A terça-feira mostra forte recuperação para as commodities agrícolas. Na Bolsa de Chicago, os grãos fecharam o pregão noturno de hoje com expressiva alta encontrando sustentação principalmente no clima dos Estados Unidos.
A preocupação vem com as áreas na região noroeste do Corn Belt - um dos principais pólos produtores norte-americanos - e com as lavouras próximas às margens do rio Missouri.
Ontem, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgou seu relatório de acompanhamento de safra apontando que o plantio da soja chegou a 94%, e que 75% das lavouras de milho estão em boas ou excelentes condições.
Entretanto, uma notícia divulgada ontem pelo Notícias Agrícolas mostra que embora os números mostrem que a safra está indo muito bem, os agricultores dizem que não é exatamente isso que acontece.
Em algumas regiões, por conta do excesso de chuvas no início da primavera norte-americana, os produtores tiveram que replantar uma grande parte da área. Agora, depois de outro forte período de 10 dias de fortes chuvas, o processo poderá ter que ser feito novamente.
Além disso, há ainda a previsão de que as temperaturas acima do normal podem se mover do norte para o sul das Grandes Planícies e também para o Meio -Oeste dos Estados Unidos em meados da semana que vem. Essas altas temperaturas poderiam comprometer o bom desenvolvimento das lavouras.
Nesta terça-feira, além dos fundamentos positivos, os fatores externos também contribuem com as altas. O petróleo já ensaia uma recuperação e o euro volta a ganhar terreno frente ao dólar.
Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes
Jesus
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Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.
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terça-feira, 21 de junho de 2011
Em Chicago, grãos se recuperam e operam com alta firme
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Milho enfrenta variação de preços no mercado internacional
Analistas de mercado esperam maior variação de preços do milho no mercado internacional. Só na última semana, a cotação do grão teve queda de 11% na bolsa de Chicago, Estados Unidos. Os especialistas descartam, pelo menos por enquanto, relação com a possível queda dos subsídios ao etanol de milho norte-americano.
Há 10 dias, o milho negociado na bolsa de Chicago atingiu a maior cotação da história. Chegou a US$ 7,99 por Bushel. Mas o preço começou a cair. Segundo analistas, a expectativa de aumento na produtividade das lavouras americanas e as vendas por parte de fundos de investimentos ajudaram a empurrar as cotações para baixo.
Essa questão da queda dos subsídios nos Estados Unidos ainda não impactou nos preços. Quanto mais próximo, a possível decisão vai ter forte impacto disse Sebastião Gulla, analista de mercado.
O economista Flávio Oliveira e o analista de mercado agrícola, Anderson Nascimento, concordam. Como ainda não houve uma aprovação definitiva do fim dos subsídios ao etanol americano, o mercado ainda não foi influenciado por isso. A perspectiva para as próximas semanas é de variação ainda maior nas cotações do milho na CBOT. Especialistas acreditam que a incerteza deve permanecer pelo menos até o fim do mês.
A tendência é ficar volátil junto ao movimento de dólar, petróleo e euro até que tenha uma colocação no dia 30 deste mês, quando o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) soltar o relatório trimestral que define os números da safra nova americana de milho e níveis de produtividade acompanhando o clima. Até lá, o mercado fica ligado ao macro, e a volatilidade é grande disse Flávio Oliveira.
Para o analista de mercado agrícola, Anderson Nascimento, a volatilidade vai estar muito presente. Segundo ele, podemos ter preços melhores, como piores.
Fonte: Canal do Produtor
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