Mato Grosso colheu menos soja do que o previsto nesta safra. Clima e a alta incidência de pragas e doenças registradas nos últimos meses reduziram a capacidade de produção das lavouras. Das sete regiões de produção do grão no Estado, apenas uma deverá contabilizar média acima de 50 sacas por hectare no rendimento. A média estadual foi rebaixada neste ciclo e no histórico dos últimos cinco anos será a menor. Neste intervalo, o melhor rendimento médio se deu em 10/11, 53 sacas por hectare.
De qualquer forma, mesmo sem ter como comemorar, ainda, a safra da produtividade, Mato Grosso assegura mais um recorde sobre recorde, graças ao incremento de 11,6% da área plantada de ano para o outro e segue liderando a produção nacional do grão.
Restando menos de 8% da área de soja da safra 12/13 para ser colhida, o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) divulgou na segunda-feira (25) a revisão dos números que haviam sido projetados no ano passado. Neste ciclo, a produtividade recua e fica abaixo das 50 sacas e consequentemente a produção de mais de 24,13 milhões de toneladas não se confirmará.
Os problemas em decorrência de estresses em vários estádios das plantas derrubaram a estimativa em quase meio milhão de toneladas, ou, para 23,58 milhões.
Como explicam os analistas do Imea, por meio do Boletim da Soja, a estratégia adotada por boa parte dos sojicultores mato-grossenses não surtiu o efeito desejado neste ciclo. Com o foco em plantar o mais cedo possível, o produtor mato-grossense cultivou os primeiros hectares logo nas primeiras chuvas de setembro de 2012 e, “em algumas regiões do Estado, um período de estiagem fez a oleaginosa se desenvolver de forma minguada”.
Fora isso, como relatam os analistas, no meio do ciclo a falta de luminosidade, causada por vários dias de céu encoberto, também se chocou com a intensidade das chuvas entre meados de janeiro e fevereiro. Em outras palavras, a má distribuição das precipitações impuseram perdas aos produtores. Não choveu como o esperado na fase do plantio e choveu acima do esperado durante a colheita, quando água demais atrapalha os trabalhos no campo, aumenta a incidência de doenças como a ferrugem asiática e pode levar o grão a passar do ponto e apodrecer, como foi verificado, especialmente, no médio norte mato-grossense.
“Nesse contexto, o resultado da temporada fez com que a produtividade diminuísse sobre o esperado, de 51 para 50 sacas/ha, redução de 1 saca/ha. Isso fará com que a produção reduza de 24,13 milhões de toneladas estimadas anteriormente para 23,59 milhões de toneladas, decréscimo de 542,5 mil toneladas, ou, recuo de 2,3%”.
REGIÕES - Quando se compara a produtividade entre as regiões, se nota que as tradicionais produtoras foram as que tiveram maiores reduções, puxando para baixo a média do Estado. Das sete regiões que servem de referência para os levantamentos do Imea, em apenas uma, a sudeste, fecha acima das 50 sacas (50,8).
As regiões médio norte, oeste e nordeste, após problemas com a falta de luminosidade e por ter muita soja para ser colhida ao mesmo tempo durante o período chuvoso, viu a produtividade cair em 2 sacas/ha sobre o estimado, fazendo com que as três regiões obtivessem média abaixo de 50 sacas/ha. “A região sudeste, apesar da queda de produção verificada em Campo Verde, teve a média de produtividade acima do esperado em uma saca, após Serra da Petrovina, Alto Garças, Alto Araguaia e Alto Taquari registrarem umas das melhores produtividades da atualidade”
Fonte: Diário de Cuiabá
FECHAMENTO EM 26/03/2013
Dólar R$ 2,0160(0,2290)
FECHAMENTO DOS PREÇOS DE SOJA EM:
De qualquer forma, mesmo sem ter como comemorar, ainda, a safra da produtividade, Mato Grosso assegura mais um recorde sobre recorde, graças ao incremento de 11,6% da área plantada de ano para o outro e segue liderando a produção nacional do grão.
Restando menos de 8% da área de soja da safra 12/13 para ser colhida, o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) divulgou na segunda-feira (25) a revisão dos números que haviam sido projetados no ano passado. Neste ciclo, a produtividade recua e fica abaixo das 50 sacas e consequentemente a produção de mais de 24,13 milhões de toneladas não se confirmará.
Os problemas em decorrência de estresses em vários estádios das plantas derrubaram a estimativa em quase meio milhão de toneladas, ou, para 23,58 milhões.
Como explicam os analistas do Imea, por meio do Boletim da Soja, a estratégia adotada por boa parte dos sojicultores mato-grossenses não surtiu o efeito desejado neste ciclo. Com o foco em plantar o mais cedo possível, o produtor mato-grossense cultivou os primeiros hectares logo nas primeiras chuvas de setembro de 2012 e, “em algumas regiões do Estado, um período de estiagem fez a oleaginosa se desenvolver de forma minguada”.
Fora isso, como relatam os analistas, no meio do ciclo a falta de luminosidade, causada por vários dias de céu encoberto, também se chocou com a intensidade das chuvas entre meados de janeiro e fevereiro. Em outras palavras, a má distribuição das precipitações impuseram perdas aos produtores. Não choveu como o esperado na fase do plantio e choveu acima do esperado durante a colheita, quando água demais atrapalha os trabalhos no campo, aumenta a incidência de doenças como a ferrugem asiática e pode levar o grão a passar do ponto e apodrecer, como foi verificado, especialmente, no médio norte mato-grossense.
“Nesse contexto, o resultado da temporada fez com que a produtividade diminuísse sobre o esperado, de 51 para 50 sacas/ha, redução de 1 saca/ha. Isso fará com que a produção reduza de 24,13 milhões de toneladas estimadas anteriormente para 23,59 milhões de toneladas, decréscimo de 542,5 mil toneladas, ou, recuo de 2,3%”.
REGIÕES - Quando se compara a produtividade entre as regiões, se nota que as tradicionais produtoras foram as que tiveram maiores reduções, puxando para baixo a média do Estado. Das sete regiões que servem de referência para os levantamentos do Imea, em apenas uma, a sudeste, fecha acima das 50 sacas (50,8).
As regiões médio norte, oeste e nordeste, após problemas com a falta de luminosidade e por ter muita soja para ser colhida ao mesmo tempo durante o período chuvoso, viu a produtividade cair em 2 sacas/ha sobre o estimado, fazendo com que as três regiões obtivessem média abaixo de 50 sacas/ha. “A região sudeste, apesar da queda de produção verificada em Campo Verde, teve a média de produtividade acima do esperado em uma saca, após Serra da Petrovina, Alto Garças, Alto Araguaia e Alto Taquari registrarem umas das melhores produtividades da atualidade”
Fonte: Diário de Cuiabá
FECHAMENTO EM 26/03/2013
Dólar R$ 2,0160(0,2290)
FECHAMENTO BOLSA DE CHICAGO PARA SOJA:
Mês Pontos Bushel
MAY13 (+9,6) 14,47
JUL13 (+7,4) 14,25
AUG13(+9,2) 13,81
FECHAMENTO BOLSA DE CHICAGO PARA MILHO:
Mês Pontos Bushel
MAY13 (-3,6) 7,29
JUL13 (-4,2) 7,11
SET13 (-2,4) 6,02FECHAMENTO DOS PREÇOS DE SOJA EM:
Rondonópolis: R$ 48,50
Sorriso: R$ R$ 44,50
FECHAMENTO DOS PREÇOS DE MILHO EM:
Sorriso: R$ R$ 44,50
FECHAMENTO DOS PREÇOS DE MILHO EM:
Rondonópolis: R$ 15,70
Sorriso: R$ 13,80
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