Jesus

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Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



terça-feira, 6 de setembro de 2011

Grãos abrem pregão regular com queda acentuada frente à crise na zona do euro

Após feriado do Dia do Trabalho americano, o complexo de grãos encerrou o pregão noturno e abriu o diurno desta terça-feira em Chicago com fortes quedas. Às 12h05 (horário de Brasília), a soja perdia mais de 27 pontos no contrato novembro/2011. Milho e trigo, também seguiam as tendências baixistas e operavam com desvalorização de 13 e 18 pontos, respectivamente, nos principais vencimentos.

As quedas dos preços para o complexo de grãos refletem as incertezas quanto ao futuro da economia global. Ontem, o mercado financeiro sentiu os efeitos do aumento da aversão ao risco dos investidores diante de uma possível recessão mundial, agravada devido ao aumento da dívida dos países da zona do euro, principalmente da Itália e da Grécia, e da divulgação na última sexta-feira de que durante o mês de agosto não houve geração de empregos nos EUA.

No entanto, apesar do nervosismo dos mercados, hoje, as principais Bolsas trabalham com leves ganhos. A Bovespa, que ontem recuou mais de 2,5%, opera com leve volatilidade. Às 11h57, o Ibovespa trabalhava com alta de 0,72%, com 55.394 pontos.

No campo dos fundamentos climáticos, a seca nos EUA continua comprometendo a safra americana. As esperadas chuvas para o Cinturão de Produção norte-americano tiveram volume muito inferior ao necessário para uma melhora nas lavouras do país. De acordo com o último relatório do USDA (Departamento de Agricultura dos EUA), divulgado no último dia 29, o somatório de lavouras de soja em condições boas/excelentes apresentou redução de 59% para 57% da área plantada. Para o milho, as perdas são ainda maiores, com declínio de 57% para 54% com plantações em boa forma.

Para hoje está prevista a divulgação de mais um relatório do USDA sobre o andamento da safra norte-americana (às 17h - após o fechamento das Bolsas). O mercado espera um novo corte, de 1%, no índice de bom/ótimo.


Fonte: Notícias Agrícolas // Ana Paula Pereira

Safra deve alcançar 21 milhões de ton. no Estado

A Safra 2011/2012 de soja, prevista para ser iniciada a partir do dia 16 deste mês em Mato Grosso, deve alcançar produção de 21,04 milhões de toneladas, volume 2,28% maior que o obtido no último ciclo produtivo, quando se manteve em 20,57 milhões de toneladas, conforme estimativa do Instituto de Economia Agropecuária (Imea).

Projeção é de aumento de área plantada, evoluindo de 6,41 milhões de hectares para 6,72 milhões de hectares, um incremento de 4,83%. A produtividade pode sofrer ligeira variação (1,05%), reduzindo de 3,208 quilos por hectare para 3,174 (kg/ha).

De acordo com gestor do Imea, Daniel Latorraca Ferreira, o cenário aponta para mais um recorde de produção. Por enquanto, os solos estão sendo adubados para aprontar o plantio.

Nas regiões Norte e Oeste, a semeadura da oleaginosa deve iniciar primeiro, se o clima for favorável, com intensificação das chuvas nos próximos 15 dias. Nesse período pode aumentar a precipitaçãode chuvas, por isso tudo segue dentro da normalidade. Por enquanto, 33% da próxima safra já foi comercializada por meio de contratos futuros.

Da última safra colhida, apenas 6% ainda não foram negociados. Por enquanto, como é característico dos períodos de entressafra, preços seguem com tendência de alta. Em comparação com cotação registrada no início de agosto em Mato Grosso, o preço da saca de soja já alcançou alta de 9%, tomando como referência o Médio Norte (Sorriso), onde a saca da oleaginosa saltou de R$ 37,80 para R$ 41. Na semana, os preços registrados estão sendo considerados os melhores do ano.

Custo - Nesta safra, gasto com insumos (sementes e fertilizantes) pesou mais para produtores do Sudeste (região de Campo Verde) e Oeste (Sapezal), alcançando respectivamente R$ 887,78 e R$ 880,58. Para este ciclo produtivo, custo total varia entre R$ 1599,89 e R$ 1724,24, conforme aponta o Imea.

De acordo com pesquisa realizada pelo Sindicato Rural de Sorriso, o custo de produção por hectare no munícipio, em comparação com o ano passado, será 20% mais caro, variando de R$ 1.463 para R$ 1.768.

Vazio Sanitário - Período restritivo de plantio da soja no Estado termina no dia 15 de setembro. Por enquanto, o relatório do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea), registra 271 notificações e 22 autuações, resultado de visitas realizadas até o dia 20 de agosto a 1,730 propriedades em todo Estado.

No ano passado, durante todo período de vigência do vazio sanitário, apenas 6 propriedades foram autuadas pela ocorrência de "tigueras" (germinação involuntária), de um total de 2,221 vistoriadas, observou o coordenador de Defesa Sanitária Vegetal, Carlos Roberto Gomes Ferraz.. "Balanço geral só teremos no início de outubro, mas esse aumento pode ser decorrente de chuvas ocasionais em algumas regiões".


Fonte: A Gazeta