As margens de esmagamento de soja melhoraram na China, maior comprador mundial da oleaginosa, e incentivaram um aumento das importações por parte do país tanto nos Estados Unidos quanto na América do Sul, segundo informou o órgão oficial de pesquisa chinesa nesta sexta-feira (18). Os dados só confirmam o bom momento da demanda não só chinesa, mas mundial, por soja, o qual não deverá dar sinais de desaquecimento daqui para frente.
Porém, paralelamente, são tempos de uma oferta muito ajustada, com estoques globais historicamente baixos. Hoje, praticamente a única oferta de soja disponível no mercado é a dos Estados Unidos e, segundo Daniel D'Ávilla, analista da corretora New Edge, de Nova York, o país já exportou 90% do volume para vendas externas projetado pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). Frente a isso, já há uma preocupação de que, mais adiante, o país teria que importar soja da América do Sul para continuar suprindo a demanda.
"Ou se diminui bastante o ritmo de esmagamento ou de exportações, ou os EUA vão precisar de soja. Os estoques reportados serão muito menores e eles vão precisar, de repente, até mesmo importar soja. Essa será uma equação que precisará ser fechada", diz D'Ávilla.
Na semana passada, duas das vendas de soja reportadas pelo departamento indicaram que os exportadores norte-americanos têm a opção de vender soja para a China de outra origem, podendo ser o Brasil ou a Argentina, segundo explicou o analista.
Na quinta-feira (17), o USDA anunciou uma venda de 240 mil toneladas de soja a destinos não revelados, que segundo analistas há uma grande probabilidade de se tratar da China. Além disso, em seu relatório de registro de exportações, informou que as vendas semanais norte-americanas totalizaram 1.608,8 milhão de toneladas, a maior desde outubro do ano passado. Desse total exportado na semana encerrada no dia 10 de janeiro pelos EUA, 845,6 mil toneladas foram adquiridas pela China.
O CNGOIC (Centro Nacional de Informações Sobre Grãos e Óleos da China) informou ainda que, na semana passada, os chineses importaram um total de 1,8 a 1,9 milhão de toneladas de soja em grão de seus três principais fornecedores: EUA, Brasil e Argentina.
"Inicialmente, as esmagadoras reservaram menos carregamentos para entrega em fevereiro e março, mas tal volume poderia não atender à demanda com a melhora recente das margens de esmagamento", informou o centro em uma nota oficial divulgada em seu site.
Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes
Porém, paralelamente, são tempos de uma oferta muito ajustada, com estoques globais historicamente baixos. Hoje, praticamente a única oferta de soja disponível no mercado é a dos Estados Unidos e, segundo Daniel D'Ávilla, analista da corretora New Edge, de Nova York, o país já exportou 90% do volume para vendas externas projetado pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). Frente a isso, já há uma preocupação de que, mais adiante, o país teria que importar soja da América do Sul para continuar suprindo a demanda.
"Ou se diminui bastante o ritmo de esmagamento ou de exportações, ou os EUA vão precisar de soja. Os estoques reportados serão muito menores e eles vão precisar, de repente, até mesmo importar soja. Essa será uma equação que precisará ser fechada", diz D'Ávilla.
Na semana passada, duas das vendas de soja reportadas pelo departamento indicaram que os exportadores norte-americanos têm a opção de vender soja para a China de outra origem, podendo ser o Brasil ou a Argentina, segundo explicou o analista.
Na quinta-feira (17), o USDA anunciou uma venda de 240 mil toneladas de soja a destinos não revelados, que segundo analistas há uma grande probabilidade de se tratar da China. Além disso, em seu relatório de registro de exportações, informou que as vendas semanais norte-americanas totalizaram 1.608,8 milhão de toneladas, a maior desde outubro do ano passado. Desse total exportado na semana encerrada no dia 10 de janeiro pelos EUA, 845,6 mil toneladas foram adquiridas pela China.
O CNGOIC (Centro Nacional de Informações Sobre Grãos e Óleos da China) informou ainda que, na semana passada, os chineses importaram um total de 1,8 a 1,9 milhão de toneladas de soja em grão de seus três principais fornecedores: EUA, Brasil e Argentina.
"Inicialmente, as esmagadoras reservaram menos carregamentos para entrega em fevereiro e março, mas tal volume poderia não atender à demanda com a melhora recente das margens de esmagamento", informou o centro em uma nota oficial divulgada em seu site.
Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes