Jesus

APOIO NA COMERCIALIZAÇÃO DE SOJA, MILHO, SORGO E TODOS OS PRODUTOS AGRÍCOLAS.

Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Preços agrícolas disparam nas bolsas com queda do dólar

Os preços das commodities agrícolas dispararam nas bolsas dos EUA, ontem, beneficiados pela desvalorização do dólar ante outras moedas. Os investidores do mercado de câmbio venderam a divisa americana para comprar outras de maior retorno em um dia de aumento do apetite pelo risco. Foi uma reação a indicadores econômicos positivos divulgados nos EUA e na Europa. A queda do dólar torna mais baratos os produtos negociados nessa moeda, o que beneficia seus mercados.

Entre as commodities cujos preços mais subiram esteve o açúcar negociado em Nova York.O contrato para entrega em março disparou 5,2%, para 24,51 centavos de dólar por libra-peso. Analistas consultados pela agência Dow Jones ponderaram, contudo, que o volume de negócios limitou- se a um terço do registrado normalmente, o que amplia a volatilidade das cotações. Ainda no pregão nova-iorquino, o contrato março do algodão fechou no limite de alta permitido pela bolsa: 400 pontos (4,36%), cotado a 95,80 centavos de dólar por libra-peso.

Em Chicago, além de se beneficiarem da queda do dólar, os preços dos GRÃOS subiram diante da possibilidade de redução de produtividade provocada pela estiagem nas lavouras da Argentina, principalmente, e do Sul do Brasil. De acordo como Commodity Weather Group, três quartos do cinturão de GRÃOS da Argentina registram déficit severo de umidade. O contrato março da soja subiu 1,64%, para US$ 12,2750 por bushel, enquanto o do milho avançou 1,86%, para US$ 6,5850.


Fonte: O Estado de S. Paulo

Seca: Oil World reduz estimativa pra safra de soja da América do Sul

A produção de soja da América do Sul deverá recuar cerca de 2,9% na safra 2011/12 por conta da seca que está castigando as lavouras do Brasil, da Argentina, do Paraguai e do Uruguai. As informações são da Oil World.

A produção total do Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Bolívia irá totalizar, de acordo com a consultoria alemã, 132,7 milhões de toneladas de soja. O volume estimado é 4,3 milhões de toneladas menor do que a projeção de dezembro e também menor do que as 136,7 milhões de toneladas produzidas no ciclo 2010/11.

Essas condições adversas do clima permitiram que os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago registrassem alta de 6,8% em dezembro. O mês passado foi o melhor para a soja desde agosto.

Nos meses anteriores, o mercado da oleaginosa vinha sofrendo exaustivamente com o mau humor do mercado financeiro, em razão da crise da dívida europeia, perderam o patamar dos US$ 12 por bushel e quase perderam os US$ 11. Porém, depois desses registros da seca, os preços conseguiram recuperar os US$ 12 nos principais vencimentos.

"Algumas chuvas favoráveis ainda poderiam promover uma recuperação nas lavouras de soja e milho da Argentina. Porém, no Brasil e no Paraguai, o estado de maturação já está bastante avançado e em alguns pontos, as perdas já são irreversíveis", informou a Oil World.

De acordo com a consultoria alemã, por conta dessa severa estiagem, a colheita brasileira poderá cair de 75,3 milhões de toneladas produzidas na safra 10/11 para apenas 71 milhões de toneladas. Com isso, a Oil World reduz sua projeção para a produção brasileira em 1,8 milhões de toneladas.

Por outro lado, a safra da Argetina deverá aumentar para 51 milhões de toneladas, ante as 49,4 milhões de toneladas produzidas em 10/11. Com esse número, a consultoria reduz em 1 milhão de toneladas.

"Na Argentina, as chuvas de janeiro e fevereiro são extremamente necessárias. Em várias partes do país há sérios e significativos déficits de umidade e também graves riscos de que, caso as chuvas não cheguem a tempo, as perdas serão irreversíveis", reportou a Oil World.

Com informações da Bloomberg.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes