Jesus

APOIO NA COMERCIALIZAÇÃO DE SOJA, MILHO, SORGO E TODOS OS PRODUTOS AGRÍCOLAS.

Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



quinta-feira, 8 de julho de 2010

RESULTADO LEILÃO PEP 08/07/10

LOTE          OfertaTON      Fec.TON     R$Abert.     R$Fecham.     Estado
01                 130.000            130.000      4,92             3,81               GO
02                   70.000               70.000     4,62             4,62               MG
03                   10.000               10.000     5,52             5,52               MS
04                  40.000                40.000     4,62             4,62               MS
05(REG1)    175.000             175.000      6,84             3,99               MT
06(REG2)    125.000             125.000      6,24             4,014             MT
07(REG3)      70.000               70.000      5,04             4,074             MT
08(REG4)       100.000          100.000      5,64             5,55               MT
09(REG5) CANCELADO
10(REG6)     125.000            125.000      3,54             3,054             MT

Expectativa de possível susto climático nos EUA ajuda as cotações futuras de soja, em Chicago.


Nesta quarta-feira, sete de julho de 2010, as cotações futuras de soja relativas aos três primeiros vencimentos fecharam com sólidos ganhos, na Bolsa Mercantil de Chicago (CME), conforme a tabela acima. Desta vez, foram os vencimentos futuros de safra nova de soja norte-americana (sobretudo o vencimento Novembro/2010 - vide o segundo gráfico abaixo) que lideraram a alta. Estima-se que nesta data os fundos de especulação tenham comprado cerca de 6.000 lotes futuros (816.000 toneladas) de soja.

O pregão futuro de soja da Bolsa Mercantil de Chicago testemunhou nesta data pregão de extraordinária firmeza. Serão a seguir apontadas as prováveis causas de tão pronunciada alta. Entretanto, o SojaNet entende que nesta quarta-feira o principal motivo da valorização das cotações futuras foi provavelmente a antecipação de possível susto climático (weather scare), vinculado a previsões de temperaturas extremamente altas em diversas regiões do Meio-Oeste dos EUA, no horizonte de 11 a 15 dias, mais adiante.

Em termos objetivos, há também o fato de menor relevância relacionado à queda de 1 % no somatório de lavouras de soja norte-americanas julgadas pelo Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) em condições boas ou excelentes, conforme divulgado na terça-feira, após o fechamento do pregão futuro da oleaginosa, em Chicago.

O somatório acima referido foi de 66 % das citadas lavouras, até o domingo passado. Na semana retrasada, até o domingo anterior, vinte e sete de junho último, o somatório era de 67 %. É válido supor que neste dia sete de julho o mercado tenha apenas antecipado a possibilidade de um problema climático, que poderá ou não ocorrer até o final de julho ou até o início de agosto próximo.

Em vinte e um de junho, o seguinte trecho constou do Comentário diário do SojaNet: "... não deverá ser descartada a hipótese de que nas próximas semanas as cotações futuras de soja venham a trabalhar em alta, possivelmente em alta não desprezível". Se a firmeza das cotações desta data tiver continuidade a partir de quinta-feira, os produtores poderão considerar a possibilidade de vender grande parte da soja de safra velha que ainda estejam carregando, como também de já vender algo eventualmente entre 5 % e 15 % da soja que esperam colher em 2011 (desde que os seus compradores habituais a tanto se disponham).

A situação climática nos EUA é inclusive de difícil interpretação. Além da previsões de temperaturas muito altas e possivelmente de redução da umidade dos solos em partes do Meio-Oeste dos EUA, ainda subsiste de parte de alguns traders a preocupação com o recente excesso de umidade, em outras regiões. Quem entrar em um chat na Internet de produtores norte-americanos de soja encontrará as mais diversas opiniões, por vezes conflitantes.

Dentre os motivos alegados para tão notável avanço das cotações futuras de soja em Chicago nesta data, os mais relevantes foram: (a) a alta de US$2,10 por barril de petróleo, na Bolsa Mercantil de Nova Iorque (NYMEX); (b) a desvalorização do Dólar perante o Euro e outras moedas conversíveis; (c) a alta dos preços de ações nas bolsas de valores norte-americanas; e (d) razões técnicas (de análise gráfica), como, por exemplo, a circunstância de que, com respeito ao vencimento futuro Novembro/2010, a respectiva barra diária de preços futuros ter rompido para cima níveis de resistência que correspondem às importantes médias moveis de 20, de 50 e de 100 dias (vide o segundo gráfico ).
Fonte: Fundação MT