Jesus

APOIO NA COMERCIALIZAÇÃO DE SOJA, MILHO, SORGO E TODOS OS PRODUTOS AGRÍCOLAS.

Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



segunda-feira, 25 de junho de 2012

MERCADO: SACA DA SOJA SUPERA R$ 70,00 EM RIO GRANDE E PARANAGUÁ

Os preços da soja subiram nas principais praças de
comercialização do país na abertura da semana, acompanhando a firmeza do
câmbio e, principalmente, a alta acentuada nos contratos futuros em Chicago. A
comercialização, no entanto, foi prejudicada pela oferta escassa. Os
compradores seguem retraídos, apostando em preços ainda melhores no curto
prazo.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu para R$ 69,00 por saca,
contra R$ 67,00 por saca da sexta. Na região das Missões, o preço passou de
R$ 66,50 por saca para 68,50 por saca. No porto de Rio Grande, os preços
ficaram em R$ 71,50 por saca, contra R$ 69,50 por saca na sexta.
Em Cascavel, no Paraná, o preço ficou em R$ 68,00 por saca, contra R$
67,00. No porto de Paranaguá (PR), foi indicado preço de R$ 73,00 por saca,
contra R$ 70,00 por saca. Em Rondonópolis (MT), o preço subiu de R$ 63,50 por
saca para R$ 65,00. Em Dourados (MS), a saca fechou em R$ 66,00, contra R$ 65,00
por saca do último dia útil.

Chicago

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o complexo soja encerrou as
operações desta segunda-feira com preços mais altos. As projeções de clima
seco e temperaturas elevadas para o cinturão produtor dos Estados Unidos
trouxeram fundos e especuladores para a ponta compradora, impulsionando os
contratos.
A previsão é de que as condições desfavoráveis ao desenvolvimento das
lavouras persistam por 10 dias, o que pode prejudicar a produtividade da safra
norte-americana. Os agentes também buscam um melhor posicionamento frente ao
relatório de área do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA),
que será divulgado na sexta, 29.
As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 9,182
milhões de bushels na semana encerrada no dia 21 de junho, conforme relatório
semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
Na semana anterior, as inspeções haviam atingido 11,240 milhões de
bushels (número revisado). No ano passado, em igual período, o total foi de
8,895 milhões de bushels. No acumulado do ano-safra, iniciado em 1 de setembro,
as inspeções estão em 1,230,128 bilhão de bushels, contra 1,419 bilhão de
bushels no acumulado do ano-safra anterior.
Os contratos da soja em grão com vencimento em julho fecharam com alta de
40,25 centavos de dólar a US$ 14,82 3/4 por bushel. A posição agosto teve
ganho de 41,25 centavos de dólar, encerrando a US$ 14,67 1/4 por bushel.
Nos subprodutos, a posição agosto do farelo teve preço de US$ 430,10 por
tonelada, com alta de US$ 11,00. Os contratos do óleo com vencimento em agosto
fecharam a 51,45 centavos de dólar por libra-peso, alta de 1,61 centavo frente
ao fechamento anterior.

Câmbio

O dólar comercial encerrou as negociações de hoje com ligeira alta de
0,09%, cotado a R$ 2,0640 na compra e a R$ 2,0660 na venda. Durante o dia, a
moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 2,0660 e a máxima de R$
2,0790.


FONTE: Safras e Mercado.

Grãos: Clima nos EUA volta a determinar forte alta em Chicago

Segunda-feira excepcional para o mercado internacional de grãos. A soja fechou o dia com mais de 40 pontos de alta, o milho no limite de alta e o trigo subindo mais de 50 pontos, liderando as altas da sessão. Negócios diante de um mercado extremamente climático.

As condições continuam adversas nos Estados Unidos. As temperaturas continuam altas e a falta de chuvas persiste. Além disso, a previsão para os próximos dias é de que o clima se mantenha assim, impulsionando ainda mais os fundos e especuladores para a ponta compradora do mercado.

Essas previsões apontam para um clima quente e seco nos EUA por mais cerca de 10 dias, o que pode prejudicar a produtividade da safra norte-americana.

O temor é de que em um ano de uma oferta já bastante curta, os Estados Unidos sofram com uma quebra de safra, reduzindo ainda mais os estoques no segundo semestre. Diante disso, os investidores estão colocando prêmio climático em cima dos preços, impulsionando mais ainda a alta das cotações.

Além disso, os investidores ainda buscam um melhor posicionamento antes do novo relatório de área de plantio que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulga no próximo dia 29.

No caso da soja, outro fator que estimula os preços é a demanda aquecida pela oleaginosa norte-americana. Nesta segunda-feira, o departamento anunciou a venda de 120 mil toneladas de soja dos EUA para a China a serem entregues na temporada 2012/13.

Essa confirmação do mercado climático se deu em um dia de extrema pressão negativa no mercado financeiro e dados ruins sobre as exportações norte-americanas. Na Europa, as principais bolsas europeias encerraram a segunda-feira com a pior queda diária em três semanas. Na Ásia as bolsas também encerraram no vermelho e, no Brasil, a Bovespa também registrou um forte recuo.

As incertezas sobre a crise na Europa continuam crescendo e se agravando e a aversão ao risco por parte dos investidores aumenta a cada dia, fazendo com que os agentes do mercado migrem de ativos mais arriscados para outros mais seguros, como o dólar, por exemplo.

Porém, o mercado internacional futuro de grãos mostra-se bastante descolado dessa influência do macrocenário, desconsiderando, no pregão de hoje, qualquer pressão negativa que pudesse vir do financeiro, registrando altas explosivas.

Além disso, o USDA ainda divulgou dados de embarques semanais norte-americanos de soja, os quais ficaram abaixo das expectativas do mercado, informações que também não intimidaram as altas da oleaginosa.

Mercado interno da soja - No mercado interno brasileiro, a soja segue batendo recordes. A explosão dos preços em Chicago, a alta do dólar e os prêmios elevados estimulam a altas dos preços e, nesta segunda, em Paranaguá a soja fechou o dia com a saca valendo R$ 70 e no porto de Rio Grande a R$ 70,50. Durante o dia, as cotações bateram os R$ 71.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes