Jesus

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Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



segunda-feira, 25 de julho de 2011

Clima melhora nos EUA e pressiona mercado de grãos

A semana começou com fortes baixas para os grãos na Bolsa de Chicago. Depois de encerrarem o pregão noturno com forte recuo, os preços da soja, do milho e do trigo estendem suas perdas para a sessão diurna e, por volta do meio-dia, já somavam perdas de dois dígitos.

A virada do clima nos Estados Unidos é o principal fator de pressão negativa para as cotações. Em dias marcados pela mudança do tempo, as condições deverão ser mais favoráveis às lavouras norte-americanas e que poderão aliviar o prévio estresse sentindo pelas lavouras na última semana.

Diante disso, os investidores se estimulam a retirar os prêmios de risco injetados anteriormente em decorrência do clima adverso que vinha castigando as plantações. Esse movimento dos traders abacam acelerando e acentuando ainda mais as perdas.

A previsão agora é de que as chuvas continuem chegando na região do Delta. Além disso, espera-se ainda uma nova massa de instabilidade que pode provocar tempestades no noroeste dos EUA.

"As previsões de um clima quente e úmido em boa parte
Meio-Oeste devem ajudar no desenvolvimento da safra, conforme a etapa de preenchimento do grão se aproxima", disse Bryce Knorr, analista da publicação agrícola Farm Futures, referindo-se à fase de que a soja se aproxima nas próximas semanas.

A safra norte-americana 2011/12 é determinante para que os Estados Unidos possam reabastecer seus estoques e tentar equilibrar os preços. Às 12h25 (horário de Brasília), a soja já registrava uma declínio de mais de 20 pontos e o trigo e o milho de mais de 15.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

EUA tentam acalmar mercados, mas ainda não há acordo para dívida

Autoridades da Casa Branca e líderes republicanos se esforçavam neste domingo para assegurar aos mercados globais que os Estados Unidos irão evitar o calote da dívida, mas os dois lados não davam sinais de estarem próximos de um acordo.

"Os líderes do Congresso têm deixado evidente --não apenas os democratas-- que não irão permitir que não cumpramos com nossas obrigações. Nós não vamos entrar em default", disse o secretário do Tesouro dos EUA, Timothy Geithner, ao programa "This Week" da rede de televisão ABC.

Com a proximidade de abertura dos mercados financeiros na Ásia na segunda-feira, em algumas poucas horas, autoridades dos EUA lutavam para encontrar uma forma de ampliar o limite de endividamento dos EUA de US$ 14,3 trilhões antes do prazo limite de 2 de agosto.

O chefe de gabinete da Casa Branca Bill Dalye alertou que as negociações estavam indo em direção a "dias difíceis" e disse ser crucial para a confiança dos mercados e dos empresários que um acordo seja fechado logo.

Mas a perspectiva de um acordo era incerta, com republicanos falando em elevar o limite da dívida no curto prazo e a Casa Branca rejeitando essa ideia.

O presidente da Câmara dos EUA, o republicano John Boehner, prometeu revelar um acordo bipartidário para elevar o teto da dívida dos EUA.

Líderes republicanos querem mostrar progresso nas conversações neste domingo, antes que os pregões das bolsas asiáticas abram. O desejo é ter uma legislação sobre o tema para ser apresentada na segunda-feira.

Os EUA ficarão sem recursos para pagar os juros de sua dívida em 2 de agosto se o Congresso não elevar o limite de endividamento do país. Republicanos têm insistido que a Casa Branca precisa concordar com cortes profundos nos gastos para uma redução do deficit do país no longo prazo antes de qualquer aprovação no Congresso. As negociações se arrastam há semanas.

Autoridades da administração do presidente Barack Obama disseram que uma proposta que combinaria o aumento do limite da dívida com um plano de 10 anos para reduzir o deficit em US$ 4 trilhões ainda é uma possibilidade, apesar da decisão do presidente da Câmara na sexta-feira de abandonar as negociações com a Casa Branca sobre essa proposta.

Agências de rating disseram que poderão cortar a nota de crédito "AAA" dos EUA se o país não conseguir honrar seus pagamentos, provavelmente causando desordem nos mercados financeiros globais.

Mesmo se os EUA não entrarem em default, o rating poderá ficar sob pressão se o Congresso e o presidente falharem em acertar um plano de longo prazo de redução do deficit.

Republicano defende solução para dívida rejeita por Obama

O presidente da Câmara de Representantes dos EUA, o republicano John Boehner, disse neste domingo aos membros de seu partido que pressionará para seguir adiante com seu plano para aumentar o teto da dívida em duas fases, opção que o presidente americano, Barack Obama, rejeita.

Os Estados Unidos alcançaram em maio passado o teto de endividamento de US$ 14,29 trilhões e a Casa Branca deixou claro que o Congresso deve aumentar o teto da dívida até o dia 2 de agosto. Caso contrário, o Governo ficaria sem fundos para pagar suas faturas.

"Se estamos juntos nisto, podemos ganhar [a batalha] pelos cidadãos americanos", assegurou Boehner, disseram ao jornal "The Washington Post" membros do partido republicano que participaram da teleconferência.

Boehner também defendeu sua estratégia em entrevista no programa da emissora "Fox News Sunday", no qual afirmou que "vai ter um processo em duas fases" e que "é materialmente impossível fazer tudo de uma só vez".

"O presidente está preocupado com as próximas eleições, mas não deveríamos estar preocupados com o país?", ironizou.

O governante americano se opõe ao que chamou de uma solução a "curto prazo" para estender o limite da dívida, por considerar que não é suficiente para dar segurança aos mercados.

No Estadão:

Obama renova oposição para aumentar teto da dívida dos EUA

Presidente americano teve reunião de emergência neste domingo com líderes democratas na Casa Branca

O presidente americano Barack Obama e os líderes democratas no Congresso renovaram sua oposição a um plano de curto prazo para elevar o teto da dívida dos Estados Unidos, disse neste domingo, 24, um porta-voz da Casa Branca.

Obama se reuniu há pouco, na Casa Branca, com o líder da maioria democrata no Senado, Harry Reid, e com a chefe da minoria democrata na Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi. A reunião, em caráter de emergência, durou cerca de uma hora.

O encontro entre Obama, Reid e Pelosi ocorre em meio às intensas negociações com os republicanos para chegar a um acordo que evite uma moratória no dia 2 de agosto.


Fonte: Folha de S. Paulo/Estadão