Jesus

APOIO NA COMERCIALIZAÇÃO DE SOJA, MILHO, SORGO E TODOS OS PRODUTOS AGRÍCOLAS.

Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



terça-feira, 26 de março de 2013

Produção será menor em MT


Mato Grosso colheu menos soja do que o previsto nesta safra. Clima e a alta incidência de pragas e doenças registradas nos últimos meses reduziram a capacidade de produção das lavouras. Das sete regiões de produção do grão no Estado, apenas uma deverá contabilizar média acima de 50 sacas por hectare no rendimento. A média estadual foi rebaixada neste ciclo e no histórico dos últimos cinco anos será a menor. Neste intervalo, o melhor rendimento médio se deu em 10/11, 53 sacas por hectare.

De qualquer forma, mesmo sem ter como comemorar, ainda, a safra da produtividade, Mato Grosso assegura mais um recorde sobre recorde, graças ao incremento de 11,6% da área plantada de ano para o outro e segue liderando a produção nacional do grão.

Restando menos de 8% da área de soja da safra 12/13 para ser colhida, o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) divulgou na segunda-feira (25) a revisão dos números que haviam sido projetados no ano passado. Neste ciclo, a produtividade recua e fica abaixo das 50 sacas e consequentemente a produção de mais de 24,13 milhões de toneladas não se confirmará.

Os problemas em decorrência de estresses em vários estádios das plantas derrubaram a estimativa em quase meio milhão de toneladas, ou, para 23,58 milhões.

Como explicam os analistas do Imea, por meio do Boletim da Soja, a estratégia adotada por boa parte dos sojicultores mato-grossenses não surtiu o efeito desejado neste ciclo. Com o foco em plantar o mais cedo possível, o produtor mato-grossense cultivou os primeiros hectares logo nas primeiras chuvas de setembro de 2012 e, “em algumas regiões do Estado, um período de estiagem fez a oleaginosa se desenvolver de forma minguada”.

Fora isso, como relatam os analistas, no meio do ciclo a falta de luminosidade, causada por vários dias de céu encoberto, também se chocou com a intensidade das chuvas entre meados de janeiro e fevereiro. Em outras palavras, a má distribuição das precipitações impuseram perdas aos produtores. Não choveu como o esperado na fase do plantio e choveu acima do esperado durante a colheita, quando água demais atrapalha os trabalhos no campo, aumenta a incidência de doenças como a ferrugem asiática e pode levar o grão a passar do ponto e apodrecer, como foi verificado, especialmente, no médio norte mato-grossense.

“Nesse contexto, o resultado da temporada fez com que a produtividade diminuísse sobre o esperado, de 51 para 50 sacas/ha, redução de 1 saca/ha. Isso fará com que a produção reduza de 24,13 milhões de toneladas estimadas anteriormente para 23,59 milhões de toneladas, decréscimo de 542,5 mil toneladas, ou, recuo de 2,3%”.

REGIÕES - Quando se compara a produtividade entre as regiões, se nota que as tradicionais produtoras foram as que tiveram maiores reduções, puxando para baixo a média do Estado. Das sete regiões que servem de referência para os levantamentos do Imea, em apenas uma, a sudeste, fecha acima das 50 sacas (50,8).

As regiões médio norte, oeste e nordeste, após problemas com a falta de luminosidade e por ter muita soja para ser colhida ao mesmo tempo durante o período chuvoso, viu a produtividade cair em 2 sacas/ha sobre o estimado, fazendo com que as três regiões obtivessem média abaixo de 50 sacas/ha. “A região sudeste, apesar da queda de produção verificada em Campo Verde, teve a média de produtividade acima do esperado em uma saca, após Serra da Petrovina, Alto Garças, Alto Araguaia e Alto Taquari registrarem umas das melhores produtividades da atualidade”

Fonte: Diário de Cuiabá

FECHAMENTO EM 26/03/2013
Dólar R$ 2,0160(0,2290)
FECHAMENTO BOLSA DE CHICAGO PARA SOJA:
Mês Pontos Bushel
MAY13 (+9,6) 14,47
JUL13 (+7,4) 14,25
AUG13(+9,2) 13,81
FECHAMENTO BOLSA DE CHICAGO PARA MILHO:
Mês Pontos Bushel
MAY13 (-3,6)  7,29
JUL13 (-4,2)  7,11
SET13 (-2,4) 6,02
FECHAMENTO DOS PREÇOS DE SOJA EM:
Rondonópolis: R$ 48,50
Sorriso: R$ R$ 44,50
FECHAMENTO DOS PREÇOS DE MILHO EM:
Rondonópolis: R$ 15,70
Sorriso: R$ 13,80





Brasil e China: a complexa relação do complexo soja


Na verdade, um agravante a mais na já tumultuada e polêmica temporada marcada pelos entraves logísticos que dificultam como nunca o escoamento da safra brasileira de grãos. De um lado a China, que cancela compras sob a alegação de demora na entrega. De outro o governo federal, que na iminência de anunciar novas regras de tributação do complexo soja provoca apreensão no mercado produtor, consumidor (esmagadoras) e exportador.

São inúmeras as opiniões, mas é clara a estratégia da China na pressão pela revisão dos contratos. E de preços, é óbvio. A China precisa da soja brasileira e neste momento não tem outro fornecedor com o produto disponível na escala do mercado brasileiro. Vai ampliar as compras da Argentina? Até pode, mas vai ter tantos ou mais problemas do que no Brasil. O país vizinho sofre com a quebra na produção e o atraso na colheita. Se está difícil e demorado carregar no Brasil, soja em volume considerável na Argentina só daqui a um mês, pelo menos. Não que isso justifique a ineficiência logística por aqui, mas demora por demora, melhor se garantir com o Brasil.

Hoje a legislação favorece o embarque de soja em grão. Amanhã, pode ser diferente. A questão é a que preço? Não tenho dúvida que o caminho é agregar valor, exportar farelo e óleo, esmagar o grão na indústria nacional e rentabilizar a cadeia. Contudo, é preciso ficar atento aos reflexos que medidas como essa podem causar. Estamos falando na inversão de estratégia, que implica em valores, mercado e parceiros. Podemos e devemos ampliar o porcentual de transformação da produção primária antes de exportar. Mas teremos clientes para os derivados, farelo e óleo?

Nos últimos 15 anos, via Lei Kandir, privilegiamos a exportação de grãos em detrimento do produto de maior valor agregado. Na temporada atual, o Brasil se consolida como o maior exportador mundial do produto. Fomos nós que dissemos ao mundo que nosso interesse era vender soja grão. E o mundo entendeu o recado. Mais que isso. Nosso principal comprador, a China, se preparou para isso. Os chineses detém hoje um parque agroindustrial invejável. No ano passado, a capacidade de esmagamento dos chineses ultrapassava as 120 milhões de toneladas/ano. Uma capacidade, é bom que se diga, que está ociosa. Ou seja, eles precisam de mais soja. E soja em grão. Seja para atender a demanda de consumo da população ou para viabilizar essa expressiva planta industrial.

Outra questão importante, que merece análise mais criteriosa, é que não estamos falando de qualquer comprador. Aliás, esse é outro problema. A alta dependência de um único cliente. Numa relação quase que irresponsável, atualmente mais de 60% do volume exportado em grão pelo Brasil tem como destino o país asiático. Na atual temporada, os portos brasileiros devem mandar para a China perto de 38 milhões, mais da metade de toda a soja que eles devem buscar no mercado internacional. Em 2013 os chineses devem importar mais de 60 milhões de toneladas de soja. Eles estão processando para abastecer o consumo doméstico e oferecer farelo e óleo a outros países que poderiam estar comprando do Brasil.

Que nós precisamos mudar esse jogo, agregar valor e equilibrar as exportações do produto primário com seus derivados, isso é questão de ordem, de sustentabilidade e rentabilidade. Mas não será um jogo fácil de virar. Se a China depende de nós, nós dependemos ainda mais da China, infelizmente. A proposta do governo, da nova tributação, é uma demanda mais do que legítima. Resta saber se ela realmente interessa ao setor produtivo. Teoricamente não deve enfrentar nenhuma resistência. Afinal, quem é que não quer vender e exportar com maior valor agregado. A questão está nas incertezas que mudanças como essa podem trazer.

A China pode até especular com preço, cancelar compras e rever contratos. Mas eles ainda precisam da produção de soja brasileira e o Brasil precisa da China. E isso não vai mudar no curto prazo. Isso é fundamento, oferta e demanda, de quem precisa comprar e de quem tem para vender. Agora, assim como os chineses, talvez seja a hora de o Brasil começar a se posicionar. A relação precisa ser boa para os dois lados, para quem compra e para quem vende. A necessidade de quem vende é tão grande quanto de quem compra. Se de um lado a variável é puramente econômica, do outro é ainda mais delicada. É abastecimento e segurança alimentar. A questão então é se alguém consultou a China e perguntou se ao invés de grãos eles querem comprar farelo e óleo do Brasil?

Para constar, no ciclo atual o Brasil deve exportar 58 milhões de toneladas de soja em grão, farelo ou óleo. Desse total, quase 38 milhões de toneladas será de soja em grão, de uma produção total estimada em 82 milhões de toneladas.

Tóquio fecha em queda com nervosismo sobre o Chipre


As ações da Bolsa de Tóquio fecharam em terreno negativo nesta terça-feira, uma vez que o nervosismo sobre o resgate do Chipre manteve o iene firme contra outras moedas, resultando em uma realização de lucros de exportadores como a Tokyo Electron e a Bridgestone. O índice Nikkei caiu 0,6%, para 12.471,62 pontos, após o ganho de 1,7% na sessão anterior.

O volume de negócios foi robusto, totalizando pouco menos de 3 bilhões de ações e cerca de 2,1 trilhões de ienes em valor.

O índice Nikkei abriu em queda, tendo em vista que as bolsas no exterior caíram e o iene manteve sua posição em relação ao dólar e ao euro após comentários do chefe do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem. A autoridade disse que os investidores - incluindo os depositantes - poderiam ser usados no programa de resgate do Chipre.

"É uma negativa adicional que planta as sementes da dúvida na mente dos investidores da Europa e pode agir como uma âncora que prejudica o crescimento econômico regional", disse Nicholas Smith, analista de ações da CLSA.

"O Chipre é um caso especial de resgate, e a reação dos mercados é um pouco exagerado, mas, no final, o investidor aproveitou a oportunidade para realizar lucros", disse Kenichi Hirano, analista da Tachibana Securities.

A Fast Retailing liderou os pesos-pesados com uma queda de 1,8%, ao mesmo tempo em que as empresas de tecnologia e industriais exportadores aumentaram a lista das piores performances da sessão.

A Tokyo Electron perdeu 2,1% e a Bridgestone recuou 2,2%. Ainda em terreno negativo a Kyocera perdeu 2,1% e a Nikon cedeu 1,9%.

Além do Chipre, os investidores estão de olho na próxima reunião de política monetária do Banco do Japão (BoJ , na sigla em inglês), que deve ocorrer nos dias 3 e 4 de Abril. Por isso, algumas ações sensíveis a mudanças de política monetária apresentaram um desempenho melhor no pregão desta terça-feira, especialmente os papeis de empresas do setor imobiliário.

A Sumitomo Realty & Development ganhou 0,3%, enquanto a Mitsui Fudosan perdeu apenas 0,2%.

Um movimento de fuga para ativos seguros também beneficiou ações defensivas. A Astellas Pharma ganhou 1,4% e a Chugoku Electric Power avançou 3,2%.

O Softbank também fechou em alta, com avanço de 2,4%. O banco se beneficiou do anúncio feito na segunda-feira de que fará uma oferta pública em abril para aumentar sua participação na Online Entertainment GungHo, transformando-a em uma subsidiária. As ações da GungHo perderam 4,6%.

Entre os motores individuais, a Nippon Electric Glass ganhou 3,5% depois de revisar para cima sua projeção para o quarto trimestre.

A NEC Mobiling fechou em seu limite diário de alta com uma alta de 15%, após uma notícia da Reuters de que controladora NEC está analisando a sua venda, talvez logo no final do mês. A NEC Mobiling deverá render entre 70 bilhões de ienes e 80 bilhões de ienes. As ações da NEC avançaram 4,1%. As infor