Jesus

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quinta-feira, 8 de março de 2012

Às vésperas do USDA, soja avança e fecha com mais de 10 pts de alta

Os fundamentos voltaram aos holofotes dos agentes de mercado da Bolsa de Chicago e, nesta quinta-feira, os futuros da soja voltaram a subir. Além disso, os traders buscaram ainda uma correção técnica depois das perdas de ontem, como forma de garantir um melhor posicionamento antes da divulgação do próximo relatório de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) nesta sexta-feira.

A soja foi ampliando os ganhos durante a sessão regular de hoje e encerrou o dia com altas de mais de 10 pontos nos principais vencimentos. O vencimento maio/12, referência para a safra brasileira, fechou o pregão cotado a US$ 13,38 por bushel, subindo 11,75 pontos.

A quebra na produção de soja da América do Sul ocasionada pela estiagem provocada pelo La Niña ajustou ainda mais o quadro de oferta, que já é bastante restrito, e ainda incentivou a demanda pela oleaginosa norte-americana. O quadro, portanto, segue sustentando os preços na CBOT.

"A demanda pela soja dos EUA está aumentando e esta deve ser a história daqui para frente. E a China continuará como a maior e principal compradora", afirmou Jim Riley, corretor de grãos do Linn Group, de Chicago.

A forte demanda pela oleaginosa norte-americana foi confirmada pelo relatório de registro de exportações que o USDA divulgou hoje, mostrando que as vendas ficaram acima das expectativas do mercado, somando mais de 1 milhão de toneladas, ante o volume estimado que ficavam entre 600 mil e 900 mil toneladas.

Já o milho, que operou durante boa parte da sessão regular de hoje no azul, passou a recuar depois das 14h (horário de Brasília) e encerraram a quinta-feira em território negativo.

Os investidores, assim como no caso da soja, também buscam posições confortáveis antes do USDA e, além disso, ainda focam o fraco desempenho das exportações semanais norte-americanas de milho.

Hoje, o mercado também absorveu as informações sobre as exportações semanais dos EUA, que ficaram dentro do esperado e acabaram sendo refletidas sem muita expressividade.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

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