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quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Seca: Oil World reduz estimativa pra safra de soja da América do Sul

A produção de soja da América do Sul deverá recuar cerca de 2,9% na safra 2011/12 por conta da seca que está castigando as lavouras do Brasil, da Argentina, do Paraguai e do Uruguai. As informações são da Oil World.

A produção total do Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Bolívia irá totalizar, de acordo com a consultoria alemã, 132,7 milhões de toneladas de soja. O volume estimado é 4,3 milhões de toneladas menor do que a projeção de dezembro e também menor do que as 136,7 milhões de toneladas produzidas no ciclo 2010/11.

Essas condições adversas do clima permitiram que os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago registrassem alta de 6,8% em dezembro. O mês passado foi o melhor para a soja desde agosto.

Nos meses anteriores, o mercado da oleaginosa vinha sofrendo exaustivamente com o mau humor do mercado financeiro, em razão da crise da dívida europeia, perderam o patamar dos US$ 12 por bushel e quase perderam os US$ 11. Porém, depois desses registros da seca, os preços conseguiram recuperar os US$ 12 nos principais vencimentos.

"Algumas chuvas favoráveis ainda poderiam promover uma recuperação nas lavouras de soja e milho da Argentina. Porém, no Brasil e no Paraguai, o estado de maturação já está bastante avançado e em alguns pontos, as perdas já são irreversíveis", informou a Oil World.

De acordo com a consultoria alemã, por conta dessa severa estiagem, a colheita brasileira poderá cair de 75,3 milhões de toneladas produzidas na safra 10/11 para apenas 71 milhões de toneladas. Com isso, a Oil World reduz sua projeção para a produção brasileira em 1,8 milhões de toneladas.

Por outro lado, a safra da Argetina deverá aumentar para 51 milhões de toneladas, ante as 49,4 milhões de toneladas produzidas em 10/11. Com esse número, a consultoria reduz em 1 milhão de toneladas.

"Na Argentina, as chuvas de janeiro e fevereiro são extremamente necessárias. Em várias partes do país há sérios e significativos déficits de umidade e também graves riscos de que, caso as chuvas não cheguem a tempo, as perdas serão irreversíveis", reportou a Oil World.

Com informações da Bloomberg.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

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