Jesus

APOIO NA COMERCIALIZAÇÃO DE SOJA, MILHO, SORGO E TODOS OS PRODUTOS AGRÍCOLAS.

Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

SOJA: CLIMA SECO NA AMÉRICA DO SUL SUSTENTA CHICAGO NO MEIO-PREGÃO

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o complexo soja
opera com preços mais altos para grão e farelo, e cotações mais baixas para
óleo no meio-pregão de hoje. O mercado busca suporte no clima seco na
América do Sul, principalmente no Brasil e na Argentina. Qualquer queda na
produção de soja na região pode representar maior demanda para o produto
norte-americano.
As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 31,272
milhões de bushels na semana encerrada no dia 15 de dezembro, conforme
relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos
(USDA). Na semana anterior, as inspeções haviam atingido 29,944 milhões de
bushels (número revisado). No ano passado, em igual período, o total foi de
57,229 milhões de bushels. No acumulado do ano-safra, iniciado em 1 de
setembro, as inspeções estão em 490,346 milhões de bushels, contra 744,051
milhões de bushels no acumulado do ano-safra anterior.
Os contratos da soja em grão com entrega em janeiro de 2012 estão cotados
a US$ 11,40 por bushel, alta de 10,00 centavos de dólar por bushel em
relação ao fechamento anterior. As posições da soja em grão com entrega em
março de 2012 estão cotadas a US$ 11,49 1/2 por bushel, ganho de 10,00
centavos de dólar por bushel em relação ao fechamento anterior.
No farelo, janeiro de 2012 tem preço de US$ 292,50 por tonelada, ganho de
US$ 2,20 por tonelada em relação ao fechamento anterior. No óleo de soja, a
posição janeiro de 2012 vale 49,48 centavos de dólar por libra-peso,
desvalorização de 0,07 centavo de dólar em relação ao fechamento anterior.

FONTE: Safras

Confira no SIM o comentário do analista de mercado Liones Severo sobre os números do USDA

Embora muitos perderam a esperança de melhores preços para os produtos agricolas, não concordo integralmente com esta opinião, quase consensual.

Com os problemas economicos da Zona do Euro, juntamente com os crises financeiras que se seguiram, houve uma corrida de fuga de investidores de todos os mercados.

Somente em contratos de Soja na Bolsa de Chicago, os fundos de investimentos venderam cerca de 35 milhões de tons em contratos de futuros de soja na Bolsa de Chicago, e mesmo com este volume despejado no mercado em apenas 2 meses, não foi o suficiente para
levar os preços da soja abaixo de us$ 11.00 por bushel na CBOT.

Se tomarmos em consideração Milho, a desimbolização pelos investidores alcançou cerca de 70 milhões de toneladas, que resultou numa queda de cerca de us$ 1,50 per bushel, isto
é, uma depreciação bem razoável pelo movimento rápido de venda deste estrondoso volume, em pequeno espaço de tempo.

O mercado atual apresenta os fundos com posições negativas,(vendidas) após trabalharem durante 4 anos, apenas com posições compradas.

O cenário de estoques apertados continuará até o final de 2012, pelo menos, quando será colhida a próxima safra de verão no hemisfério norte. Pelo que se pode avaliar ainda
não será o suficiente para recompor os estoques e superar a demanda crescente dos últimos 12 anos.

Penso que teremos uma etapa interessante para avaliar o desempenho dos preços agrícolas até março de 2012,quando oficialmente finaliza a colheita das safras de
verão do hemisfério sul.


Fonte: Liones Severo - Analista de mercado