Jesus

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Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



quinta-feira, 13 de junho de 2013

Soja cai em Chicago, com liquidação de fundos e USDA

Nesta quinta-feira (13), a soja opera em queda na Bolsa de Chicago. O mercado dá continuidade ao movimento de baixa iniciado ontem, quando os preços recuaram frente as perdas dos vizinhos milho e trigo e aos números sem surpresas trazidos pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) em seu relatório mensal de oferta e demanda. 
Além disso, como explicou o analista de mercado Glauco Monte, da FCStone, o mercado ainda registra um movimento de liquidação técnica por parte dos fundos depois das intensas altas registradas pela oleaginosa nos últimos dias. Paralelamente, o mercado também continua o movimento de rolagem de posições por parte dos fundos, o que favorece o recuo dos preços nesta quinta. 
"É uma continuação do reflexo dos números do USDA, e também uma liquidação técnica porque o mercado subiu forte nas últimas semanas e após a divulgação desse número sem grandes alterações, também tem uma questão mais técnicas", explicou Monte. 
Às 11h50 (horário de Brasília), o vencimento julho perdia 23,50 pontos, valendo US$ 15,17 por bushel.  As demais posições caíam entre 13,50 e 17,25 pontos. Para o milho e o trigo, as perdas eram mais amenas, de pouco mais de 5 pontos nos contratos mais negociados. 
Sobre os últimos dados do departamento norte-americano, o analista afirma que um dos pontos em destaque foi o volume estimado para os estoques, o qual é maior do que o registrado nos últimos anos, principalmente no caso do milho, com mais de 50 milhões de toneladas. Para a soja, o estimado pelo USDA é de pouco mais de 7 milhões de toneladas. 
No entanto, Monte segue afirmando que, no curto prazo, no chamado mercado "spot", os preços se mantêm sustentados na falta de soja, principalmente nos Estados Unidos. O mercado interno norte-americano está bastante aquecido, o pouco produto ainda disponível vem sendo altamente disputado entre as esmagadoras locais e a demanda para importação e, até que se faça efetiva a entrada da nova safra dos EUA, esse problema não deverá ser solucionado, cenário que dá sustentação às cotações na CBOT.  

Soja segue em baixa na manhã desta quinta-feira

Os contratos futuros da soja dão continuidade às quedas na Bolsa de Chicago nesta quinta-feira (13). Ontem, o mercado absorveu os números pouco alterados divulgados no relatório mensal de oferta e demanda pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) e fecharam o dia também do lado negativo da tabela. 
Segundo o analista de mercado Flávio França, o boletim foi neutro para os preços da soja, já que não trouxe nenhuma grande alteração nos números principalmente de estoques e produção nos Estados Unidos. 
No entanto, o consultor de mercado Liones Severo, do SIMConsult, afirma que esse foi um relatório altista para o mercado da soja no longo prazo em Chicago, haja vista que o que chegará com a nova temporada norte-americana não será suficiente para recompor os estoques e a demanda deverá continuar crescendo.
O consultor explica que a produção norte-americana estimada em 92 milhões de toneladas, se confirmada, será insuficiente para recompor os estoques em níveis adequados. O próprio USDA indicou estoques finais para a safra 2013/14 de pouco mais de 7 milhões de toneladas que, segundo Severo,não cria uma situação confortável, até mesmo porque o desenvolvimento da safra ainda está em andamento e corre riscos caso o clima não se confirme favorável.
Além disso, para a temporada comercial 2013/14, o departamento norte-americano estimou ainda um aumento de 10 milhões de toneladas nas importações de soja da China, que poderiam chegar à 59 milhões de toneladas.