Jesus

APOIO NA COMERCIALIZAÇÃO DE SOJA, MILHO, SORGO E TODOS OS PRODUTOS AGRÍCOLAS.

Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



quarta-feira, 30 de maio de 2012

SOJA: PREOCUPAÇÃO COM MERCADO FINANCEIRO PRESSIONA CHICAGO

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o complexo soja
encerrou as operações da quarta-feira com preços mistos para o grão e o
farelo - as posições da safra velha caíram e as da safra nova subiram - e
mais baixos para o óleo. O péssimo desempenho do mercado financeiro
internacional, em meio às preocupações com a situação dos bancos da
Espanha, pesou sobre os contratos da oleaginosa, assim como o clima favorável
ao desenvolvimento da safra dos Estados Unidos.
A ausência de novidades sobre exportações de produto dos Estados Unidos
também contribuiu para as perdas. Somente as posições com vencimentos mais
distantes do grão e do farelo reagiram, seguindo a performance positiva do
milho.
Os contratos da soja em grão com vencimento em julho fecharam com perda de
13,50 centavos de dólar a US$ 13,73 1/4 por bushel. A posição agosto teve
baixa de 12,75 centavos de dólar, encerrando a US$ 13,54 1/2 por bushel.
Nos subprodutos, a posição julho do farelo teve preço de US$ 409,90 por
tonelada, perda de US$ 2,60. Os contratos do óleo com vencimento em julho
fecharam a 49,69 centavos de dólar por libra-peso, baixa de 0,48 centavo frente
ao fechamento anterior.


FONTE: Safras e Mercado.

Chicago: Soja fecha o dia com o curto prazo perdendo mais de 10 pts

A soja registrou mais um dia de volatilidade nesta quarta-feira na Bolsa de Chicago, com as cotações encerrando em território misto, porém, predominantemente negativas. As posições de curto prazo fecharam o dia com perdas de dois dígitos e apenas o contrato março/13, referente à safra nova, registrou alta, de apenas 0,25 ponto.

O mercado internacional de grãos mostrou estar na defensiva por conta da forte aversão ao risco que tomou conta das movimentações nesta quarta. O macrocenário viveu mais um dia negativo por conta da crise na Europa, onde a Espanha e a saúde financeira de seus bancos passou a ser o foco dos investidores.

Com isso, não só as commodities agrícolas recuaram, mas também metais, petróleo e as principais bolsas de valores mundiais. A aversão ao risco, portanto, acabou provocando uma migração dos investimentos para ativos mais seguros, como o dólar, o que incentivou o avanço da moeda norte-americana, fator que também pesa sobre o mercado de grãos.

Como explicou o analista Steve Cachia, da CerealPar, o mercado hoje mostra-se na defensiva diante da ausência de mudanças ou novidades no campo fundamental, mais sensível, portanto à movimentação da macroeconomia. "O comportamento do mercado está assim pelo fato das bolsas de valores estarem no vermelho hoje", reiterou o analista.

Sendo assim, o momento acaba trazendo cautela, principalmente por parte dos fundos e dos especuladores, consolidando uma postura "clássica de aversão ao risco". Como explicou Cachia, essa queda vista hoje, portanto, nada mais é do que um movimento técnico de correção dos preços influenciado por fatores externos, financeira e economicamente relacionados a euro.

O mercado ainda está bastante complexo e sensível a diferentes fatores, inclusive externos, como foi o que pressionou as cotações hoje. Há os fundamentos, que permanecem positivos, as incertezas sobre o clima e o desenvolvimento da produção nos Estados Unidos e também as expectativa para o futuro da economia Zona do Euro. Porém, faltam notícias novas sobre os mercados, principalmente vindas da demanda, que possam trazer novamente uma "faísca" aos negócios que estimule um novo, firme e significativo avanço dos preços.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes