Jesus

APOIO NA COMERCIALIZAÇÃO DE SOJA, MILHO, SORGO E TODOS OS PRODUTOS AGRÍCOLAS.

Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



sexta-feira, 29 de junho de 2012

SOJA: PREOCUPAÇÕES COM CLIMA E OUTROS MERCADOS IMPULSIONAM CHICAGO

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o complexo soja
encerrou as operações desta sexta-feira com preços acentuadamente mais
altos. As preocupações com o clima nas regiões produtoras dos Estados Unidos
e o bom desempenho de outros mercados impulsionaram as cotações, com os
contratos com vencimento em julho rompendo a barreira de US$ 15,00 por bushel. O
aguardado relatório do Departamento de Agricultura americano, o USDA, para
área e estoques não trouxe surpresas e pouco impactou na composição dos
preços futuros.
Os boletins meteorológicos seguem indicando clima seco e temperaturas
elevadas, condições que poderão comprometer a produtividade da nova safra
americana. Para completar o quadro positivo aos preços, o dólar recuou frente
a outras moedas e petróleo e ações subiram, reflexo do otimismo em relação
a um cenário mais estável para a economia da Eurozona.
Os produtores norte-americanos deverão plantar 76,1 milhões de acres com
soja na temporada 2012/13, com elevação de 1% sobre o ano passado, quando
foram semeados 74,976 milhões de acres. A área a ser colhida está projetada
em 75,3 milhões de acres, com aumento de 2%.
O USDA indica recorde de área plantada para os estados de Nova York,
Dakota do Norte e Pensilvânia. Na Dakota do Sul, o plantio se igualaria ao
recorde anterior. O relatório confirmou o sentimento do mercado ao indicar uma
área superior ao levantamento de intenção de plantio, divulgado no final de
março, que apontava área de 73,9 milhões de acres. O mercado apostava, no
entanto, em área um pouco menor, em torno de 75,6 milhões de acres.
Os estoques trimestrais de soja em grão dos Estados Unidos, na posição
1o de junho, totalizaram 667 milhões de bushels. O volume estocado subiu 8% na
comparação com igual período de 2011. O mercado esperava número em torno de
640 milhões de bushels. Do total, 179 milhões de bushels estão armazenados
com os produtores, com baixa de 18%. Os estoques fora das fazendas somam 488
milhões de bushels, com alta de 22%.
Os contratos da soja em grão com vencimento em julho fecharam com alta de
46,75 centavos de dólar a US$ 15,12 3/4 por bushel. A posição agosto teve
ganho de 35,75 centavos de dólar, encerrando a US$ 14,82 por bushel.
Nos subprodutos, a posição agosto do farelo teve preço de US$ 429,50 por
tonelada, com alta de US$ 8,20. Os contratos do óleo com vencimento em agosto
fecharam a 52,39 centavos de dólar por libra-peso, ganho de 1,30 centavo frente
ao fechamento anterior.


FONTE: Safras e Mercado.

Clima adverso persiste nos EUA e soja fecha a semana com forte alta na Bolsa de Chicago

O mercado internacional da soja explodiu em Chicago nesta sexta-feira. Os futuros da oleaginosa operaram com firmes e significativas altas durante toda a sessão. O vencimento julho bateu o patamar dos US$ 15 por bushel, e encerrou o dia cotado a US$ 15,12, subindo 46,75 pontos. O contrato mais relevante no momento, novembro/12, fechou valendo U$ 14,27, com alta de 24,25 pontos.

Na sessão desta sexta, o mercado deixou de lado as informações do relatório divulgado pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) sobre um aumento de área e dos estoques físicos de soja nos Estados Unidos e focou, novamente, o clima seco e quente no país e também o dia bastante positivo no mercado financeiro.

As lavouras norte-americanas continuam sofrendo com as altas temperaturas e a falta de chuvas, como vêm sinalizando os modelous europeus de meteorologia e isso estimula a alta do mercado. A região mais preocupante é o Corn Belt, principal área produtora de grãos norte-americana.

As condições desfavoráveis de clima nos EUA criam o temor de uma possível redução na produtividade da soja, que, mesmo que não se confirme, ainda assim deverá ser insuficiente para atender a demanda e abastecer os estoques adequadamente. Essa situação já se confirma no milho, que vem sentindo os efeitos da seca em sua fase de polinização, estágio onde a água é fundamental para o bom desenvolvimento das plantas.

Paralelamente, o mercado de grãos ainda encontra impulso para continuar subindo no macrocenário. Nesta sexta-feira, foi anunciado um acordo vindo da reunião de cúpula da União Europeia que foi muito bem recebido pelos mercados. Com isso, as principais bolsas de valores do mundo registraram um dia muito positivo e o dólar exibiu um forte e expressivo recuo.

Porém, a cautela deve permanecer. Como explicou Pedro Dejneka, analista da PHDerivativos, "nada está resolvido a longo prazo. O acordo assinado é apenas um novo capítulo na complicada realidade econômica que vivemos hoje".

Milho - Os futuros do milho também encerraram a sexta-feira em alta. Porém, os ganhos foram bem mais modestos do que os registrados para a soja. O cereal encontrou sustentação no avanço dos mercados vizinhos e também nas condições climáticas adversas dos Estados Unidos.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes