Jesus

APOIO NA COMERCIALIZAÇÃO DE SOJA, MILHO, SORGO E TODOS OS PRODUTOS AGRÍCOLAS.

Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

MERCADO: SOJA TEM DIA DE POUCOS NEGÓCIOS E DE PREÇOS MISTOS

A quinta-feira foi lenta para a soja no mercado brasileiro
e de preços mistos, ora influenciados pelas oscilações positivas em Chicago,
ora pela retração no câmbio. Apenas agentes com necessidades pontuais e de
poucos lotes de soja fazendo negócios a preços levemente superiores a ontem.
No geral, as cotações em diversas localidades permaneceram nominais devido ao
seguimento da retração nos negócios.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 47,50 para R$ 48,00.
Na região das Missões, o preço avançou de R$ 47,00 para R$ 47,50. No porto
de Rio Grande, os preços ficaram em R$ 50,00 por saca.
Em Cascavel, no Paraná, o preço seguiu em R$ 45,00 por saca. No porto de
Paranaguá (PR), foi indicado preço de R$ 48,00 por saca, repetindo a quarta.
Em Rondonópolis (MT), o preço da saca caiu de R$ 39,50 para R$ 39,00. Em
Dourados (MS), a saca fechou em R$ 40,50, contra R$ 41,00 de ontem.

Chicago

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o complexo soja encerrou as
operações da quinta-feira com preços em leve alta. O dia foi de muita
volatilidade. De um lado, houve pressão exercida por um movimento de
realização de lucros. Em contrapartida, o mercado recebe suporte do cenário
fundamental.
O sentimento de demanda aquecida pelos produtos agrícolas dos Estados
Unidos limitou qualquer tentativa de correção técnica. Ainda há incertezas
quanto ao tamanho dos prejuízos em termos de produtividade na safra
sul-americana, por conta da estiagem de dezembro e início de janeiro.
Os contratos da soja em grão com vencimento em março fecharam com alta de
1,75 centavo de dólar a US$ 12,17 por bushel. A posição maio teve ganho de
1,25 centavo de dólar, encerrando a US$ 12,25 1/2 por bushel.
Nos subprodutos, a posição março do farelo teve preço de US$ 323,40 por
tonelada, alta de US$ 1,10. Os contratos do óleo com vencimento em março
fecharam a 51,19 centavos de dólar por libra-peso, alta de 0,01 centavo frente
ao fechamento anterior.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a negociação de hoje em queda de 0,69%,
negociado a R$ 1,7200 na compra e a R$ 1,7220 na venda. Durante o pregão, a
moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 1,7200 e a máxima de R$

Vendas de grão em Mato Grosso perdem ritmo

Os produtores de grãos de Mato Grosso se capitalizaram o suficiente para executarem manobras que amortecem os impactos das oscilações das cotações internacionais, conforme avaliação do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). O ritmo das vendas antecipadas desta safra é apontado como prova dessa articulação. O índice estava adiantado na época do plantio chegou a 40% da produção em setembro. Mas, quando os preços começaram a cair, o setor colocou o pé do freio. Agora, as vendas estão atrasadas em relação ao ano passado, numa diferença de 60% para 65%.

A cotação chegou a R$ 45 em alguns momentos. Quem não conseguiu aproveitar, passou a vender só o necessário depois que foram registradas baixas expressivas, observa o superintendente do Imea, Otavio Celidonio. A expectativa é que os preços voltem a subir após a colheita.

A capitalização do produtor se expressa na demanda por máquinas, aponta Daniel Latorraca Ferreira. O comércio não está dando conta de atender a todos os pedidos. As compras renovam o parque de máquinas e permitem a ampliação do cultivo.

As máquinas com tecnologia de precisão que estão chegando ao campo provocam falta de mão de obra especializada em todas as regiões de Mato Grosso. Em Sorriso, região onde as empresas e produtores disputam agrônomos experientes e trabalhadores braçais, um operador de máquinas pode ganhar R$ 3 mil por mês.


Fonte: Correio do Povo.