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sexta-feira, 27 de maio de 2011

Fluxo e cenário externo pressionam dólar para baixo

O real está subindo mais fortemente, acompanhando de perto a trajetória da moeda americana no exterior. O analista de câmbio da BGC Liquidez Corretora, Mario Paiva, explica que, nesta sexta-feira, há uma série de fatores conspirando a favor da queda do dólar.

Por volta das 12h30, o dólar comercial recuava 0,86%, cotado a R$ 1,601 na compra e a R$ 1,603 na venda.

No mercado futuro, o contrato de junho negociado na BMFBovespa declinava 0,92%, a R$ 1,602.

Ontem, o dólar comercial fechou com baixa de 0,73%, maior perda diária em duas semanas, a R$ 1,617 na venda.

"O fluxo de recursos ao país permanece alto, porque as captações privadas no exterior estão aquecidas e a perspectiva do investidor estrangeiro para a economia brasileira é positiva. Isso pode ser comprovada pela forte posição vendida (que ganha com a queda do dólar) dos não residentes na BMF, de US$ 18,78 bilhões, considerando os mercados futuro de dólar e de cupom cambial (DDI)", explica Paiva.

Além disso, as bolsas de valores têm uma jornada positiva, assim como as commodities, o que favorece a apreciação do real. O analista lembra ainda que há um excesso de dólares no mundo, por conta do programa de compra de bônus de US$ 600 bilhões do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), o chamado "quantitative easing" 2 (QE2), que deve se encerrar ao fim do próximo mês. "O Fed inundou o mercado com dólares para superar a crise "subprime" e esse dinheiro está circulando", afirma.

Outra razão para a perda de valor do dólar, não apenas no mercado interno, mas no mundo todo, é a continuidade da trajetória de queda da taxa de retorno (yield) dos títulos de 10 anos da dívida americana. O movimento demonstra a desconfiança dos investidores com relação à economia global.

Por fim, dados econômicos divulgados pela manhã nos Estados Unidos vieram piores do que o esperado, o que também pressiona a divisa americana para baixo. O gasto do consumidor americano subiu 0,4% em abril, menos que o previsto por analistas. A renda registrou elevação da mesma ordem no período, conforme levantamento do Departamento de Comércio dos Estados Unidos. Em março, após revisão, o gasto tinha avançado 0,5% e a renda, 0,4%.

Além disso, as vendas pendentes de casas nos Estados Unidos caíram em abril, após dois meses de crescimento. O indicador que mensura essas vendas declinou 11,6% de março para abril, indo de 92,6 para 81,9. O dado reflete contratos assinados, mas não fechados, o que geralmente ocorre dentro de um ou dois meses após a firma, explicou a Associação Nacional de Corretores de Imóveis (NAR, na sigla em inglês) do país.

Segundo o analista de câmbio, a tendência para a moeda americana permanece sendo de baixa, com picos de alta em momentos de maior aversão ao risco.

No câmbio externo, o Dollar Index, que mede o desempenho da divisa americana ante uma cesta de seis divisas rivais, cedia 0,75%, aos 74,98 pontos.

O euro tem uma jornada positiva ante o dólar, apesar da crise das dívidas soberanas enfrentada por países da zona do euro. Há pouco, a moeda subia 0,88% ante o dólar, a US$ 1,425.

No mercado de commodities, o índice CRB avançava 0,73%, aos 345,87 pontos.

Nas bolsas de valores, os principais índices americanos observam alta de cerca de 0,5%, instantes atrás, enquanto no mercado interno o Índice Bovespa subia 0,43%, aos 64.373 pontos.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/economia/mat/2011/05/27/fluxo-cenario-externo-pressionam-dolar-para-baixo-924549257.asp#ixzz1NZo1Cyib


Fonte: Valor Online

Soja: Sentindo volatilidade, mercado opera sem direção

Na próxima segunda-feira (30), comemora-se nos Estados Unidos o feriado do Memorial Day. Diante desse final de semana prolongado, os investidores já adotam uma posição mais cautelosa e operam na defensiva. Com isso, os preços da soja na Bolsa de Chicago registram uma leve queda na abertura do pregão diurno desta sexta-feira e em seguida passaram para o lado positivo da tabela.

A forte alta registrada ontem, por conta do clima adverso e do atraso do plantio nos Estados Unidos, não se sustentou e o mercado acabou recuando. Nem mesmo a chegada de mais uma massa de instabilidade no cinturão de produção foi suficiente para impulsionar os preços.

Além disso, em alguns pontos do país, o tempo um pouco mais seco e as temperaturas um tantinho mais elevadas podem contribuir com o processo do plantio do milho, que tem que ser finalizado em uma semana.

Essa volatilidade e leve pressão nos preços atinge a soja e o milho. O trigo parece resistir e opera em leve alta. O clima seco na Europa ainda prejudica as lavouras e dá uma leve sustentação ao mercado.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes