Jesus

APOIO NA COMERCIALIZAÇÃO DE SOJA, MILHO, SORGO E TODOS OS PRODUTOS AGRÍCOLAS.

Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



sexta-feira, 20 de maio de 2011

Soja: Mercado volta a focar clima adverso nos EUA e opera em alta

A soja está sendo marcada pela volatilidade na Bolsa de Chicago nesta sexta-feira. Depois de encerrar o pregão noturno no vermelho e estender as leves perdas para o início da sessão diurna, os preços passaram a operar no campo positivo.

Sem novidades nos campos fundamentais, há duas frentes atuando sobre o mercado. De um lado, os movimentos de realização de lucros pressionam as cotações depois das fortes altas - de quase 40 pontos - registradas na última quarta-feira. Na outra ponta, as adversidades climáticas nos Estados Unidos só favorecem os temores sobre um futuro preocupante para a produção de grãos norte-americana, o que acaba atuando como fatores de sustentação para as cotações.

Previsões apontam que o cinturão de produção norte-americano deverá enfrentar mais uma sequência de sete dias de muita umidade. Na região leste, o plantio de milho deverá ficar ainda mais comprometido, e no oeste, as preocupações se voltam para a semeadura da oleaginosa.

Diante disso, tanto a soja quanto o milho operam em alta no pregão diurno de hoje, com o mercado focando novamente o clima desfavorável nos Estados Unidos.

Até mesmo o trigo que chegou a recuar no início da sessão voltou a subir. Diferentemente das outras duas commodities, o grão sofre com a seca não só nos EUA como também em algumas localidades da Europa.

Por volta das 12h24, os primeiros vencimentos da soja já registravam altas de mais de 10 pontos. No caso do milho, os contratos subiam cerca de 7,50 pontos e o trigo apresentava uma leve alta, operando próximo da estabilidade.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

Produtores de milho e soja aguardam alta no preço dos grãos

A safrinha plantada na fazenda do agricultor Modesto Daga servirá apenas para silagem, mas ele ainda tem estocado milho da safra de verão. O agricultor parcelou as vendas, como de costume. Negociou 35% antes de colher e 45% na colheita a um preço médio de R$ 24.

O valor da saca está bem acima do obtido no ano passado, mas de um mês para cá caiu cerca de R$ 1, por isso, o restante da safra, 20% da produção, Modesto só vai entregar quando receber uma boa proposta. “Estamos aguardando a situação do plantio americano, que está bem atrasado em relação a média dos últimos cinco anos”.

Já não se vê mais soja na região, é época de trigo ou milho safrinha. Os grãos colhidos até o mês passado já não estão mais no campo, mas têm muito produtor que ainda mantém parte da safra nos estoques de olho no mercado.

É o caso de Armando Pertuzati, que hoje só tem milho plantado na fazenda. Soja ele tem bastante, 22 mil sacas nos armazéns da cooperativa. Até agora vendeu apenas 12% da produção por R$ 40 a saca. O produtor acredita que o preço suba ainda mais e, por isso, está aguardando o melhor momento para vender.

Na cooperativa de Cascavel, a comercialização ganhou mais ritmo este ano. Metade das 510 mil toneladas de grãos foi vendida pelos produtores, contra 44% neste mesmo período de 2010. Para o presidente da cooperativa, Dilvo Grolli, a explicação está no preço. “Nós entramos no período de safra, o produtor já vendeu o que precisava para as despesas. O momento é de fôlego para aguardar a recuperação dos preços”.


Fonte: Globo Rural