O Corredor de Exportação do Porto de Paranaguá acaba de atingir a maior movimentação de sua história. De janeiro até hoje (26), foram 13,9 milhões de toneladas de produtos exportados pelo Corredor. O recorde anterior foi registrado em 2001, quando foram exportados pelo complexo 13,8 milhões de toneladas de produtos.
Criado nos anos 70, o Corredor de Exportação do Porto de Paranaguá escoa soja, farelo de soja, milho, açúcar e trigo. O sistema é único no Brasil e integra nove terminais que, juntos, tem capacidade nominal de armazenagem de 950 mil toneladas. O Complexo abastece três berços de atracação com velocidade de embarque de nove mil toneladas por hora.
Para 2012, a Appa está trabalhando no projeto de repotenciamento do Corredor de Exportação. Orçado em R$ 700 milhões, o projeto duplicará a capacidade nominal de embarque de grãos: de nove para 18 mil toneladas/hora. Com as obras, serão quatro berços dedicados exclusivamente ao embarque de granéis.
Além disso, a Appa tem outro projeto de construção de novas instalações de armazenagem de granéis. Elas serão construídas na área primária do cais, em substituição a armazéns antigos que hoje existem na área, aumentando a capacidade de armazenagem de 50 para 200 mil toneladas de grãos. Existem ainda os projetos da iniciativa privada que irão aumentar ainda mais a capacidade do Corredor. Com a conclusão destas obras nos próximos anos, a Appa irá ampliar a capacidade de armazenagem do Corredor de 950 mil toneladas para 1,5 milhão de toneladas.
Iremos duplicar a capacidade de embarque e a capacidade de armazenagem. Estamos preparando os portos paranaenses para o futuro, para atender esta demanda cada vez mais crescente, afirmou o superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Airton Vidal Maron.
Recordes - 2011 foi um ano de recordes para o Porto de Paranaguá. O Porto superou recordes históricos na movimentação de fertilizantes, soja, veículos, açúcar, receita cambial e na movimentação do Porto de Antonina, além da movimentação geral de mercadorias (veja quadro).
Temos trabalhado com o intuito de facilitar a vida dos operadores, sem criar obstáculos e permitir a recuperação de cargas. Estamos seguindo as orientações do governador Beto Richa, sempre na busca do diálogo e preocupados que esta movimentação alavanque a geração de emprego e renda aos trabalhadores portuários, afirma Maron.
Fonte: Assessoria