Jesus

APOIO NA COMERCIALIZAÇÃO DE SOJA, MILHO, SORGO E TODOS OS PRODUTOS AGRÍCOLAS.

Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Sem proteção cambial, soja perde valor

O preço da soja segue abaixo dos patamares de 2010 pela primeira vez neste ano no Paraná. O mercado abre nesta quinta-feira pagando R$ 41,7 pela saca de 60 quilos da oleaginosa, valor 3,9% menor que o praticado em novembro do ano passado (R$ 43,4). Com a queda na cotação do dólar – que passou de R$ 1,89 para R$ 1,74 no último mês (-7,9%) –, o mercado interno passou a refletir a desvalorização in­­ter­­­­nacional da commodity registrada nos últimos meses. Os preços internos ainda são considerados bons, mas preocupam os produtores, que podem ter faturamento menor que o previsto no auge das vendas, entre fevereiro e abril de 2012.

Diante da crise que afeta mercados consumidores como Europa e Estados Unidos, a soja perde de­­manda e, consequentemente, cai de preço, explicam os especialistas. Isso só não ocorreria se os investidores apostassem mais na commoditys. Além da soja, o trigo e o milho perderam cerca de 20% de seu valor na Bolsa de Chicago em setembro. Em outubro, a oleaginosa teve a maior queda entre essas três commodities: 9,17%, na comparação com setembro. O milho caiu 8,21% e o trigo, 7,07%. O dólar valorizado diante do real vinha amortecendo esse efeito no Brasil.

A entrada da colheita americana no mercado e o avanço do plantio na América do Sul também contribuem para a derrubada dos preços internacionais, dizem o analistas. “As cotações estavam favoráveis até às vésperas do plantio da safra brasileira, mas entraram em colapso. O que ainda segura os valores é a demanda em alta e os estoques em baixa”, aponta a economista da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep) Gilda Bozza.

Fonte: Gazeta do Povo

SOJA: CHICAGO SE RECUPERA, SEGUINDO MELHORA NO CENÁRIO FINANCEIRO

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o complexo soja
encerrou as operações da quinta-feira com preços mais altos. O quadro mais
tranquilo no mercado financeiro, a firmeza dos preços no físico dos Estados
Unidos e o potencial de vendas de produto americano para a China garantiram a
recuperação das cotações.
O dia foi de ganhos para ações, petróleo, metais e outras commodities,
enquanto o dólar perdeu frente a outras moedas. Os investidores receberam
positivamente a postura dos líderes europeus frente ao possível referendo
grego. Segundo estes líderes, se a Grécia não aceitar o pacote de ajuda
deixará a União Europeia.
A posição novembro do grão encerrou a US$ 12,19 1/2 por bushel, com alta
de 25,75 centavos na comparação com o fechamento anterior. Os contratos com
vencimento em janeiro caíram 24,50 centavos de dólar por bushel, fechando a
US$ 12,27 1/4 por bushel.
Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo teve preço de US$ 314,50
por tonelada, alta de US$ 4,00. Os contratos do óleo com vencimento em dezembro
fecharam a 52,03 centavos de dólar por libra-peso, ganho de 1,18 centavo
frente ao fechamento anterior.

Exportações

As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à
temporada 2011/12, com início em 01 de setembro, ficaram em 209.700 toneladas
na semana encerrada em 27 de outubro, contra 227.600 toneladas na semana
anterior. China (217.700 toneladas) foi o principal país comprador. As
informações são do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).


Fonte: Agência Safras