Jesus

APOIO NA COMERCIALIZAÇÃO DE SOJA, MILHO, SORGO E TODOS OS PRODUTOS AGRÍCOLAS.

Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



terça-feira, 17 de maio de 2011

Na esteira do milho e do trigo, soja opera em alta

Nesta terça-feira, os grãos negociados na Bolsa de Chicago encerraram o pregão noturno com leve alta e estendem seus ganhos para a sessão diuna. Sem novidades entre os fundamentos, as cotações seguem marcadas pela intensa volatilidade, se baseando em movimentos técnicos e nos números do relatório de acompanhamento de safra divulgado pelo USDA.

O cenário climático vem atuando fortemente no mercado de grãos da CBOT. No caso do milho, as cotações encontram suporte nas especulações de que o atraso no plantio deverá reduzir a produtividade das lavouras norte-americanas.

Para a soja, a sustentação vem da lentidão no ritmo da semeadura, que já se mostra atrasado em relação aos números do ano passado.

Já o trigo sofre com o excesso de chuvas que comprometem o plantio no Canadá e no Norte dos Estados Unidos e, por outro lado, com a seca excessiva que castiga a produção na área das Grandes Planícies e em alguns países produtores da Europa.

No entanto, essas condições climáticas adversas nos Estados Unidos que contribuem para um avanço dos preços ainda podem vir a pressionar a soja. Caso o clima continue desfavorável para o cereal, há a possibilidade de os produtores migrarem sua área para a soja, fato que poderia pesar sobre o mercado da oleaginosa.

Além disso, a soja precisa de fatos novos para poder encontrar um suporte mais firme em Chicago. Isso é necessário porque a demanda segue bastante fraca e o mercado espera esse aumento de área para a oleaginosa. O incremento da área de soja poderia, além de tudo, favorecer uma boa recuperação dos estoques.

Entretanto, apesar desse recente recuo da demanda, a China deverá adotar uma postura mais agrssiva à frente, aumentando suas importações.

Como explica Ricardo Lorenzet, especialista no mercado de grãos da XP Investimentos, nesse momento os agentes estão se buscando se beneficiar do cenário de incertezas e acabam se expondo de uma forma bastante limitada.

"A soja não teria muito espaço para altas, mas diantea da firmeza dos mercados vizinhos [milho e trigo] e do algodão, ela acaba seguindo o fluxo", diz Lorenzet.


Fonte: Notícias Agrícolas

USDA aumenta estoques finais de soja e milho nos EUA

O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgou seu relatório mensal de oferta e demanda informando um aumento nos estoques finais norte-americanos de soja e milho da safra 2010/11.

Os estoques finais de soja foram elevados de 3,81 milhões de toneladas para 4,63 milhões de toneladas. O volume ficou também acima do esperado pelo mercado, que apostava em algo sobre 4,164 milhões de toneladas.

Já os estoques de milho tiveram um aumento para 18,54 milhões de toneladas, ante as 17,146 milhões estimadas em abril. As reservas do cereal também ficaram acima da expectativa, que era de 16,892 milhões de toneladas, uma vez que os traders apostavam em um declínio dos estoques.

No cenário mundial, o departamento manteve a safra argentina de soja em 49,50 milhões de toneladas. Por outro lado, a produção brasileira teve um incremento de 72 para 73 milhões de toneladas.

Quanto às importações de soja da China, as da safra 2009/10 foram mantidas em 50,34 milhões de toneladas e, para o ciclo 2010/11, houve um recuo de 57 para 54,4 milhões de toneladas. Para a temporada 2011/12, as compras chinesas foram calculadas em 58 milhões de toneldas.

De acordo com o Ricardo Lorenzet, da XP Investimentos, a princípio, os dados divulgados hoje pelo USDA, em termos gerais, já permitem uma interpretação negativa para o andamento do mercado. Porém, sinaliza um quadro macro construtivo para a soja safra 2011/12.

Além dos dados baixistas, a tônica negativa do dia é completada com os macros permanecendo pressionados e o dólar firme.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

Produção mato-grossense está 6% maior, segundo dados Conab

A safra mato-grossense de grãos deste ano está 6% maior em relação ao ciclo anterior (09/10), de acordo com o 8º levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado na terça-feira. Segundo os números, a produção agrícola passa de 28,85 milhões de toneladas para contabilizar 30,58 milhões, recorde para o Estado. Neste novo levantamento, a Conab revisou para cima os dados apurados, em Mato Grosso, em relação aos números obtidos na sondagem anterior realizada em abril, que previa produção de 29,86 milhões t. Na comparação mensal, abril contra maio, o incremento é de 2,41%. A área plantada teve expansão de 4,1%, passando de 9,11 milhões de hectares (ha) na temporada passada para 9,49 milhões ha.

Se a produção for confirmada, o Estado será responsável por 19% do total nacional desta safra. Conforme a Conab, o Brasil também estará colhendo safra recorde, 159,50 milhões t, volume 6,9% acima do obtido no ciclo anterior.

Apesar do volume histórico, Mato Grosso segue em segundo lugar no ranking dos maiores produtores nacionais de grãos. A liderança permanece com o Paraná, cuja produção deverá ultrapassar 32 milhões de toneladas.

Na vanguarda das exportações do agronegócio, a soja atinge o volume de 20,41 milhões de toneladas colhidas, representando crescimento de 8,76 na comparação com o ciclo anterior e 27,73% da produção total da oleaginosa que será oferta no país, prevista em 73,60 milhões t. Na safra passada, a produção foi de 18,67 milhões de toneladas. Já a área plantada teve incremento de 2,79%, evoluindo para 6,39 milhões de hectares, contra 6,22 milhões/ha em 09/10.

O destaque da safra 10/11, contudo, fica por conta do algodão, que registrou crescimento de 79,26%. A produção passou de 583,5 mil toneladas de pluma, para 1,04 milhão/t nesta safra. A área cultivada teve expansão de 69,01%, saindo de 428,1 mil/ha para 723,7 mil/ha. Em Mato Grosso, o crescimento na área plantada de algodão ocorreu principalmente no plantio de primeira safra.

Já o milho confirmará produção de 7,41 milhões de toneladas, queda de 8,69% em relação ao ciclo anterior (8,11 milhões de toneladas). A área apresenta queda de 5,98%, recuando de 1,99 milhão/ha para 1,87 milhão/ha. De acordo com a Conab, a safrinha de milho começou a ser semeada no início de janeiro, em concorrência direta com o algodão segunda safra.

Cultura em decadência nos últimos anos, o arroz deverá praticamente manter a produção este ano (740 mil/t) com a do ciclo passado (742,7 milhões), recuo de 0,27%. A área plantada, entretanto, terá uma redução maior (-2,60%), conseqüência da falta de estímulo ao produtor e dos baixos preços no final da safra 09/10.

De acordo com avaliação da Conab, O mês de abril foi marcado pela redução das chuvas em quase toda a região central do Brasil, em especial sobre as regiões Centro-Oeste e Sudeste. Essa condição favoreceu a fase final da colheita da soja e foi prejudicial ao desenvolvimento do milho 2ª safra e do algodão. Em Mato Grosso, as regiões que estão apresentando maior déficit hídrico são o Médio Norte e o Nordeste do Estado, onde boa parte das safrinhas de milho e algodão encontram-se em floração - período extremamente sensível à escassez de água.

Por conta do atraso na colheita da soja e o excesso de chuvas durante o período de semeadura, boa parte da lavoura de milho foi estabelecida fora do período ideal recomendado para plantio, ficando comprometida a produtividade desta parcela.


Fonte: Diário de Cuiabá