O Brasil deverá contribuir diretamente com o fornecimento de alimentos para a criação do estoque de emergência aprovado pelos ministros de agricultura do G-20 para atender países pobres em crise alimentar aguda. O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, acha que os países produtores poderão contribuir com alimentos e os desenvolvidos importadores, com dinheiro para formação do estoque.
"O Brasil já tem feito doações, como 500 mil toneladas de alimentos (recentemente) e achamos que todos os membros do G-20 devem participar do mecanismo, para atender situações de dificuldade crônica", afirmou ele, à margem da assembleia anual da FAO.
Países desenvolvidos do G-8 costumavam anunciar pacotes de ajuda sem depois cumprir as promessas. Agora, no G-20, parecem aliviados por dividir a fatura com os emergentes.
O Programa Alimentar Mundial (PAM) lista 30 países em situação de insegurança alimentar. A discussão agora é sobre que países poderão recorrer ao estoque, como e qual o volume das reservas.
Para a ONG Oxfam, uma reserva global de cereais de 105 milhões de toneladas custaria US$ 1,5 bilhão, ou US$ 10 por cada pessoa a mais que entrou na categoria de desnutrido como resultado da mais recente crise alimentar.
O diretor eleito da Agência da ONU para Agricultura e Alimentação (FAO), José Graziano da Silva, não tem dúvida: "temos que voltar a ter estoques". Reservas emergenciais são consideradas essenciais para evitar distúrbios em caso de crises alimentares em países pobres. "Numa situação de preços já voláteis, havendo crise, seca, guerra e tendo que se comprar grandes quantidades, o preço vai ainda mais para cima", diz Graziano.
A FAO foi criada há 66 anos para enfrentar a fome no mundo. Há 20 anos, os governos se comprometeram a cortar pela metade o número de famintos até 2015. Hoje, 970 milhões de pessoas não têm o suficiente para comer.
A FAO vai trabalhar com o PAM num projeto-piloto de estoques. Mas a Oxfam considera que os ministros de agricultura deram um "pequeno" passo ao abordarem só os impactos dos preços altos e voláteis e não suas causas.
"Os ministros do G-20 fracassaram em reconhecer que reservas estratégicas de alimentos ou estoques de segurança têm também um papel essencial para ajudar países pobres a enfrentar a volatilidade dos preços", diz a ONG.
Fonte: Valor Económico
Jesus
APOIO NA COMERCIALIZAÇÃO DE SOJA, MILHO, SORGO E TODOS OS PRODUTOS AGRÍCOLAS.
Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.
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quarta-feira, 29 de junho de 2011
Brasil doará alimentos para formar estoque de emergência global
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Grécia aprova plano de austeridade e impulsiona mercado
Os grãos continuam subindo ana Bolsa de Chicago. Nesta quarta-feira, soja, milho e trigo fecharam o pregão noturno com altas de dois dígitos e iniciaram a sessão diurna ampliando seus ganhos. O milho estendeu, segundo analistas da agência Bloomberg, seu maior ganho em quase três meses.
O que os preços refletem hoje, principalmente, são as boas notícias vindas da Grécia, que tranquilizam o mercado e já sinalizam o início de uma recuperação em vários setores, inclusive no de commodities.
A Grécia aprovou nesta quarta-feira (29), um plano de austeridade que prevê corte de gastos e privatizações. O pacote atende a exigência do FMI e também da União Europeia para que seja liberado dinheiro para saldar as dívidas do país.
Diante disso, por volta das 11h50 (horário de Brasília), a soja já registrava altas de mais de 12 pontos e o milho mais de 20. Com as boas notícias vindas da Grécia, a economia já pode respirar um pouco mais aliviada, o que incentiva os investidores a voltarem às compras no mercado de commodities depois da signficativa baixa registrada pelos preços nos últimos dias.
Fundamentos e USDA - Além dessas informações, o mercado reflete ainda a redução do índice que registra as lavouras em boas ou excelentes condições nos Estados Unidos, que é o principal exportador de ambas as commodities. Os números ainda estão abaixo do registrado nesse mesmo período do ano passado.
De acordo com o boletim divulgado pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), 68% das plantações de milho estão em plena forma frente a 73% de 2010. Sobre a soja, são 65% ante 67% na mesma época do ano passado.
"As condições da safra norte-americana registraram uma certa deterioração na última semana. E esse declínio nos índices está oferecendo suporte aos preços dos grãos. O foco agora é a condição e evolução das lavouras", disseram analistas do banco Rabobank.
Além das questões de desempenho da safra, as preocupações com o abastecimento e com os estoques apertados estão vindo a tona novamente. Nesta quinta-feira, o USDA divulga seu boletim de estoques trimestrais e de área plantada.
A expectativa para o relatório é de que o departamento reporte uma nova redução nas reservas norte-americanas, fato que também impulsiona o avanço das cotações.
"Nossa análise fundamental indica que os preços devem refletir o que foi registrado em 2010, com uma mudança mais alta", informou o Rabobank.
Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes
O que os preços refletem hoje, principalmente, são as boas notícias vindas da Grécia, que tranquilizam o mercado e já sinalizam o início de uma recuperação em vários setores, inclusive no de commodities.
A Grécia aprovou nesta quarta-feira (29), um plano de austeridade que prevê corte de gastos e privatizações. O pacote atende a exigência do FMI e também da União Europeia para que seja liberado dinheiro para saldar as dívidas do país.
Diante disso, por volta das 11h50 (horário de Brasília), a soja já registrava altas de mais de 12 pontos e o milho mais de 20. Com as boas notícias vindas da Grécia, a economia já pode respirar um pouco mais aliviada, o que incentiva os investidores a voltarem às compras no mercado de commodities depois da signficativa baixa registrada pelos preços nos últimos dias.
Fundamentos e USDA - Além dessas informações, o mercado reflete ainda a redução do índice que registra as lavouras em boas ou excelentes condições nos Estados Unidos, que é o principal exportador de ambas as commodities. Os números ainda estão abaixo do registrado nesse mesmo período do ano passado.
De acordo com o boletim divulgado pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), 68% das plantações de milho estão em plena forma frente a 73% de 2010. Sobre a soja, são 65% ante 67% na mesma época do ano passado.
"As condições da safra norte-americana registraram uma certa deterioração na última semana. E esse declínio nos índices está oferecendo suporte aos preços dos grãos. O foco agora é a condição e evolução das lavouras", disseram analistas do banco Rabobank.
Além das questões de desempenho da safra, as preocupações com o abastecimento e com os estoques apertados estão vindo a tona novamente. Nesta quinta-feira, o USDA divulga seu boletim de estoques trimestrais e de área plantada.
A expectativa para o relatório é de que o departamento reporte uma nova redução nas reservas norte-americanas, fato que também impulsiona o avanço das cotações.
"Nossa análise fundamental indica que os preços devem refletir o que foi registrado em 2010, com uma mudança mais alta", informou o Rabobank.
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