Jesus

APOIO NA COMERCIALIZAÇÃO DE SOJA, MILHO, SORGO E TODOS OS PRODUTOS AGRÍCOLAS.

Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



terça-feira, 12 de junho de 2012

Soja: No Brasil, preço no porto para abril/maio já bate R$ 61/saca

No mercado interno, os preços da soja continuam históricos e a alta segue refletindo os bons momentos da oleaginosa na Bolsa de Chicago atrelados a alta do dólar frente ao real. Nos portos de Paranaguá e de Rio Grande, a saca de soja vale R$ 67,70, registrando os maiores preços dos últimos tempos. Além disso, há informações ainda de que já há preços para as negociações com a novas safra brasileira - 2012/13 - no mercado físico que estão por volta de R$ 61,00/saca para abril/maio.

Nesta terça-feira (12), na Bolsa de Chicago, os futuros da soja encerraram as operações em campo positivo em mais uma dia de poucas novidades expressivas. O mercado vinha esperando o relatório de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), porém, o boletim veio com dados nada surpreendentes para a soja e esse foi o foco do mercado um tempo curto, imediatamente após o reporte.

Os números divulgados para a soja, principalmente sobre os Estados Unidos - que indicaram uma pequena redução nas estimativas para os estoques finais norte-americanos -, vieram em linha com as expectativas dos traders. Com isso, os investidores voltaram a focar o andamento do mercado financeiro e também as condições climáticas nos Estados Unidos. "Agora temos um mercado extremamente climático, que vai poder reagir", disse o analista de mercado Pedro Dejneka, da PHDerivativos, direto de Chicago.

O quadro continua sinalizando, portanto, um mercado complexo e ainda marcado pela volatilidade latente. As incertezas climáticas e mais a falta de soluções para os problemas pelos quais passa a economia mundial continuam exigindo a cautela por parte dos investidores.

Além disso, analistas afirmam ainda que os estoques de soja reportados pelo USDA hoje não refletem a real situação no país. A estimativa é de que estes sejam os menores estoques de passagem dos últimos tempos, o que reforça a existência de uma tendência de médio e longo prazo de preços também historicamente altos.

Já no mercado do milho a situação foi diferente e os dados divulgados nesta terça-feira pressionaram as cotações na Bolsa de Chicago. Os preços terminaram a terça-feira com baixas de mais de 10 pontos nos principais vencimentos depois de confirmadas as expectativas do mercado de que o USDA reportaria dados recordes sobre a produção não só norte-americana como mundial de milho.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

MERCADO: SOJA SEGUE COM POUCA OFERTA DISPONIVEL NO BRASIL

O mercado físico brasileiro de soja teve um dia (ainda
mais) lento de negócios. A maior parte da safra 2011/12 já foi comercializada
pelos produtores brasileiros. Assim, a tendência é de que o mercado fique cada
mais esvaziado nos próximos meses - pelo menos no disponível - até que
comecem a chegar aos armazéns os grãos da nova temporada, 2012/13. Nesta
terça-feira, os preços ficaram entre estáveis a mais altos para a oleaginosa
nas principais praças de comercialização do Brasil, com suporte na
valorização do dólar e dos contratos futuros de Chicago.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos passou dos R$ 63,80 da
segunda-feira para R$ 64,50 por saca. Na região das Missões, o preço subiu de
R$ 63,20 por saca para R$ 64,00 por saca. No porto de Rio Grande, os preços
subiram de R$ 67,00 por saca para R$ 68,00 por saca.
Em Cascavel, no Paraná, o preço ficou em R$ 63,00 por saca. No porto de
Paranaguá (PR), foi indicado preço de R$ 67,50 por saca, contra R$ 66,50 da
segunda-feira. Em Rondonópolis (MT), o preço se manteve em R$ 61,00 por saca.
Em Dourados (MS), a saca fechou em R$ 61,00, contra R$ 60,00 na segunda-feira.

Chicago

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o complexo soja encerrou as
operações da terça-feira com cotações em alta. O relatório mensal de
oferta & demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA)
repercutiu de forma positiva no mercado.
O corte efetuado na estimativa de estoques finais dos Estados Unidos na
safra 2011/12 ofereceu suporte para a elevação das cotações da soja em
Chicago, uma vez que aumenta a "responsabilidade" da nova safra. A quebra na
produção da América Latina devido à estiagem neste ano fez com que a demanda
se deslocasse para os Estados Unidos, o que causou uma redução nos estoques
finais.
Os contratos da soja em grão com vencimento em julho fecharam com alta de
10,25 centavos de dólar a US$ 14,35 por bushel. A posição agosto teve alta
de 2,25 centavos de dólar, encerrando a US$ 14,01 1/4 por bushel.
Nos subprodutos, a posição julho do farelo teve preço de US$ 429,80 por
tonelada, com alta de US$ 4,30. Os contratos do óleo com vencimento em agosto
fecharam a 49,72 centavos de dólar por libra-peso, queda de 0,02 centavo frente
ao fechamento anterior.


Câmbio

O dólar comercial encerrou com alta de 0,38%, a R$ 2,0630 para compra e a
R$ 2,0650 para venda. Na sessão de segunda-feira, a divisa havia encerrado em
alta de 1,73%, cotado a R$ 2,0570.


FONTE: Safras e Mercado.