Jesus

APOIO NA COMERCIALIZAÇÃO DE SOJA, MILHO, SORGO E TODOS OS PRODUTOS AGRÍCOLAS.

Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



segunda-feira, 27 de agosto de 2012

MERCADO: SOJA FECHA COM POUCAS ALTERAÇÕES E POUCOS NEGÓCIOS

O mercado brasileiro de soja teve mais um dia lento, com
negócios de pequeno volume se restringindo ao Rio Grande do Sul. Nas demais
praças, foram apenas preços nominais, sem movimentações. As pontas
vendedoras e compradoras ficaram bastante retraídas, com uma presença pouco
ativa no mercado.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos se manteve em R$ 83,00. Na região
das Missões, o preço da saca ficou em R$ 82,50. No porto de Rio Grande, os
preços subiram para R$ 85.
Em Cascavel, no Paraná, o preço ficou em R$ 83,00 por saca, contra R$
84,00 de sexta. No porto de Paranaguá (PR), foi indicado preço de R$ 88,00 por
saca, contra R$ 89,50 da sexta. Em Rondonópolis (MT), o preço caiu para R$
77,00. Em Dourados (MS), a saca fechou em R$ 82,00, contra R$ 83,00 de sexta.

Chicago

Os preços da soja encerraram em queda nesta segunda-feira, na Bolsa de
Mercadorias de Chicago (CBOT). Sem novidades no campo fundamental que desse
suporte para os preços, investidores realizaram lucros ao longo de todo o dia.
As chuvas nos EUA também devem favorecer o desenvolvimento da safra, embora
tardio, o que também pressionou as cotações.
As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 17,407
milhões de bushels na semana encerrada no dia 23 de agosto, conforme relatório
semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
Na semana anterior, as inspeções haviam atingido 21,558 milhões de bushels
(número revisado). No ano passado, em igual período, o total foi de 8,442
milhões de bushels. No acumulado do ano-safra, iniciado em 1 de setembro, as
inspeções estão em 1,350,207 bilhão de bushels, contra 1,481 bilhão de
bushels no acumulado do ano-safra anterior.
Os contratos da soja em grão com vencimento em setembro fecharam com baixa
de 7,75 centavos de dólar a US$ 17,29 3/4 por bushel. A posição novembro
teve perda de 12,75 centavos de dólar, encerrando a US$ 17,18 3/4 por bushel.
Nos subprodutos, a posição setembro do farelo teve preço de US$ 531,80
por tonelada, com baixa de US$ 1,60. Os contratos do óleo com vencimento em
setembro fecharam a 55,91 centavos de dólar por libra-peso, perda de 0,33
centavo frente ao fechamento anterior.

Câmbio

O dólar comercial encerrou as negociações de hoje com ganho de 0,24%,
cotado a R$ 2,0280 na compra e a R$ 2,0300 na venda. Na quinta-feira, a divisa
havia encerrado estável, cotada a R$ 2,0250.
A moeda norte-americana seguiu o desempenho que teve contra outras divisas
hoje no mercado brasileiro de câmbio. Investidores aguardam novas medidas de
incentivo a economia por parte de alguns bancos centrais e especialmente do Fed.


Fonte: Safras e Mercado.

Soja fecha com recuo de dois dígitos após liquidação de fundos

Nesta segunda-feira (27), depois de uma sessão de bastante volatilidade, os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam o dia no vermelho. Os preços recuaram pressionados por mais um movimento de realização de lucros e terminaram a sessão com baixas de dois dígitos.

O mercado internacional parece ter tirado uma "pausa para respirar" após as intensas altas das últimas semanas e até mesmo desta segunda, quando no início do dia as cotações subiram mais de 15 pontos e o vencimento novembro/12 bateu uma nova máxima histórica de US$ 17,60 por bushel.

"A baixa dessa sessão é saudável e deve ser vista como oportunidade de compra para o médio prazo", disse Pedro Dejneka, analista de mercado da PHDerivativos, direto de Chicago.

Além disso, a correção dos preços, de acordo com Dejneka, acontece por conta de um baixo volume de operações que acabou fazendo com o mercado não fosse capaz de sustentar seus ganhos. "Os mercados não sobem em linha reta. As baixas ainda serão compradas, mas o mercado precisa respirar depois das altas de 11% das últimas três semanas no contrato novembro".

Paralelamente a esse movimento de liquidação por parte dos fundos - que assumem uma posição cada vez maior no mercado -, outro fator que pressionou as cotações em Chicago foi o recuo dos prêmios no mercado interno norte-americano.

Temendo a proximidade da tempestade tropical Isaac e os estragos que poderia causar, alguns armazéns no estado de Louisiana, ou próximos do Golfo, nos EUA, estariam paralisando suas atividades por alguns dias e isso teria pesado sobre o mercado interno, provocando uma baixa nos prêmios e refletindo nos preços na CBOT.

"Por medidas de segurança, essas empresas fecham as portas e assim se fica com menos armazéns para alocar a soja e o milho que vão começar a ser colhidos nos EUA, e isso acabou pressionando os prêmios de físico, e por consequência pressionou os preços em Chicago", disse Vinícius Ito, analista de mercado da Jefferies Bache, de Nova York.

Para Ito, o recuo da soja nesta segunda-feira foi pontual, haja visto que o cenário fundamental ainda é bastante positivo para a oleaginosa. O principal foco dos investidores continua sendo a delicada situação da oferta mundial de soja. As perspectivas sobre a disponibilidade da oleaginosa é de um potencial limitado e isso mantém o mercado sustentado, principalmente frente a uma demanda bastante aquecida.

Segundo o analista, os altos preços da soja ainda não estão sendo capazes de provocar um racionamento da demanda e, por isso, devem continuar subindo. Os valores historicamente altos não estão contendo a procura pela commodity nem no mercado externo, quanto no interno. Sobre os embarques de soja dos Estados Unidos, Ito explica que, no acumulado do ano, os EUA já embarcaram 100% das estimativas do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) para este ano.

"Até a próxima semana, vai sair mais um número de exportação referente a safra velha (2011/12) que deveria ultrapassar, em termo de embarque, o USDA. E o USDA será forçado a aumentar suas estimativas para exportação da safra velha, reduzindo ainda mais os estoques de passagem e, portanto, os estoques gerais nos Estados Unidos", diz.

Na esteira da soja, o milho e o trigo também fecharam em queda nesta segunda-feira na Bolsa de Chicago. Os grãos também realizaram lucros e, segundo analistas, no caso do milho, o desempenho ruim dos embarques semanais e das baixas nos mercados vizinhos.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes