Jesus

APOIO NA COMERCIALIZAÇÃO DE SOJA, MILHO, SORGO E TODOS OS PRODUTOS AGRÍCOLAS.

Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



sexta-feira, 30 de março de 2012

Chicago: Grãos encerram semana com forte alta após USDA

Nesta sexta-feira, os futuros dos grãos dispararam no mercado internacional após a divulgação do relatório do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) sobre o plantio da safra 2012/13 nos EUA e mais os estoques trimestrais do país. Por volta das 14h35 (horário de Brsília), a soja operava com mais de 50 pontos de alta, o milho, nos dois primeiros vencimentos, registrava limite de alta de 40 pontos e o trigo também subia mais de 40 pontos.

Os números divulgados nesta sexta-feira pelo USDA sobre uma redução na área de soja para a safra 2012/13 dos EUA deu um estímulo aos futuros da oleaginosa na Bolsa de Chicago. Os preços porém deram uma ligeira recuada, fechando a semana com pouco menos de 50 pontos, mas com os principais vencimentos acima dos US$ 14 por bushel.

O departamento surpreendeu o mercado ao reportar a redução de 1% em sua estimativa para a área de soja na safra 2012/13 nos Estados Unidos, enquanto os traders apostavam em um aumento do espaço destinado à oleaginosa, de aproximadamente 0,7%.

Caso essa área se confirme, as condições climáticas terão de ser bastante favoráveis para assegurar uma safra cheia. "Com uma área tão pequena quanto a anunciada, precisaremos de uma primavera e verão quase perfeitos aqui nos EUA para poder abastecer a demanda mundial sem comprometer os estoques para o final de safra aqui.Com a quebra na América do Sul, a pressão está quase toda sobre o mercado norte-americano para suprir a demanda mundial a partir de julho ou agosto deste ano", explicou o analista de mercado Pedro Dejneka, da PHDerivativos, direto de Chicago.

No caso do milho, o foco da alta do mercado foram as informações sobre a safra velha, ou seja, o ciclo 2011/12. Os estoques trimestrais foram reduzidos e vieram abaixo das expectativas do mercado, o que estimulou as cotações nesta sexta-feira. Os primeiros vencimentos fecharam o dia no limite de alta de 40 pontos, ou próximos dele. "Os estoques de milho vieram abaixo do esperado e isso forçou o spread entre julho e dezembro para novas altas", disse Dejneka.

Por outro lado, o USDA reportou um expressivo aumento da área de plantio do cereal, o que poderia pressionar o mercado já que trata-se de uma fator de bastante pressão. No entanto, de acordo com analistas, a disparada dos preços da soja em função da redução da área pode ter dado suporte ao mercado vizinho.

Trigo - Os futuros do trigo negociados na Bolsa de Chicago seguiram os mesmos passos da soja e do milho e também explodiram na CBOT. O grão refletiu, assim como os demais, os números altistas do relatório divulgado hoje pelo USDA.

De acordo com o boletim, a estimativa para a área destinada ao trigo sofreu uma redução mais severa do que o esperado pelo mercado e estimulou a forte alta das cotações nesta sexta-feira.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

quarta-feira, 28 de março de 2012

Grãos: Após sessão volátil, mercado encerra em queda na CBOT

Nesta quarta-feira, os futuros da soja encerraram o dia com leves perdas. O dia foi de volatilidade, com o foco dos investidores na busca por um melhor posicionamento antes do relatório de plantio que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulga nesta sexta-feira sobre a safra 2012/13.

A oleaginosa iniciou o dia com pequenas altas, porém, o movimento de realização de lucros voltou a pressionar as cotações, e os preços voltaram a recuar. O que limitou as baixas foi o cenário fundamental

Além disso, o mercado ainda sentiu a pressão do fraco desempenho do financeiro também pesou sobre os preços. O dia foi de baixa para as principais bolsas de valores mundiais e de alta do dólar.

O milho também fechou a quarta-feira em queda, porém, as perdas foram bem mais acentuadas do que as registradas pela soja. O mesmo aconteceu com as cotações do trigo.

Apesar de notícias positivas, da venda de 120 mil toneladas de trigo dos EUA pra o Egito, o mercado, assim como o milho, também realizou lucros e fechou o dia no vermelho.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

SOJA: CHICAGO ESTENDE CORREÇÃO E FECHA COM PERDAS MODERADAS

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o complexo soja
encerrou as operações da quarta-feira com preços mais baixos para o grão e
o óleo e mistos para o farelo. Em dia volátil, os participantes mais uma vez
buscaram um melhor posicionamento frente ao relatório de intenção de plantio
do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado
sexta.
O fraco desempenho de outros mercados contribuiu para a opção dos agentes
de corrigir parte dos ganhos acumulados recentemente. O dia foi de perdas nas
bolsas de valores e de valorização do dólar frente a outras moedas. Pouco
antes do fechamento de Chicago, o petróleo caía 1,9%, o ouro recuava 1,29% e a
prata, 2%. O índice CRB, que mede o desempenho das commmodities tinha queda de
0,62%.
As perdas para a oleaginosa, no entanto, não foram tão acentuadas como as
registradas para os mercados vizinhos - trigo e milho. O cenário fundamental
de aperto na relação de oferta e demanda limitou as quedas.
Os contratos da soja em grão com vencimento em maio fecharam com perda de
2,25 centavos de dólar a US$ 13,67 1/2 por bushel. A posição julho teve
desvalorização de 3,25 centavos de dólar, encerrando a US$ 13,73 por bushel.

Nos subprodutos, a posição maio do farelo teve preço de US$ 377,70 por
tonelada, ganho de US$ 1,70. Os vencimentos mais distantes, a partir de
dezembro, recuaram. Os contratos do óleo com vencimento em maio fecharam a
54,60 centavos de dólar por libra-peso, baixa de 0,50 centavo frente ao
fechamento anterior.

USDA

Os produtores de soja dos Estados Unidos deverão plantar área maior do
que a do ano passado em 2012 e também acima das expectativas iniciais. Este
sentimento é compartilhado por analistas e corretores de mercado consultados
por agências internacionais e deve ser confirmado no relatório de intenção
de plantio, que será divulgado na sexta-feira, 30, pelo Departamento de
Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
O mercado trabalha com número próximo a 75,5 milhões de acres, contra
74,976 milhões cultivados no ano passado. No início do ano, durante o Fórum
Anual, o USDA indicava área de 75 milhões de acres. A oleaginosa, portanto,
deve ganhar área em decorrência da melhora nos preços futuros na Bolsa de
Mercadorias de Chicago (CBOT), ocorrida após a realização do Fórum.
Além do relatório de intenção de plantio, o Departamento divulgará na
sexta, a partir das 9h30min, os estoques trimestrais referentes à posição 1o
de março. O mercado trabalha com a previsão de estoques de 1,361 bilhão de
bushels, contra 1,249 bilhão em igual período do ano passado e 2,366 bilhões
de bushels em 1o de dezembro.


FONTE: Safras e Mercado.

terça-feira, 27 de março de 2012

Sem direção definida, grãos realizam lucros e fecham no vermelho

Os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago realizaram lucros na sessão regular desta terça-feira e fecharam o dia em queda. Os principais vencimentos recuaram entre 5,50 e 9,75 pontos. O milho e o trigo também encerraram a sessão no vermelho.

Apesar do cenário fundamental positivo, o mercado se depara com uma escassez de novidades e com vendas especulativas associadas a fatores técnicos por parte dos fundos. Com isso, os traders aproveitaram o pregão para buscar um bom posicionamento antes do relatório do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) do próximo dia 30.

Nesta sexta-feira, o departamento divulgará um boletim com os primeiros números oficiais sobre o plantio da safra 2012/13 nos Estados Unidos. As estimativas inicias do mercado é de que a área de milho aumentaria bastante em detrimento ao espaço destinado para a soja. No entanto, as recentes e expressivas altas da oleaginosa poderiam reverter essas intenções e a soja poderia ganhar mais área.

Os futuros do trigo também recuaram e fecharam a sessão com baixas de dois dígitos. Analistas afirmam que essa queda refletiu o retrocesso no mercado da soja, confirmando o acompanhamento que o mercado da soja vem fazendo aos preços da oleaginosa.

Dessa forma, o mercado do trigo também acabou realizando lucros. O mesmo aconteceu com o milho. As perdas foram menos severas, porém, acompanharam o reuco dos mercados vizinhos.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

MERCADO: RECUO EM CHICAGO TRAVA NEGÓCIOS COM SOJA NO BRASIL

Os preços da soja oscilaram entre estáveis e mais baixos
nesta terça-feira no mercado físico brasileiro, seguindo a sinalização
negativa da Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). O ritmo dos negócios
também diminuiu, com a maior parte dos agentes procurando se afastar do mercado
e aguardar o relatório de sexta-feira do Departamento de Agricultura dos
Estados Unidos (USDA).
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos permaneceu em R$ 54,00. Na região
das Missões, o preço ficou em R$ 53,50. No porto de Rio Grande, os preços
seguiram em R$ 57,50.
Em Cascavel, no Paraná, o preço estabilizou em R$ 52,50. No porto de
Paranaguá (PR), foi indicado preço de R$ 56,00 por saca, contra R$ 56,30 da
segunda. Em Rondonópolis (MT), o preço baixou de R$ 48,00 para R$ 47,00. Em
Dourados (MS), a saca fechou em R$ 48,00, contra R$ 48,50 de ontem.

Chicago

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o complexo soja encerrou as
operações da terça-feira com preços predominantemente mais baixos para o
grão e o farelo e fracos para o óleo. Sem novidades fundamentais e em dia de
muita volatilidade, o mercado optou por realizar os lucros recentes, orientado
por fatores técnicos. Na segunda-feira, os contratos atingiram os melhores
níveis em seis meses.
Os participantes também buscaram um melhor posicionamento frente aos
importantes números que serão divulgados na sexta-feira pelo Departamento de
Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O Departamento divulga o relatório de
intenção de plantio norte-americano e os estoques na posição 1o de março.
Os contratos da soja em grão com vencimento em maio fecharam com perda de
9,75 centavos de dólar a US$ 13,69 3/4 por bushel. A posição julho teve
desvalorização de 8,00 centavos de dólar, encerrando a US$ 13,76 1/4 por
bushel.
Nos subprodutos, a posição maio do farelo teve preço de US$ 376,00 por
tonelada, perda de US$ 1,90. Os contratos do óleo com vencimento em maio
fecharam a 55,10 centavos de dólar por libra-peso, baixa de 0,33 centavo frente
ao fechamento anterior.

Câmbio

O dólar comercial encerrou as negociações de hoje com alta de 0,11%,
cotado a R$ 1,8160 na compra e a R$ 1,8180 na venda. Durante o dia, a moeda
norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 1,8110 e a máxima de R$ 1,8220.


FONTE: Safras e Mercado.

segunda-feira, 26 de março de 2012

Soja: Oferta restrita e demanda aquecida dão suporte ao mercado.

Segunda-feira de fortes altas para os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago. A oleaginosa deu continuidade ao movimento de alta que começou na última sexta-feira (23) e opera com altas de dois dígitos na sessão regular de hoje. Por volta das 14h (horário de Brasília), o mercado subia mais de 20 pontos nos principais vencimentos.

O mercado continua encontrando na oferta apertada e na demanda aquecida pela soja, principalmente dos Estados Unidos. Hoje, a estatal chinesa Cofco informou que as importações de soja do país podem somar mais de 58 milhões de toneladas na temporada 2011/12, confirmando esse bom momento da oleaginosa.

Paralelo aos fundamentos, a busca por um melhor posicionamento por parte dos investidores também ajuda o mercado antes do relatório que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulga no dia 30. Os traders aguardam os números sobre a área de plantio para a safra 2012/13.

As expectativas iniciais eram de que o milho registrasse um bom aumento de sua área, atingindo a maior desde 1944. No entanto, as recentes e expressivas altas da soja poderiam reverter esse sentimento.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

Atenção sojicultores: Liones Severo recomenda: ..."agora é hora de realizar!!!"

SOJA - TEMPO DE REALIZAR

Quando escrevi, dia 14 de fevereiro passado, para apertarem os cintos que o mercado iria fazer uma decolagem de preços elevados e duradouros, me referia até o fim deste mes de março.

Estamos chegando ao final do mes de março e, de acordo com o desempenho histórico do mercado, está na hora de pular fora..., quem precisa vender soja, a partir de agora e até final de maio, sugiro aproveitar os preços até o final deste mes. Estou me referindo aos preços da Bolsa de Chicago e, eventualmente no componente ´premio`, conquanto o fator relação de moedas é completamente imprevisível, ainda que pareça estar se estabilizando entre 1,80 e 1,85 reais por dolar.

A etapa de influencia das quebras sulamericanas vence agora e uma nova etapa de formação de preços passa a ser infuenciada pelo plantio das lavouras de verão do hemisfério norte, mais precisamente das lavouras norte-americanas, com destaque para o mês de junho próximo. O mercado comprou os "rumores" das muitas estimativas de produção sul-americana e a próxima etapa a seguir será vender os "fatos". As certezas ou assertivas sobre os números finais já foram antecipadas nos últimos 2 meses.

Independente da produção de soja sul-americana ser a mais reduzida dos últimos anos, com grave consequencias para o suprimento mundial, ainda assim, a colheita em andamento na America do Sul deverá oferecer uma certa pressão de vendas.

Não está afastada a possibilidade de o mercado superar as atuais maiores altas, mas certamente será no médio ou longo prazo, quando uma nova avaliação dos prejuízos de suprimento poderão ser melhor medidos nos impactos causados aos mercados de consumo.

Importante notar que as perdas das lavouras sul-americanas, não se encerram nesta etapa e a recomposição dessas perdas deverão oferecer preços elevados por mais 2 ou 3 anos/safra. Apenas, teremos que, num futuro próximo, fazer as novas medidas de intervalos efetivos de atuação dos preços da Bolsa de Chicago.


Atenciosamente,
Liones Severo
Fonte: Liones Severo

sexta-feira, 23 de março de 2012

CBOT: Soja encerra a semana com forte alta, puxando milho e trigo

A sexta-feira foi de fortes altas para o mercado internacional da soja. Os futuros da oleaginosa negociados na Bolsa de Chicago recuperou-se e encerrou a semana com altas de dois dígitos na sessão regular de hoje. Os principais vencimentos fecharam a última sessão regular de hoje com pouco mais de 16 pontos.

O quadro de oferta e demanda apertado volta aos holofotes dos investidores e seguem dando sustentação aos preços, confirmando uma tendência de alta para a soja que já vinha sendo sinalizada pelos analistas de mercado.

Os temores são de uma oferta mundial bastante restrita da commodity, principalmente por conta das perdas na América do Sul. Hoje, o Ministério da Agricultura da Argentina informou a safra de soja em 44 milhões de toneladas, a qual era esperada para superar a 50 milhões de toneladas inicialmente.

Essas quebras na safra de importantes fornecedores mundiais tem estimulado o aumento da demanda pela soja norte-americana, movimento que há meses vem dando sustentação para as cotações.

Além disso, ainda pode ser sentida a influência das expectativas sobre as estimativas de plantio para a safra 2012/13 nos Estados Unidos que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulga no próximo dia 30.

De acordo com analistas ouvidos pela agência Bloomberg, há expectativas de que os produtores norte-americanos irão ampliar a área de milho em detrimento da soja na safra 2012/13.

Este ano, a área norte-americana de milho deverá aumentar 3,1%, chegando a 38,37 milhões de hectares, enquanto o espaço destinado à soja deve registrar um aumento de 2,3%, passando a 31,04 milhões de hectares, de acordo com uma pesquisa feita pelo Linn Group, de Chicago.

O milho e o trigo também fecharam a semana no azul. A valorização do trigo e da soja foram os principais motivos de alta para os futuros do milho. Além disso, o cereal também se apoio na queda do dólar e no dia positivo para o petróleo e os metais.

Já o mercado do trigo avançou apoiado na previsão de clima favorável para áreas produtoras dos Estados Unidos e e também em uma provável lredução na safra europeia, o que poderia incentivar a demanda para o produto dos EUA.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

China: Déficit de milho pode aumentar nos próximos anos, diz agência

Nesta sexta-feira, a agência chinesa de notícias Xinhua informou que o déficit de milho no país pode piorar nos próximos anos, refletindo um aumento da demanda pelo grão para processamento.
A agência disse ainda que o consumo estaria excedendo o estoque disponível. Alguns jornais nacionais afirmam que esse déficit pode chegar a 20 milhões de toneladas em 2020.

O equilíbrio entre a oferta e a demanda do cereal parece estar chegando no limite na China, como explicou o vice-diretor de gabinete do Centro de Pesquisa de Desenvolvimento do Conselho de Estado, Cheng Guoqiang.

Desde 2008, a demanda interna por milho já registou um aumento de 40%, passando para algo entre 45 milhões e 50 milhões de toneladas. Com isso, as importações de milho por parte da nação asiática poderiam aumentar já este ano em relação às 5 milhões de toneladas importadas no ano passado.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

quinta-feira, 22 de março de 2012

SOJA: CHICAGO SEGUE OUTROS MERCADOS E FECHA COM PERDAS

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o complexo soja
encerrou as operações da quinta-feira com preços mais baixos. Os contratos,
apesar de reduzirem as perdas, acompanharam o desempenho negativo de outros
mercados. O dia foi negativo no cenário financeiro mundial, com queda do
petróleo, metais e das bolsas de valores. A firmeza do dólar frente a outras
moedas tirou competitividade da soja americana e contribuiu para a queda.
Os participantes seguem consolidando e buscando um melhor posicionamento
frente ao relatório de intenção de plantio e de estoques trimestrais, que
será divulgado no dia 30 pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos
(USDA). Em termos fundamentais, a boa demanda pelo produto americano e a queda
na estimativa de safra da América do Sul evitam recuo mais consistentes.
A produção de soja da Argentina deverá ficar em 44 milhões de toneladas
em 2011/12. A projeção é do Ministério da Agricultura daquele país
(Minagri, na sigla em espanhol), que divulgou hoje o relatório de março. Em
fevereiro, a estimativa oscilava entre 43,5 milhões e 45 milhões de toneladas.

Os contratos da soja em grão com vencimento em maio fecharam com perda de
5,50 centavos de dólar a US$ 13,49 1/2 por bushel. A posição julho teve
desvalorização de 5,25 centavos de dólar, encerrando a US$ 13,56 3/4 por
bushel.
Nos subprodutos, a posição maio do farelo teve preço de US$ 370,10 por
tonelada, ganho de US$ 0,30. Os contratos do óleo com vencimento em maio
fecharam a 53,96 centavos de dólar por libra-peso, baixa de 0,42 centavo frente
ao fechamento anterior.

Exportações semanais

As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à
temporada 2012/13, com início em 01 de setembro, ficaram em 356.700 toneladas
na semana encerrada em 15 de março, contra 609.700 toneladas na semana
anterior. Destinos desconhecidos (103.500 toneladas) foram os principais
compradores. As informações são do Departamento de Agricultura dos Estados
Unidos (USDA). Em relação à temporada 2012/13, as exportações somaram
176.100 toneladas no período, contra 784.000 toneladas na semana anterior.
China (176.000 toneladas) foi o principal comprador.


SOJA: CHICAGO SEGUE OUTROS MERCADOS E FECHA COM PERDAS

Grãos encerram noturno em baixa à espera de números do USDA

Nesta quinta-feira, os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago voltaram a recuar no pregão noturno. Após a alta registrada ontem, a oleaginosa passou novamente para o campo negativo em função de mais um movimento de realização de lucros.

A espera pelos números que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulga no próximo dia 30 sobre o plantio da safra 2012/13 está tirando o direcionamento do mercado. Os analistas acreditam que o milho pode ter sua área ampliada - espera-se a maior área para o cereal desde 1944 -, porém, ainda há a expectativa de que a forte alta da soja nos últimos meses possa reverter esse sentimento.

No pregão noturno de hoje, os futuros da soja encerraram a sessão com mais de 7 pontos de queda nos principais vencimentos. O vencimento maio, referência para a safra brasileira, fechou a US$ 13,54, com baixa de 7,25 pontos.

O milho e o trigo também encerraram a sessão com perdas. Porém, o recuo foi bem mais tímido entre os grãos, e as baixas não chegaram a 1 ponto. O milho também aguarda os números do USDA e o trigo sente a pressão de condições climáticas favoráveis no cinturão produtor dos EUA.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

quarta-feira, 21 de março de 2012

Soja: Mercado confirma recuperação e fecha com alta de dois dígitos

A soja confirmou sua recuperação depois da forte queda dos últimos dias e encerrou a sessão reguçar desta quarta-feira com bons gnahos na Bolsa de Chicago. Alguns vencimentos chegaram até mesmo a fechar o dia com altas de dois dígitos. O vecimento maio/12, referência para a safra brasileira, encerrou o dia com 10 pontos positivos, cotado a US$ 13,55 por bushel.

Um dos fatores de suporte para os preços ainda é a demanda chinesa pela soja dos EUA. As expectativas são de que as compras continuem aumentando e estimulando novas altas dos preços, como foi visto na sessão de hoje. Ainda entre os fundamentos, a oferta restrita na América do Sul contribuiu para o dia positivo da oleaginosa.

Paralelamente, alguns analistas afirmam ainda que essa alta também se deu por conta de expectativas de que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) não reporte uma área de plantio maior para a soja na safra 2012/13 em relação ao milho. No próximo dia 30, o departamento divulga suas primeiras estimativas oficiais para a área do ciclo novo nos EUA.

"Eu não estou muito confiante de que a soja tenha levado muitos acres do milho nos Estados Unidos. Até a divulgação dos números do USDA no dia 30, a soja, provavelmente, continuará essa escalada de altas já que, fundamentalmente, não há muita desvantagem a partir daqui", disse o analista de mercado do Rabobank, Erin Fitzpatric.

O milho, porém, seguiu em terreno negativo nesta quarta-feira e fechou o dia no vermelho. Os investidores continuam mais avessos ao risco, a espera dos números que o USDA divulga no próximo dia 30, e por isso o mercado acaba pressionado por vendas especulativas.

Além disso, boas previsões climáticas para o cinturão de produção dos EUA ajudaram a manter os preços no campo negativo. Esse mesmo fator pressionou o mercado do trigo nos negócios de hoje.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

terça-feira, 20 de março de 2012

CBOT: Soja despenca e fecha o dia com mais de 20 pts de baixa

Nesta terça-feira, a soja despencou na Bolsa de Chicago. A oleaginosa encerrou o pregão noturno
de hoje com baixas de mais de 13 pontos, abriu a sessão regular em campo ainda negativo, ampliou suas perdas e encerrou o dia com quedas superiores a 20 pontos nos principais vencimentos. O contrato maio/12, referência para a safra brasileira, fechou cotado a US$ 13,53,
recuando 21,25 pontos.

De acordo com analistas, essa significativa queda, no entanto, nada mais foi do que uma continuação do movimento de realização de lucros iniciado pelo mercado nesta segunda-feira, após fortes altas registradas pela soja nas últimas sessões.

O cenário fundamental positivo que vem sendo registrado nos últimos três meses por conta das severas perdas na América do Sul causadas por uma forte estiagem e mais a demanda aquecida por parte da China permitiu que o mercado registrasse fortes avanços. A soja vem subindo por sessões consecutivas em Chicago, intercaladas apenas por essas breves realizações de lucros. Nos últimos três meses, a commodity negociada em Chicago teve uma alta de 24%.

Porém, quedas como estas observadas hoje já vinham sendo sinalizadas por analistas de mercado. Como explicou Pedro Dejneka, da PHDerivativos, direto de Chicago, o movimento reflete a manifestação de um mercado eficaz e saudável. "Trata-se de uma simples e pura realização de lucros daqueles que lucraram muito com a alta, praticamente em linha reta, desde meados de janeiro, nos preços dos grãos, principalmente da soja".

Dejneka explica ainda que o mercado busca também novas informações para voltar a subir expressivamente, haja visto que as perdas na América do Sul e a demanda chinesa já foram absorvidas. "A faísca que nos trouxe essas altas já foi precificada no mercado". E agora o foco muda para as expectativas de um grande início de plantio nos EUA [safra 12/13], com o clima ajudando bastante", completou.

O analista ainda chama a atenção para a intensa participação dos fundos no mercado. Na última sexta-feira (16), a posição comprada dos fundos atingiu níveis quase iguais aos maiores já registrados.

-- "Muitos se posicionaram na compra, comprando quantias de contratos equivalentes ao que compraram ano passado, quando a soja chegou acima de $14,50 o bushel em Chicago", explicou Dejneka. "Isso trouxe maior cautela ao mercado e com o fechamento de ontem relativamente negativo, deu um incentivo maior aos participantes do mercado a retirarem seus lucros e aguardar uma maior definição de uma nova tendência de curto prazo", disse.

Porém, mesmo com movimentos como este registrados hoje, a tendência de alta da soja no médio e longo prazos não muda, já que o cenário permanece positivo e o quadro de oferta e demanda bastante ajustado.

Essa realização que pressionou a soja, também impactou os preços do milho e do trigo. O mercado, assim como a oleaginosa, deram início a este movimento ontem e fez com que os grãos ampliassem suas perdas nesta terça-feira.

No caso do trigo, porém, houve mais um fator negativo. Os investidores intensificaram essa realização de lucros diante de previsões de condições climáticas favoráveis no cinturão produtor do EUA, informação que também pesou sobre as cotações.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

MERCADO: QUEDA EM CHICAGO PRESSIONA PREÇOS DOMÉSTICOS DA SOJA

Os preços da soja recuaram nas principais praças do país
nesta terça-feira, acompanhando a queda forte das cotações futuras na Bolsa
de Chicago. A movimentação, a exemplo do que ocorreu ontem, perdeu ritmo,
apesar da valorização do dólar frente ao real.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos caiu de R$ 53,00 para R$ 52,50. Na
região das Missões, o preço passou de R$ 52,50 para R$ 52,00. No porto de
Rio Grande, os preços recuaram de R$ 56,50 para R$ 56,00.
Em Cascavel, no Paraná, o preço baixou de R$ 52,30 para R$ 52,00 por
saca. No porto de Paranaguá (PR), foi indicado preço de R$ 55,50 por saca,
repetindo a segunda. Em Rondonópolis (MT), o preço recuou de R$ 46,50 para R$
46,00. Em Dourados (MS), a saca fechou em R$ 47,00, contra R$ 48,00 de ontem.

Chicago

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o complexo soja encerrou as
operações da terça-feira com preços acentuadamente mais baixos. O mercado
realizou parte dos lucros acumulados nos últimos dias, estendendo as perdas da
segunda-feira. A alta do dólar - que reduz a competitividade norte-americana no
cenário exportador - e o sentimento de que o mercado está sobrecomprado -
diante da escassez de notícias de exportações - também influenciaram
negativamente.
Até o final do mês, as especulações sobre o plantio nos Estados Unidos
ficam no foco das atenções. No dia 30, o Departamento de Agricultura americano
(USDA) irá divulgar o relatório de intenção de plantio, o que deverá dar
as sinalizações iniciais sobre a preferência de cultivo do produtor
americano.
Os contratos da soja em grão com vencimento em maio fecharam com perda de
21,50 centavos de dólar a US$ 13,45 por bushel. A posição julho teve
desvalorização de 21,25 centavos de dólar, encerrando a US$ 13,52 1/4 por
bushel.
Nos subprodutos, a posição maio do farelo teve preço de US$ 365,60 por
tonelada, queda de US$ 5,30. Os contratos do óleo com vencimento em maio
fecharam a 54,33 centavos de dólar por libra-peso, baixa de 1,07 centavo frente
ao fechamento anterior.

Câmbio

O dólar comercial encerrou as negociações de hoje com alta de 0,38%, R$
1,8160 para compra e R$ 1,8180 para venda. Durante o dia a moeda norte-americana
oscilou entre a mínima de R$ 1,8180 e a máxima de R$ 1,8370.


FONTE: Safras e Mercado.

segunda-feira, 19 de março de 2012

GRÃOS: GOVERNO DA RÚSSIA DIZ QUE NÃO VAI LIMITAR EXPORTAÇÕES

O governo da Rússia disse hoje que não deve utilizar
restrições nas exportações de grãos, já que a situação doméstica é
estável. Com isso teve fim uma série de especulações sobre a introdução de
taxas para combater a redução dos estoques causada por níveis recordes de
exportação.
As vendas do país durante a primeira metade da temporada 2011/12 subiram,
com analistas dizendo que as autoridades estavam dispostas a limitar as
exportações para um número em torno de 24 milhões e 25 milhões de toneladas
para garantir o abastecimento interno.
As vendas de grãos chegaram a 22 milhões de toneladas até o momento e
devem subir para 27 milhões de toneladas até o final do ano. Com informações
de agência internacionais.


FONTE: Safras e Mercado.

Em Chicago, soja segue operando em queda. Milho e trigo também recuam

A sequência de altas registrada pelo mercado internacional da soja está estimulando uma realização de lucros no início desta semana na Bolsa de Chicago. Os futuros da oleaginosa na sessão regular de hoje seguem os passos do pregão noturno e seguem operando em terreno negativo.

O novo foco dos traders agora são as informações sobre o plantio da safra 2012/13 nos Estados Unidos. No dia 30, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulga seus primeiros números oficiais sobre a próxima temporada.

As perdas provocadas pela seca na América do Sul, principalmente no Brasil e na Argentina, e a maior demanda pela soja dos EUA são dados já precificados pelo mercado, o que faz com que os futuros busquem novidades para voltarem a subir expressivamente.

Nos útlimos três meses, em função deste cenário, a soja subiu quase 24% em Chicago. Na última semana, o vencimento maio registraram uma alta de 3,21%, passando para US$ 13,80 e marcando o mais alto fechamento em seis meses.

Assim como a soja, os futuros do milho negociados em Chicago também recuam em função de uma realização de lucros.

Nas últimas sessões, o cereal também subiu estimulado por expectativas de uma maior demanda pelo produto norte-americano, principalmente por parte da China, que se depara com preços historicamente altos no mercado doméstico.

Paralelamente, os dados dos embarques semanais de milho dos EUA ficaram aquém do esperado e também acabam tirando parte da sustentação do mercado. Em relação à semana anterior, o volume embarcado foi bem menor.

O mesmo acontece no mercado do trigo. Os negócios entre os futuros do grão caminham por um viés negativo, também sentindo o peso da realização de lucros. O trigo, entre os grãos, registra as perdas mais acentuadas, com os primeiros vencimentos atuando com baixas de dois dígitos. Uma previsão de condições climáticas favoráveis no cinturão produtor dos EUA catalisa as quedas.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

sexta-feira, 16 de março de 2012

Soja: Safras & Mercado estima produção da América do Sul em 123,148 mi t

A agência Safras & Mercado estimou a safra de soja da América do Sul em 123,148 milhões de toneladas no ciclo 2011/12. O total é 9% menor do que o colhido na safra 10/11 - 135,830 milhões de toneladas. A área também foi revista para cima em 2%, passando a ser estimada em 48,778 milhões de hectares.

A projeção da Safras para a produção brasileira de soja recuou 8% e passou a ser de 68.228 milhões de toneladas. A colheita da Argentina foi estimada em 46 milhões e a do Paraguai em 5 milhões de toneladas. As safras apresentam declínio de 7% e 50%, respectivamente.

Colheita - Ainda de acordo com um levantamento da Safras apresentado nesta sexta-feira, a colheita brasileira de soja já está concluída em 55% da área. O avanço dos trabalhos de campo foi bastante expressivo, haja visto que na semana anterior, esse índice era de 46%. Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás são os estados mais adiantados.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

Grãos se recuperam e encerram a semana no azul em Chicago

A soja encerrou a semana em alta na Bolsa de Chicago. Nesta sexta-feira, a volatilidade voltou ao mercado, porém, os futuros da oleaginosa focaram os fundamentos e fecharam a sexta-feira em campo positivo. Com isso, os preços da soja atingiram, novamente, os melhores níveis desde o dia 16 de setembro.

Durante os negócios de hoje, os contratos até foram pressionados por uma ligeira realização de lucros, movimento típico de sexta-feira, quando os investidores buscam um melhor posicionamento antes do final de semana.

Porém, os agentes acabaram dando voz, novamente, ao quadro apertado de oferta e demanda. A menor disponibilidade de soja na América do Sul, em função da seca que provocou uma quebra na produção, e a demanda aquecida pelo produto dos EUA ainda são os principais fatores de sustentaçao dos preços. As compras, principalmente por parte da China, devem aumentar.

Paralelamente, o bom desempenho das bolsas de valores e do petróleo e mais a desvalorização do dólar contribuíram para o avanço das cotações nesta sexta-feira. Hoje, o vencimento maio, referência para a safra brasileira, já supera os US$ 14 por bushel, passando a US$ 14,29, se somado ao prêmio no Porto de Paranaguá, que hoje é de 55 centavos de dólar por libra peso, com o fechamento de US$ 13,74 na CBOT.

O milho também encerrou a semana no azul. O mercado se focou, assim como no caso da soja, no dia positivo do mercado financeiro e nas expectativas de aumento da demanda pelo grão norte-americano.

O trigo, por sua vez, acompanhou o bom momento dos mercados vizinhos e também fechou a semana em território positivo.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

quinta-feira, 15 de março de 2012

SOJA: COLHEITA ESTÁ ENCERRADA EM SORRISO (MT)

Os produtores de soja de Sorriso, no norte de Mato Grosso,
encerraram a colheita. As informações são do engenheiro agrônomo Sérgio
Rubin, da Planejamento Agrícola e Topografia Boa Safra, de atuação local, que
concedeu entrevista exclusiva à Agência SAFRAS. "Não temos mais notícia de
sojicultor no campo", relata. Na semana passada, o percentual era de 80%.
Segundo Rubin, a produtividade é que caiu bastante, cerca de 6 sacas de 60
quilos por hectare. "Inicialmente, esperávamos de 58 a 60 casas por hectare.
Mas teremos uma quebra de no mínimo 10% e fechar com 54 a 55 sacas por
hectare", explica. "Há dez anos que isto não acontecia", ressalta.
A ferrugem, o clima desfavorável - durante o desenvolvimento vegetativo -
e as doenças afetaram o potencial produtivo, principalmente das lavouras
tardias. "Quem plantou mais cedo teve resultado bem melhor", frisa o
entrevistado. As tardias, porém, chegaram a ter média de apenas 38 a 40 sacas
por hectare em alguns talhões.


FONTE: Safras e Mercado.

Soja: Oferta restrita e demanda aquecida garantem fechamento positivo na CBOT

Os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago ampliaram os ganhos registrados na sessão noturna desta quinta-feira e subiram ainda mais no pregão regular na Bolsa de Chicago e fecharam o dia com fortes altas. Nos contratos mais próximos, os ganhos se aproximaram dos 20 pontos. O milho e o trigo também fecharam em alta.

A demanda está aquecida e a oferta está ajustada. As compras, principalmente por parte da China, devem continuar aumentando e essas boas expectativas seguem estimulando o avanço dos preços em Chicago. Esse bom momento da procura pela oleaginosa norte-americana foi ainda confirmado pelo relatório de registro de exportações divulgado hoje pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), que trouxe as exportações semanais de soja acima das expectativas do mercado.

Além disso, a oferta deve ficar ainda mais restrita nos Estados Unidos, haja visto que a área destinada ao plantio da soja deve ser reduzida em detrimento do aumento para o milho e para o trigo. Porém, essas fortes altas vistas nos últimos dias poderia, de acordo com alguns analistas, reverter esse sentimento, fazendo com que a oleaginosa ganhasse um pouco mais de espaço.

Essas informações sobre a batalha por área entre os grãos e a oleaginosa também devem contribuir para a alta das commodities, uma vez que é necessário que as mesmas mantenham seus preços atrativos de modo a garantir sua alta.

O milho e o trigo também operaram em alta nesta quinta-feira, encerrando o dia em terreno positivo. Segundo analistas, no caso do milho, compras especulativas - que acompanham a baixa do dólar e o movimento positivo do mercado financeiro - deram suporte aos preços.

Paralelamente, o bom desempenho também das exportações semanais dos EUA e as expectativas de que a China irá aumentar suas compras de milho contribuíram para o avanço dos preços. A nação asiática enfrenta um momento em que os preços do grão no mercado doméstico estão bastante altos e acaba sendo mais viável importar.

Já o trigo segue o bom momento da soja para avançar, e o anúncio da venda de trigo dos EUA para o Egito. Hoje, a estatal de abastecimento do país africano anunciou a compra de 120 mil toneladas de trigo dos EUA e do Canadá, sendo 60 mil de cada local.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

quarta-feira, 14 de março de 2012

Agroconsult reduz estimativa para safra brasileira de soja para 67,1 mi t

A consultoria Agroconsult voltou a revisar para baixo a estimativa para a safra de soja 2011/12 do Brasil. A projeção passou de 69,9 milhões para 67,1 milhões de toneladas.

A redução dos números se deve, mais uma vez, aos prejuízos causados pela forte estiagem provocada pelo La Niña que castigou as lavouras da região Sul do Brasil.

Com isso, a consultoria reduziu sua estimativa para a produtividade média no Brasil para 44,5 sacas por hectare, enquanto na temporada anterior foi o recorde de 51,9 sacas, com uma produção de 75 milhões de toneladas.

Os estados mais atingidos foram o Rio Grande do Sul, com quebra de 50% da produção, e o Paraná, com perda de 16% da safra de soja.

Baixas foram registradas também nos estados do Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e em algumas áreas do oeste da Bahia.

Com informações da Reuters.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

MERCADO: SOJA TEM QUARTA DE PREÇOS FIRMES E DE BONS NEGÓCIOS NO BRASIL

Os preços da soja oscilaram entre estáveis e mais altos
nas negociações da quarta-feira no mercado físico brasileiro. Chicago voltou
a subir e o dólar se valorizou frente ao real, criando as condições ideais
para a elevação. Com o preço considerado atrativo, compradores e vendedores
mantêm uma postura mais ativa, garantindo o bom fluxo de negócios.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos permaneceu em R$ 53,00. Na região
das Missões, o preço ficou em R$ 52,50. No porto de Rio Grande, os preços
seguiram em R$ 56,00.
Em Cascavel, no Paraná, o preço estabilizou em R$ 51,00 por saca. No
porto de Paranaguá (PR), foi indicado preço de R$ 55,50 por saca, repetindo o
valor da terça. Em Rondonópolis (MT), o preço subiu de R$ 45,50 para R$
46,00. Em Dourados (MS), a saca fechou em R$ 49,50, contra R$ 48,00 de ontem.

Chicago

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o complexo soja encerrou as
operações da quarta-feira com preços levemente mais altos para o grão,
mistos para o farelo e fracos para óleo e farelo. O mercado teve um dia de
muita volatilidade. De um lado, o cenário fundamental seguiu dando suporte aos
preços. Mas parte dos investidores preferiu realizar lucros, limitando os
ganhos.
Os contratos encontram sustentação na combinação de aquecimento da
demanda pela soja americana com a perspectiva de uma safra ainda menor na
América do Sul. Às vésperas do plantio da nova safra dos Estados Unidos, o
mercado procura puxar as cotações da oleaginosa, tentando manter preços
suficientemente atrativos para ganhar acres, em detrimento do milho.
No próximo dia 30, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA)
divulgará o relatório de intenção de plantio da nova safra. Até lá, as
especulações em torno do tamanho da área a ser plantada pelos
norte-americanos deverá permanecer no centro das atenções.
Os contratos da soja em grão com vencimento em maio fecharam com alta de
1,50 centavo de dólar a US$ 13,50 1/2 por bushel. A posição julho teve ganho
de 2,00 centavos de dólar, encerrando a US$ 13,56 1/2 por bushel.
Nos subprodutos, a posição maio do farelo teve preço de US$ 367,20 por
tonelada, alta de US$ 1,10. Os contratos do óleo com vencimento em maio
fecharam a 54,80 centavos de dólar por libra-peso, baixa de 0,07 centavo frente
ao fechamento anterior.

Câmbio

O dólar comercial subiu hoje 0,38%, sendo negociado a R$ 1,8050 para
compra e R$ 1,8070 para venda. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou
entre a mínima de R$ 1,8060 e a máxima de R$ 1,8250.


FONTE: Safras e Mercado.

terça-feira, 13 de março de 2012

MERCADO: ALTA EM CHICAGO MELHORA NEGÓCIOS E PREÇOS DA SOJA NO BRASIL

O mercado brasileiro de soja teve uma terça-feira com bom
volume de negócios e com preços firmes nas principais praças do país. Apesar
da redução do dólar frente ao real, os bons ganhos em Chicago foram
suficientes para dar maior movimentação ao mercado.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 52,50 para R$ 53,00.
Na região das Missões, o preço passou de R$ 52,00 para R$ 52,50. No porto de
Rio Grande, os preços subiram de R$ 55,50 para R$ 56,00.
Em Cascavel, no Paraná, o preço avançou de R$ 50,00 para R$ 51,00 por
saca. No porto de Paranaguá (PR), foi indicado preço de R$ 55,50 por saca,
contra R$ 54,50 da segunda. Em Rondonópolis (MT), o preço subiu de R$ 45,20
para R$ 45,50. Em Dourados (MS), a saca fechou em R$ 48,00, contra R$ 46,50 de
ontem.

Chicago

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o complexo soja encerrou as
operações da terça-feira com preços mais altos. Após o recente movimento de
realização de lucros, fundos e especuladores retornaram à ponta compradora,
aproveitando os patamares mais atrativos.
Os fundos estão adicionando prêmio sobre os contratos, em meio à
tradicional disputa por acres que antecede o plantio da nova safra. A intenção
é manter cotações remuneradoras, evitando migração de área para o milho.
A partir de agora, o foco do mercado se volta para o relatório de intenção de
plantio do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será
divulgado no dia 30.
Os contratos da soja em grão com vencimento em maio fecharam com alta de
14,25 centavos de dólar a US$ 13,48 3/4 por bushel. A posição julho teve
ganho de 13,25 centavos de dólar, encerrando a US$ 13,54 1/2 por bushel.
Nos subprodutos, a posição maio do farelo teve preço de US$ 366,10 por
tonelada, alta de US$ 4,00. Os contratos do óleo com vencimento em maio
fecharam a 53,96 centavos de dólar por libra-peso, baixa de 0,31 centavo frente
ao fechamento anterior.

Câmbio

O dólar comercial encerrou as negociações de hoje com recuo de 0,27%,
cotado a R$ 1,7980 na compra e a R$ 1,8000 na venda. Durante o pregão, a moeda
norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 1,7930 e a máxima de R$ 1,8280.



FONTE: Safras e Mercado.

CBOT: Soja confirma recuperação e fecha terça-feira com expressiva alta

A terça-feira foi de forte recuperação para os preços da soja na Bolsa de Chicago. Os futuros da oleaginosa encerraram a sessão regular de hoje com significativos avanços, com os contratos mais próximos registrando altas de dois dígitos. O vencimento maio, referência para a safra brasileira, fechou o dia cotado a US$ 13,48, subindo 13,25 pontos.

Os recentes movimentos de realização de lucros acabaram atraindo os fundos de investimentos e especuladores de volta às compras, estimulando uma nova alta das cotações. Além disso, o mercado ainda encontrou suporte na demanda aquecida e na disputa por área para a próxima safra dos Estados Unidos.

Analistas ouvidos pela agência Bloomberg afirmam que já existem especulações de que a China irá aumentar ainda mais suas compras de soja dos Estados Unidos por conta da quebra da produção na América do Sul.

Nesta terça-feira, a consultoria alemã Oil World divulgou um comunicado informando que os preços internacionais da soja devem subir ainda mais nos próximos meses. Segundo o analista Siegfried Falk, a restrição na oferta causada pela seca em importantes países produtores como o Brasil e a Argentina.

No milho, porém, os ganhos foram mais moderados, e o mercado do cereal encerrou a terça-feira em terreno misto. A alta foi registrada nos vencimentos mais próximos, enquanto os mais distantes recuaram.

Assim como no caso da soja, os futuros do cereal encontram sustentação na demanda chinesa. Há rumores de que as compras chinesas irão aumentar em função dos altos preços no mercado doméstico.

Hoje, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reportou a venda de 240 mil toneladas de milho para destinos não revelados, com entrega para a safra 2011/12.

O anúncio deu suporte ao preços, porém, as expectativas de aumento de área nos Estados Unidos para a temporada 2012/13 pressionaram as cotações. Agora, os agentes de mercado esperam a divulgação do relatório do dia 30 de março, que traz as intenções de plantio para o próximo ciclo.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

segunda-feira, 12 de março de 2012

MERCADO: ALTA DO DÓLAR MOVIMENTA NEGÓCIOS COM SOJA NO BRASIL


O mercado brasileiro de soja iniciou a semana com preços
entre estáveis e mais altos. A valorização do dólar frente ao real
contribuiu para a elevação e para a melhora no ritmo dos negócios, que só
não foram ainda mais acelerados devido à leve queda nas cotações futuras na
Bolsa de Chicago.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos seguiu em R$ 52,50. Na região das
Missões, o preço ficou em R$ 52,00. No porto de Rio Grande, os preços
subiram de R$ 55,00 para R$ 55,50.
Em Cascavel, no Paraná, o preço ficou em R$ 50,00 por saca. No porto de
Paranaguá (PR), foi indicado preço de R$ 54,50 por saca, contra R$ 54,00 da
sexta. Em Rondonópolis (MT), o preço caiu de R$ 45,30 para R$ 45,20. Em
Dourados (MS), a saca fechou em R$ 46,50, contra R$ 47,00 de sexta.

Chicago

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o complexo soja encerrou as
operações da segunda-feira com preços mais baixos. Sem novidades
fundamentais, o mercado estendeu o movimento de realização de lucros
deflagrado na sexta. O fraco desempenho do petróleo e de outros mercados
contribuiu para a retração.
A baixa, no entanto, foi limitada pelo ótimo desempenho das commodities
vizinhas, principalmente do milho, impulsionado pelo sentimento de que a China
vai voltar a adquirir o cereal americano.
Os contratos da soja em grão com vencimento em maio fecharam com baixa de
3,25 centavos de dólar a US$ 13,34 1/2 por bushel. A posição julho teve perda
de 3,50 centavos de dólar, encerrando a US$ 13,41 1/2 por bushel.
Nos subprodutos, a posição maio do farelo teve preço de US$ 362,10 por
tonelada, baixa de US$ 0,60. Os contratos do óleo com vencimento em maio
fecharam a 53,96 centavos de dólar por libra-peso, baixa de 0,31 centavo frente
ao fechamento anterior.

Câmbio

O dólar comercial encerrou as negociações de hoje com elevação de
1,12%, cotado a R$ 1,8030 na compra e a R$ 1,8050 na venda, o maior preço desde
o dia 9 de janeiro deste ano, quando o dólar havia finalizado a R$ 1,8350 na
venda. Durante o pregão, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$
1,8020 e a máxima de R$ 1,8340.


FONTE: Safras e Mercado.

ECONOMIA: DÓLAR FECHA EM ALTA DE 1,12%, COTADO A R$ 1,8050

O dólar comercial encerrou as negociações hoje com alta
de 1,12%, a R$ 1,8030 para compra e R$ 1,8050 para venda. Na sexta-feira, a
divisa havia encerrado com alta de 1,3%, cotada a R$ 1,7850.
A cotação de hoje é a maior desde o dia 9 de janeiro deste ano, quando o
dólar havia finalizado a R$ 1,8350 na venda. Durante o pregão, a moeda
norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 1,8020 e a máxima de R$ 1,8340.
O governo estendeu, por meio de decreto publicado hoje no Diário Oficial
da União (DOU), a cobrança de 6% da alíquota de Imposto sobre Operações
Financeiras (IOF) sobre os empréstimos externos com prazo médio de até 1.800
dias, ou cinco anos. Essa alíquota era cobrada nos empréstimos de até três
anos. Segundo o governo, a medida se aplica tanto aos financiamentos diretos,
como aos realizados mediante emissão de títulos no mercado internacional.


As informações partem da Agência Leia.

Em Chicago, boas altas do milho e do trigo limitaram queda da soja

Apesar de ensaiar uma ligeira recuperação ao longo da sessão regular desta segunda-feira, a soja não conseguiu se manter e acabou fechando o dia em queda na Bolsa de Chicago. Já o milho e o trigo ampliaram os ganhos e fecharam o pregão com boas altas.

A falta de novidades fundamentais acabou tirando o direcionamento do mercado da soja e também o suporte. O impacto nos preços causado pela severa estiagem que castigou as lavouras da América do Sul já foram, quase que totalmente, absorvidos pelo mercado e agora são necessárias informações novas que possam trazer ao mercado uma faísca capaz de estimular novas e expressivas altas.

De acordo com o analista de mercado da agência Safras & Mercado, Flávio França, os negócios agora devem buscar notícias sobre a demanda pela soja norte-americana e também sobre uma definição do plantio da safra 2012/13 nos EUA. "Esse mercado está buscando novidades, não tem um suporte assim de cara, como aconteceu com o milho e o trigo", explica França.

O que limitou parcialmente o recuo dos preços, no entanto, foi o bom desempenho dos mercados vizinhos. Nesta segunda-feira, os futuros do milho e do trigo encerraram os negócios acumulando ganhos de dois dígitos nos contratos mais próximos apoiando-se, principalmente, na demanda.

Rumores vindos de Chicago de que a China estaria comprando milho dos Estados Unidos estão dando suporte ao mercado. A demanda, portanto, foi o principal fator de sustentação para os preços na sessão de hoje.

Além disso, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgou hoje seus números para os embarques semanais de soja, milho e trigo. Para a oleaginosa, os dados foram fracos e, por outro lado, vieram bastante positivos. Os números acabaram contribuindo para o direcionamento do mercado.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

sexta-feira, 9 de março de 2012

ECONOMIA: DÓLAR FECHA EM ALTA DE 1,3%, COTADO A R$ 1,7850

O dólar comercial encerrou as negociações hoje com alta
de 1,3%, a R$ 1,7830 para compra e R$ 1,7850 para venda. Na quinta-feira, a
divisa havia encerrado com queda de 0,16%, cotada a R$ 1,7620.
Com isso, a moeda americana termina a semana acumulando valorização de
3,06%, maior ganho semanal desde novembro do ano passado. No mês, o dólar sobe
3,78%. Mas ainda cai 4,5% no ano.


Com informações do Valor Online.

Soja: USDA não surpreende e mercado recua realizando lucros

Os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago reverteram os ganhos do início da sessão regular desta sexta-feira e passaram a recuar após a divulgação do relatório do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). Apesar do departamento ter confirmado as perdas registradas na América do Sul por conta pela estiagem, o mercado realiza lucros depois de já contar com essas informações precificadas.

A projeção para a safra global de soja foi revista para baixo, passando de 251,47
milhões para 245,07 milhões de toneladas. Os estoques mundiais também foram reduzidos, passando de 60,28 milhões de toneladas para 57,3 milhões. Já os norte-americanos foram mantidos em 7,48 milhões de toneladas.

Já a produção brasileira foi estimada em 68,5 milhões de toneladas, contra as 72 milhões de toneladas previstas em janeiro. Para a Argentina, a redução foi de 48 milhões para 46,5 milhões de toneladas.

Porém, as altas registradas na sessão regular desta sexta-feira não foram tão expressivas e confirmam a posição de alguns analistas, de que o mercado já havia precificado e absorvido essas perdas reportadas hoje pelo USDA. O avanço foi limitado pela falta de notícias que pudessem surpreender os agentes, estimulando motivos para novas altas.

O analista de mercado Steve Cachia, da Cerealpar, explicou que o relatório é altista de um modo geral, principalmente no curto e médio prazo. "O mercado não precisa reagir hoje. Ele sempre tenta antecipar, e antecipou, então, já está precificado".

Além disso, ainda de acordo com a análise de Cachia, o mercado ainda enfrente uma grande incerteza sobre a movimentação dos fundos de investimento, que podem buscar tomar um fôlego após as fortes altas dos últimos dias e realizar lucros.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

quinta-feira, 8 de março de 2012

Soja: Prejuízos no Rio Grande do Sul podem aumentar devido ao clima seco

Os prejuízos nas lavouras gaúchas podem se acentuar devido ao clima seco que persiste nas regiões produtoras. A colheita da soja precoce já foi iniciada no Rio Grande do Sul, mas com baixos rendimentos, devido às temperaturas elevadas.

De acordo com o técnico da Cooperativa Tritícola Erechim (Cotrel), Eugênio Poloni, se não voltar a chover logo, o rendimento das outras variedades, além da precoce, poderá ser ainda mais comprometido, já que tem muita soja enchendo grão. Ele indica colheita de cerca de 3% na região, com rendimento 900 quilos e 1.800 quilos por hectare.

No nordeste do estado, região de Ijuí, a colheita também está restrita a 1% e se concentra na soja precoce, com rendimentos muito fracos. A quebra de safra deverá chegar a 50%, com o rendimento médio caindo de 3.000 quilos para 1.500 quilos por hectare. Em Panambi, na região central, a colheita também está estimada em 1%, com produtividade ínfima. Com uma produtividade média de 1.738 kg/ha, há uma expectativa de colheita de 7,1 milhões de toneladas de soja no Rio Grande do Sul em 2011/12.

Até o momento, essa produção é 39,% menor do que a obtida no ano passado (11,7 milhões t).


Fonte: Notícias Agrícolas // Fernanda Bellei

Às vésperas do USDA, soja avança e fecha com mais de 10 pts de alta

Os fundamentos voltaram aos holofotes dos agentes de mercado da Bolsa de Chicago e, nesta quinta-feira, os futuros da soja voltaram a subir. Além disso, os traders buscaram ainda uma correção técnica depois das perdas de ontem, como forma de garantir um melhor posicionamento antes da divulgação do próximo relatório de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) nesta sexta-feira.

A soja foi ampliando os ganhos durante a sessão regular de hoje e encerrou o dia com altas de mais de 10 pontos nos principais vencimentos. O vencimento maio/12, referência para a safra brasileira, fechou o pregão cotado a US$ 13,38 por bushel, subindo 11,75 pontos.

A quebra na produção de soja da América do Sul ocasionada pela estiagem provocada pelo La Niña ajustou ainda mais o quadro de oferta, que já é bastante restrito, e ainda incentivou a demanda pela oleaginosa norte-americana. O quadro, portanto, segue sustentando os preços na CBOT.

"A demanda pela soja dos EUA está aumentando e esta deve ser a história daqui para frente. E a China continuará como a maior e principal compradora", afirmou Jim Riley, corretor de grãos do Linn Group, de Chicago.

A forte demanda pela oleaginosa norte-americana foi confirmada pelo relatório de registro de exportações que o USDA divulgou hoje, mostrando que as vendas ficaram acima das expectativas do mercado, somando mais de 1 milhão de toneladas, ante o volume estimado que ficavam entre 600 mil e 900 mil toneladas.

Já o milho, que operou durante boa parte da sessão regular de hoje no azul, passou a recuar depois das 14h (horário de Brasília) e encerraram a quinta-feira em território negativo.

Os investidores, assim como no caso da soja, também buscam posições confortáveis antes do USDA e, além disso, ainda focam o fraco desempenho das exportações semanais norte-americanas de milho.

Hoje, o mercado também absorveu as informações sobre as exportações semanais dos EUA, que ficaram dentro do esperado e acabaram sendo refletidas sem muita expressividade.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

quarta-feira, 7 de março de 2012

ECONOMIA: DÓLAR FECHA EM ALTA DE 0,05%, COTADO A R$ 1,7650

O dólar comercial encerrou as negociações hoje com alta
de 0,05%, a R$ 1,7630 para compra e R$ 1,7650 para venda. Na terça-feira, a
divisa havia encerrado com alta de 1,55%, cotada a R$ 1,7640.
O dólar comercial devolveu boa parte da alta do dia nos instantes finais
do pregão, mas ainda assim completou o quarto dia de valorização ante o real.
Durante o dia a moeda norte-americana oscilou entre mínima de R$ 1,7580 e
máxima R$ 1,7740.


Com informações do Valor Online.

Grãos realizam lucros na CBOT aguardando números do USDA

Nesta setxa-feira (9), o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulga mais um relatório mensal de oferta e demanda. Os números, que também devem apontar as intenções de plantio para a safra 2012/13 dos Estados Unidos, já criam expectativas entre os traders e volatilidade ao mercado.

Na sessão regular desta quarta-feira, a soja deu início aos negócios operando com preços no território negativo, registrando tímidas baixas. Por volta das 13h50 (horário de Brasília), os principais vencimentos perdiam pouco mais de 1,50 ponto.

Apesar do mercado sustentado pelo ajustado cenário de oferta x demanda, os investidores buscam um melhor posicionamento antes do USDA e acabam voltando a realizar lucros. Além disso, a expressiva alta dos últimos dias também estimula esse leve movimento de venda por parte dos fundos.

A realização de lucros também marca os negócios no mercado do milho em Chicago. O cereal também recua nesta terça-feira, à espera dos números do USDA.

As informações sobre a briga por área entre soja e milho nos Estados Unidos devem movimentar o mercado nos próximos dias. Estimativas apontam que o cereal irá registrar uma safra recorde na maior área plantada desde 1944. Os dados já são ligeiramente refletidos pelo mercado, no entanto, os traders ainda aguardam com expectativa os dados da sexta-feira.

Às 14h, os futuros do milho operavam com perdas mais expressivas do que a soja, recuanod mais de 9 pontos nos principais vencimentos. O maio/12 era cotado a US$ 6,44 por bushel, com 9,75 pontos negativos.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

terça-feira, 6 de março de 2012

MERCADO: DÓLAR E CHICAGO SOBEM E MOVIMENTAM NEGÓCIOS COM SOJA

A terça-feira foi positiva para o mercado físico
brasileiro de soja. Chicago e dólar subiram, garantindo preços em elevação
nas principais praças do país e também melhora no ritmo da comercialização.

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 49,00 para R$ 51,00.
Na região das Missões, o preço passou de R$ 48,50 para R$ 50,00. No porto de
Rio Grande, os preços subiram de R$ 52,50 para R$ 53,00.
Em Cascavel, no Paraná, o preço subiu de R$ 49,00 para R$ 49,50 por saca.
No porto de Paranaguá (PR), foi indicado preço de R$ 53,50 por saca, contra
R$ 52,50 da segunda. Em Rondonópolis (MT), o preço da avançou de R$ 42,50
para R$ 44,00. Em Dourados (MS), a saca fechou em R$ 46,00, contra R$ 44,50 da
segunda.

Chicago

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o complexo soja encerrou as
operações da terça-feira com preços mais altos para o grão e o farelo e
mais baixos para o óleo. Após iniciar a sessão dando continuidade ao
movimento de realização de lucros deflagrado na segunda, o cenário
fundamental predominou e garantiu a recuperação das cotações.
A perspectiva de boa demanda pela soja americana, combinada com os cortes
nas estimativas para a safra da América do Sul, manteve os contratos no
território positivo. Os participantes começam a buscar um melhor
posicionamento frente ao relatório de março do Departamento de Agricultura dos
Estados Unidos (USDA), que será divulgado na sexta-feira, dia 9.
O mercado trabalha inicialmente com corte na estimativa de safra do Brasil
e da Argentina, ainda em decorrência do clima desfavorável. Para os Estados
Unidos, o sentimento é de corte nos estoques de passagem.
O principal fator de pressão para as commodities nesta terça foi o
desempenho do mercado financeiro internacional. Essa performance negativa ajudou
a pressionar a soja no início da sessão e persistiu tendo efeito negativo
para o óleo.
O pessimismo do mercado com a situação da economia europeia e com a
previsão de crescimento menor do que o esperado da China em 2012 pressionou
bolsas de valores, metais, demais commodities e petróleo. Além disso, o dólar
subiu frente a outras moedas, tirando competitividade dos produtos de
exportação dos Estados Unidos.
Os contratos da soja em grão com vencimento em março fecharam com alta de
10,50 centavos de dólar a US$ 13,29 3/4 por bushel. A posição maio teve
ganho de 10,25 centavos de dólar, encerrando a US$ 13,35 1/4 por bushel.
Nos subprodutos, a posição março do farelo teve preço de US$ 363,10 por
tonelada, alta de US$ 6,90. Os contratos do óleo com vencimento em março
fecharam a 52,92 centavos de dólar por libra-peso, baixa de 0,49 centavo frente
ao fechamento anterior.

Câmbio

O dólar comercial encerrou as negociações de hoje com valorização de
1,55%, sua maior alta percentual desde o dia 12 de dezembro do ano passado. A
moeda finalizou negociada a R$ 1,7620 na compra e a R$ 1,7640 na venda. Durante
o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 1,7460 e a máxima
de R$ 1,7650.


FONTE: Safras e Mercado.

ECONOMIA: DÓLAR FECHA EM ALTA DE 1,55%, COTADO A R$ 1,7640

O dólar comercial encerrou as negociações hoje com alta
de 1,55%, a R$ 1,7620 para compra e R$ 1,7640 para venda. Na sexta-feira, a
divisa havia encerrado com alta de 0,28%, cotada a R$ 1,7350.
Essa foi a maior alta diária desde 12 de dezembro do ano passado. Durante
o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 1,7460 e a máxima
de R$ 1,7650.


Com informações da Agência Leia.

segunda-feira, 5 de março de 2012

Soja: Safras & Mercado estima produção brasileira em 68,228 mi t

A produção brasileira de soja na temporada 2011/12 deverá totalizar 68,228 milhões de toneladas, recuando 8% na comparação com a safra anterior, que ficou em 74,380 milhões de toneladas. A previsão faz parte de levantamento divulgado hoje por SAFRAS & Mercado. No relatório anterior, divulgado no dia 27 de fevereiro, a previsão era de safra de 70,273 milhões de toneladas.

O corte de 3% da estimativa anterior para a atual foi determinado pela prolongada estiagem na região Sul do país, durante o mês de dezembro e o início de janeiro. A persistência de clima seco em boa parte de fevereiro também contribuiu para a nova redução.

A estimativa de área plantada passou de 24,170 milhões de hectares em 2010/11 para 24,968 milhões na atual temporada, com aumento de 3%. Safras trabalha com rendimento médio de 2.733 quilos por hectare, contra os 3.077 quilos obtidos no ano passado.

O Rio Grande do Sul foi o estado mais prejudicado pela falta de chuvas. A produção, que no ano passado foi de 11,5 milhões de toneladas, deverá cair para 7,3 milhões de toneladas, com corte de 37%. No Paraná, a safra deverá ter quebra de 29%, recuando de 15,4 milhões para 10,9 milhões de toneladas.

O Mato Grosso continua líder no ranking de produção nacional, com produção estimada em 22,2 milhões de toneladas, representando um crescimento de 8% sobre as 20,5 milhões de toneladas obtidas em 2010/11.

"O que realmente foi decisivo para essa nova redução na expectativa de safra foi a revisão para baixo na projeção de produtividade média, que atingiu a maior parte dos principais estados produtores. No centro-sul do país, a causa foi a combinação de avaliação mais apurada das perdas com a estiagem de dezembro e parte de janeiro, mais a continuidade do clima adverso em áreas da região Sul também em fevereiro", frisa o analista de Safras & Mercado, Flávio França Júnior.

Na região central, alguns ajustes foram feitos em função dos resultados abaixo do esperado com a evolução da colheita e com os prejuízos trazidos pelo avanço dos casos de ferrugem asiática.


Fonte: Agência Safras & Mercado

CBOT: Soja opera com volatilidade e milho trabalha em alta

A sessão regular desta segunda-feira está marcada pela volatilidade no mercado da soja na Bolsa de Chicago. A oleaginosa deu início aos trabalhos em território negativo, estendendo as ligeiras perdas registradas no pregão noturno de hoje.

Porém, por volta das 13h40 (horário de Brasília), as cotações já haviam passado para o campo positivo. Os ganhos, porém, eram bastante tímidos e não passavam do 1,50 ponto. O avanço não durou muito tempo e logo os preços voltaram a operar no vermelho.

Como explicou o analista de mercado Flávio França, da agência Safras & Mercado, o mercado segue sustentado no curto prazo, ainda focando os números que chegam sobre as perdas na América do Sul e mais a demanda aquecida pela soja norte-americana.

França disse ainda que a realização de lucros registrada nas últimas sessões já era esperada diante do forte e grande movimento dos fundos de investimentos no último mês. E, em função desse momento, novas realizações podem acontecer, porém, serão movimentos rápidos e pouco expressivos.

No entanto, a ausência de novidades entre os fundamentos impedem que sejam registrados movimentos mais expressivos e novas e significativas altas.

Milho - Já o milho, em contrapartida, opera com uma firme alta nesta segunda-feira em Chicago. Às 14h30 (horário de Brasília), os principais vencimentos do cereal somavam mais de 7,50 pontos, e o março/12 já chegou a subir mais de 11 pontos.

Analistas afirmam que a previsão de clima seco para a região central dos Estados Unidos no início da primavera já começa a dar suporte aos preços. As condições climáticas poderiam prejudicar o desenvolvimento do grãos e restringir a oferta norte-americana.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

sexta-feira, 2 de março de 2012

Informa reduz estimativa para safra de soja para 68 mi toneladas

A consultoria norte-americana Informa Economics voltou a reduzir suas estimativas para safra brasileira de soja 2011/12. Em seus últimos números, divulgados nesta sexta-feira, a consultoria projetou a colheita do Brasil em 68 milhões de toneladas, ante as 70 milhões de tonelada estimadas anteriormente.

O volume ficou bem abaixo da estimativa divulgada pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) em fevereiro prevendo 72 milhões de toneladas. Os dados atualizados do órgão serão divulgados no próximo dia 9.

Para a safra brasileira de milho, a projeção da Informa é de 61,5 milhões de toneladas. A consultoria acredita que as perdas causadas pela estiagem serão compensadas na segunda safra do cereal.

Argentina - Enquanto os números da empresa foram reduzidos para o Brasil, para a Argentina, aumentaram. Mesmo com o comprometida pela seca, a estimativa para a produção do país passou de 46,5 milhões para 47,7 milhões de toneladas.

A projeção do USDA para a Argentina, reportada em fevereiro, era de 48 milhões de toneladas.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

Soja reverte realização de lucros e fecha a semana com mais de 10 pts de alta

A soja conseguiu reverter o movimento de realização de lucros que vinha pressionando os preços desde ontem e fechou a semana com expressivas altas. Os contratos mais próximos encerraram a sessão regular desta sexta-feira com altas de mais de 10 pontos.

Os fundamentos positivos de oferta e demanda seguem positivos e continuam dando suporte aos preços da oleaginosa no mercado internacional. Hoje, a soja registrou o décimo pregão consecutivo de alta, e o vencimento maio/12, referência para a safra brasileira, encerrou o dia a US$ 13,33, subindo 10,50 pontos.

A todo momento chegam informações das perdas na safra da América do Sul por conta da seca. Nesta sexta, a Informa reduziu sua estimativa para a safra de soja do Brasil para 68 milhões de toneladas. Em contrapartida, a consultoria aumentou para 47,7 milhões de toneladas a colheita da Argentina. Ainda assim, a situação da oferta sulamericana continua bastante ajustado.

Paralelamente, a demanda pela soja dos EUA continua bastante aquecida. Na semana encerrada no dia 23 de fevereiro, as exportações norte-americanas da oleaginosa somaram 976.380 mil toneladas. A China continua sendo o principal importador do produto, adquirindo, nesse período, 69% do total. As informações são do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes