Jesus

APOIO NA COMERCIALIZAÇÃO DE SOJA, MILHO, SORGO E TODOS OS PRODUTOS AGRÍCOLAS.

Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Dólar opera em alta após 4 dias de quedas

 O dólar ante o real abriu em alta nesta quarta-feira ,11, refletindo um ajuste técnico de preço após quatro dias de quedas acumuladas em 3,39%. A moeda americana cotada em reais no mercado à vista estava a R$ 2,327 (+0,82%) às 12h22.
Com o acordo, os investidores voltam a focar na decisão que o Federal Reserve tomará no dia 18. Segundo analistas, se for confirmada a aprovação desse acordo pela Câmara amanhã e pelo Senado na próxima semana, será mais um motivo a favor da retirada dos estímulos à economia nos Estados Unidos, já que a incerteza fiscal era um dos fatores que impedia esse movimento.Contribui para o movimento o acordo orçamentário no Congresso dos Estados Unidos que estabelece novos limites de endividamento para 2014 e 2015. A negociação, concluída ontem à noite entre republicanos e democratas, restitui alguns dos cortes automáticos de gastos do governo norte-americano e deve evitar outra paralisação do governo em janeiro de 2014, temor decorrente do imbróglio fiscal dos Estados Unidos que se estendia há meses.
No exterior, o dólar perde terreno para o euro e o iene, mas avança ante a libra, enquanto os investidores avaliam as implicações do acordo orçamentário anunciado ontem nos EUA.
Com a agenda de indicadores esvaziada aqui e lá fora - exceção feita ao fluxo cambial doméstico (12h30) - as atenções se voltam para eventos com a participação de autoridades. A presidente Dilma Rousseff participa de cerimônias às 10 horas e às 12h30. Já o ministro da Fazenda, Guido Mantega, estará presentes ao Encontro Nacional da Indústria, da CNI. O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, fará palestra à tarde no Global Macro Year Ahead Seminar 2013, organizado pelo Bank of America Merrill Lynch, em São Paulo, fechado à imprensa.
Leilões do dia. O Banco Central vendeu todos os 10 mil contratos de swap cambial ofertados hoje, no valor de US$ 497,4 milhões. A oferta foi dividida em dois vencimentos. Para 5 de março de 2014, foram vendidos 4,750 mil contratos (US$ 236,9 milhões). A taxa nominal foi de 1,1367% e a linear, de 1,135%. O PU mínimo dos contratos negociados para este vencimento ficou em 99,739000. Não houve taxa de corte.
Para o vencimento de 2 de junho de 2014, foram vendidos 5,250 mil contratos (US$ 260,5 milhões). A taxa nominal foi de 1,6221% e a linear de 1,603%. O PU mínimo dos contratos negociados para este vencimento ficou em 99,240000. A taxa de corte foi de 50%. Os contratos negociados pelo BC hoje terão como data de emissão e liquidação o dia 12/12/2013.
Esta operação faz parte do programa de leilões diários no mercado cambial anunciado no dia 22 de agosto e que conta com operações de swap de segunda a quinta-feira, no valor de US$ 500 milhões cada, além de leilão de linha às sextas-feiras, no total de US$ 1 bilhão. Até o fim do ano, o BC espera ofertar cerca de US$ 100 bilhões por meio desses leilões diários. O presidente do BC, Alexandre Tombini, reafirmou ontem que o programa continuará em 2014, mas que deve passar por alguns ajustes, que serão anunciados ao final da semana que vem.

Soja opera com leve alta se recuperando da realização de lucros

A soja opera em alta nesta quarta-feira (11) na Bolsa de Chicago. O mercado se recupera depois da realização de lucros registrada ontem, quando o mercado observou um relatório do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) sem novidades. Milho e trigo tambem operam com ligeira alta. 
Segundo analistas, o mercado segue sem rumo já que  o quadro de estoques apertados nos Estados Unidos e a demanda mundial bastante aquecida já é conhecido, bem como as condições favoráveis ao desenvolvimento das lavouras na América do Sul. 
Assim, o mercado ainda aguarda por novidades para definir uma direção e registrar movimentos mais expressivos. 

USDA: Expectativa é de redução nos estoques de soja e milho dos EUA.

Com a divulgação do relatório de oferta e demanda pelo USDA(Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) nesta terça-feira (10), o mercado internacional de grãos trabalha tentando manter sua estabilidade, sem exibir movimentos muito expressivos. Por volta das 8h (horário de Brasília), os futuros da soja, do milho e do trigo operavam em campo misto na Bolsa de Chicago, sem apresentar uma direção definida. 
Nesse boletim de dezembro, segundo analistas, as expectativas maiores são para os números referentes à demanda do que à oferta. Os dados para os estoques, tanto norte-americanos quanto mundiais, também deverão ser observados com atenção.  
Para a soja, as projeções do mercado são de que os estoques dos EUA fiquem entre 4,16 milhões de toneladas (153 milhões de bushels) e 4,19 milhões (154 milhões de bushels). Em novembro, esse número era de 4,63 milhões de toneladas (170 milhões de bushels). E na safra 2013/14, nessa mesma época, era de 141 mi bu. Já para os estoques globais de passagem há uma perspectiva de aumento de 70,2 milhões para algo entre 71,1 e 71,6 milhões de toneladas. No ano comercial anterior, o volume nessa época era de 60,1 milhões de toneladas. 
O mercado acredita ainda que a projeção para a safra brasileira 2013/14 deva subir para 88,7 milhões de toneladas, contra as 88 milhões estimadas em novembro pelo departamento. O aumento previsto para a produção da Argentina é ainda mais expressivo e deverá passar de 53,5 milhões para 55,3 milhões de toneladas. 
No caso do milho, o mercado também aposta em um recuo nos estoques finais de passagem dos Estados Unidos. O volume deverá cair de 47,93 milhões de toneladas (1,887 bilhão de bushels) para 47,27 milhões (1,861 bilhão de bushels). Ainda assim, os números são bem maiores do que os registrados no mesmo período do ano passado, quando os estoques somavam 20,93 milhões de toneladas (824 milhões de bushels) apenas, após uma das mais severas estiagens registradas no país. 
As expectativas do mercado para os estoques mundiais de milho também indicam uma diminuição. As reservas deverão passar de 164,33 milhões para 163,3 milhões de toneladas. 
Sobre a safra da América do Sul, ao contrário da soja, as expectativas são de que o haja uma redução na safra da Argentina de 26 milhões para 25,583 milhões de toneladas. Entretanto, a colheita brasileira poderia registrar um aumento, passando de 70 milhões para 70,392 milhões de toneladas.