Jesus

APOIO NA COMERCIALIZAÇÃO DE SOJA, MILHO, SORGO E TODOS OS PRODUTOS AGRÍCOLAS.

Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



segunda-feira, 16 de julho de 2012

MERCADO: SOJA SOBE E VENDEDOR SE RETRAI À ESPERA DE PREÇOS AINDA MELHORES

O mercado brasileiro de soja iniciou a semana com preços
em elevação, mas travado, principalmente no disponível. A venda antecipada
apresentou mais negócios, mas envolvendo pequenos lotes. O vendedor segue
retraído e aposta em cotações ainda melhores no curto prazo. Chicago voltou a
subir e deu sustentação às cotações domésticas.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 75,00 para R$ 76,00.
Na região das Missões, o preço da saca passou de R$ 74,50 para R$ 75,50. No
porto de Rio Grande, os preços avançaram de R$ 77,00 para R$ 77,50 por saca.
Em Cascavel, no Paraná, o preço ficou em R$ 79,00 por saca, contra R$
75,50 de ontem. No porto de Paranaguá (PR), foi indicado preço de R$ 81,00 por
saca, contra R$ 79,30 da sexta-feira. Em Rondonópolis (MT), o preço passou de
R$ 72,00 para R$ 73,00 por saca. Em Dourados (MS), a saca fechou em R$ 74,00,
repetindo a sexta.

Chicago

Os preços da soja fecharam com forte alta nesta segunda-feira, na Bolsa de
Mercadorias de Chicago (CBOT). A previsão de clima seco e de temperaturas
elevadas para o Meio Oeste dos Estados Unidos ao longo da semana impulsionou os
contratos. O mercado já revisa as perspectivas de oferta, avaliando uma
possível quebra na safra dos Estados Unidos em decorrência da estiagem.
Para os próximos 10 dias, os boletins meteorológicos não indicam
alteração neste quadro de clima desfavorável ao desenvolvimento das lavouras.
As temperaturas deverão continuar acima do normal e o volume de chuvas abaixo
da média para o período.
As atenções do mercado se voltam para o relatório de condições das
lavouras, que será divulgado às 17hs pelo Departamento de Agricultura dos
Estados Unidos (USDA). A perspectiva é de redução nos índices de lavouras em
boas a excelentes condições.
Além destes indicadores de diminuição da oferta, o mercado ainda
acompanha dados positivos em relação à demanda. O esmagamento de soja nos
Estados Unidos em junho ficou acima do esperado por analistas e corretores.
A Associação Norte-Americana dos Processadores de Óleos Vegetais (NOPA)
informou que o esmagamento de soja atingiu 134,156 milhões de bushels em junho.
Em maio, o processamento somou 138,266 milhões de bushels. Em junho de 2011, o
número foi de 117,718 milhões de bushels. O mercado apostava em número de
132,8 milhões.
Os contratos da soja em grão com vencimento em agosto fecharam com alta de
39,00 centavos de dólar a US$ 16,33 3/4 por bushel. A posição setembro teve
ganho de 40,00 centavos de dólar, encerrando a US$ 16,09 1/2 por bushel.
Nos subprodutos, a posição setembro do farelo teve preço de US$ 478,40
por tonelada, com alta de US$ 12,80. Os contratos do óleo com vencimento em
setembro fecharam a 54,87 centavos de dólar por libra-peso, ganho de 0,96
centavo frente ao fechamento anterior.

Câmbio

O dólar comercial encerrou as negociações de hoje estável, cotado a R$
2,0350 na compra e a R$ 2,0370 na venda. Durante o dia, a moeda norte-americana
oscilou entre a mínima de R$ 2,0340 e a máxima de R$ 2,0440.


FONTE: Safras e Mercado.

USDA: Menos da metade da produção de soja e milho nos EUA em boas condições

O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgou no fim da tarde desta segunda-feira (16) seu novo relatório de acompanhamento de safra e, novamente, reduziu suas estimativas para as lavouras de soja e milho em boas ou excelentes condições. Os números ficaram abaixo do esperado pelo mercado.

De acordo com o departamento norte-americano, 34% das plantações de soja estão em boas ou excelentes condições. A projeção dos traders variava entre 36 e 38% e, na semana passada, esse número era de 40%. Em situação regular, estão 36% das lavouras e em condições ruins, 30%.

Para o milho, o USDA afirma que apenas 31% das lavouras encontram-se em boas condições, recuando de 40% registrado na semana passada. A expectativa dos participantes do mercado era de 33 a 35%. 31% das plantações estão condições regulares e 38% em condições ruins/muito ruins.

Esse recuo nos índices reflete a deterioração que tem sido causada pelo calor severo e a falta de chuvas que castigam o cinturão produtor norte-americano. Os EUA sofrem com a pior estiagem desde 1988. O abastecimento mundial está comprometido com essa quebra da safra norte-americana.

"A mensagem principal neste momento é não tentem colocar teto nos preços e usem o momento para garantir um preço mínimo de proteção para sua venda e ainda poder participar da bem provável contínua alta", disse o analista de mercado Pedro Dejneka, da PHDerivativos, de Chicago.

Acompanhe o analista de mercado Pedro Dejneka pelo Twitter: www.twitter.com/PHDerivativos


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes