Jesus

APOIO NA COMERCIALIZAÇÃO DE SOJA, MILHO, SORGO E TODOS OS PRODUTOS AGRÍCOLAS.

Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



quarta-feira, 15 de agosto de 2012

MERCADO: PREÇOS DA SOJA AVANÇAM, MAS RITMO DOS NEGÓCIOS É LENTO NO BRASIL

O mercado brasileiro de soja permaneceu lento nesta
quarta-feira, com negócios localizados no Rio Grande do Sul, mas envolvendo
pequenos lotes. Os preços oscilaram entre estáveis e mais altos, acompanhando
o desempenho da Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT).
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 80,00 para R$ 81,00.
Na região das Missões, o preço da saca passou de R$ 79,50 para R$ 80,50. No
porto de Rio Grande, os preços avançaram de R$ 80,00 para R$ 83,00.
Em Cascavel, no Paraná, o preço subiu de R$ 80,00 para R$ 82,00 por saca.
No porto de Paranaguá (PR), foi indicado preço de R$ 83,00 por saca,
repetindo o valor de ontem. Em Rondonópolis (MT), o preço passou de R$ 74,00
para R$ 74,50. Em Dourados (MS), a saca fechou em R$ 81,00, contra R$ 82,00 de
ontem.

Chicago

Os preços da soja subiram nesta quarta-feira, na Bolsa de Mercadorias de
Chicago (CBOT). O aperto na oferta mundial da oleaginosa voltou a impulsionar as
cotações. Com estoques apertados, a tendência é de que os contratos sigam
elevados, como forma de tentar racionar o consumo da soja. Mesmo com as chuvas
no Meio Oeste dos Estados Unidos, o quadro fundamental segue bastante altista.
As precipitações poderão limitar as perdas no potencial produtivo da
safra americana, que se encontra em estágio decisivo para consolidar a
produção. Mas a situação mundial dos estoques é agravada pelas quebras que
ocorreram na safra do Brasil e da Argentina.
Os contratos da soja em grão com vencimento em setembro fecharam com alta
de 36,25 centavos de dólar a US$ 16,59 3/4 por bushel. A posição novembro
teve ganho de 36,50 centavo de dólar, encerrando a US$ 16,34 1/2 por bushel.
Nos subprodutos, a posição setembro do farelo teve preço de US$ 520,00
por tonelada, com alta de US$ 13,40. Os contratos do óleo com vencimento em
setembro fecharam a 53,07 centavos de dólar por libra-peso, alta de 0,28
centavo frente ao fechamento anterior.

Câmbio

O dólar comercial encerrou as negociações de hoje com desvalorização
de 0,19%, cotado a R$ 2,0210 na compra e a R$ 2,0230 na venda. Durante o
pregão, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 2,0200 e a
máxima de R$ 2,0310.


Fonte: Safras e Mercado.

CBOT: Soja fecha o dia com mais de 30 pts de alta; milho e trigo também avançam

O mercado internacional da soja focou a demanda aquecida e a oferta restrita e fechou o pregão com mais de 30 pontos de alta na Bolsa de Chicago. Nesta quarta-feira (16), a oleaginosa encontrou suporte para novas altas em sinais de que a procura pela commodity continua bastante aquecida frente a uma oferta historicamente baixa.

De acordo com Vinícius Ito, analista de mercado da Jeffrey's Corretora, de Nova York, os prêmios no portos norte-americanos registraram uma elevação expressiva o que indica uma demanda ainda bastante fortaleciada. Nesta quarta-feira, foram ouvidos boatos de que a China teria voltado a consultar os preços no mercado dos Estados Unidos.

Paralelamente, a oferta restrita preocupa. Os estoques estão historica e preocupantemente baixos depois da quebra da safra 2011/12 na América do Sul e das perdas que vêm sendo contabilizadas pela safra 2012/13 nos Estados Unidos. Dessa forma, os preços devem continuar subindo como tentativa de racionar a demanda. Para Ito, o valor que poderia limitar as compras seria o de US$ 17 por bushel, apesar de alguns analistas considerarem alguns valores superiores a estes, como algo entre US$ 18 e US$ 19.

Ainda nesta quarta-feira, o avanço do mercado foi "limitado" pelas previsões climáticas que indicam novas chuvas para o Meio-Oeste norte-americano, região onde se encontra o cinturão produtor do país. Porém, o quadro de oferta e demanda revela uma força maior com influência mais expressiva no mercado, haja visto que a situação dos estoques mundiais de soja é bastante grave. Além disso, o impacto e os resultados positivos que essas chuvas poderiam causar não seriam muito significativos.

“A oleaginosa vale ouro, e a situação está complicada e de repente no próximo relatório do USDA podemos ver números mais baixos pela frente”, disse Daniel D'Ávilla, analista de mercado da New Edge.

No mesmo caminho da soja, o milho também encerrou o dia em alta, subindo mais de 12 pontos em seus principais vencimentos. A alta da soja e o cenário de oferta restrita e demanda aquecida também estimularam as cotações no mercado internacional do cereal.

Outro fator de estímulo aos preços foi o anúncio de uma possível redução de 500 mil toneladas na produção de milho da China, que, atualmente, é o segundo maior produtor mundial do cereal.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes