bolsa de Chicago, a US$ 11 por bushel.

No campo, os produtores assimilam a previsão de baixa, e buscam estratégias para tentar minimizar uma queda na renda bruta. Em Corbélia (Oeste do Paraná), o produtor Marcos Forte pretende iniciar o plantio dos 1,3 mil hectares de soja logo após o fim do vazio sanitário (15/09). Ele reduziu as vendas antecipadas e busca um salto produtivo. “A saída é investir mais no solo para tentar elevar a produtividade, mesmo que seja necessário gastar mais”, revela.

Em Canarana (Leste de Mato Grosso), o agricultor Edson Fosh adota tom cauteloso. Ele pretende ampliar em 7% a área de soja, para 214 hectares, com custos iguais ao da última safra. A estratégia foi reduzir a comercialização antecipada. “No ano passado os compradores vinham nos procurar pedindo produto. Vendi a R$ 55 por saca [60 quilos] na época, mas hoje estão oferecendo R$ 43 [na venda antecipada]”, reclama, na expectativa de preços melhores.

Para o analista da Agrin­vest, Marcos Araújo, as previsões climáticas terão um peso importante nas estratégias de comercialização. “O mercado opera com expectativa. Se surgir alguma perspectiva de problema climático, os preços podem mudar.” Ele avalia que ainda é possível obter renda positiva com a oleaginosa. “O produtor precisa aproveitar esses momentos, pois se a previsão não se confirmar ele vai acabar perdendo a oportunidade”, comenta.

Modoki

Meteorologistas não descartam reviravolta

Diante de dados contraditórios, alguns meteorologistas dizem que neste ano deve haver El Niño Modoki, ou El Niño falso. Essa avaliação surge porque as águas do Oceano Pacífico com temperatura acima do normal concentram-se ora na parte leste, ora na parte central do oceano, explica o agrometeorologista da Somar Meteorologia Marco Antonio dos Santos.

Ele argumenta que isso pode resultar em irregularidade na distribuição das chuvas até meados de outubro, sobretudo no Centro-Oeste do país. “Em Mato Grosso os produtores que gostam de plantar logo no fim do vazio sanitário [15/09] podem ter de esperar um pouco mais, devido à falta de chuvas”, indica.

A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja) orienta que a janela ideal de plantio é no mês de outubro, mas a entidade prevê que, ainda assim, muitos produtores vão iniciar a semeadura já em setembro. A antecipação visa reduzir o impacto da ferrugem asiática, que ganha força a partir de janeiro, e reduzir a necessidade de aplicação de fungicidas.

Clima bom para inverno brasileiro e verão americano

No curto prazo, a possibilidade de ocorrência do El Niño não deve afetar nem a colheita da safra norte-americana e nem os cultivos de inverno do Brasil. No Hemisfério Norte, a tendência é de que o clima continue favorável, aponta o agrometeorologista da Somar Meteorologia, Marco Antonio dos Santos. “Vai chover bem nos próximos 15 dias nos Estados Unidos, mas em um volume que não vai atrapalhar o início da colheita.”

No Paraná, havia risco de ocorrência de geadas na semana passada, mas a possibilidade de ocorrência do fenômeno caiu substancialmente, indica a agrometeorologista do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), Ângela Beatriz Costa. “Até 20 de setembro ainda é inverno, mas o risco de geadas é bem menor”, aponta