Jesus

APOIO NA COMERCIALIZAÇÃO DE SOJA, MILHO, SORGO E TODOS OS PRODUTOS AGRÍCOLAS.

Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



terça-feira, 11 de outubro de 2011

Confira o comentário de Liones Severo sobre o mercado

O ´touro` representa o mercado altista (bullish)`, porque ataca sua presa de baixo para cima, enquanto que o ´urso` representa o mercado baixista (bearish) porque ataca sua presa de cima para baixo.

Os preços da soja que despencaram a partir de 22 de setembro até 4 de outubro, período este, que os compradores finais aproveitaram para recompor suas compras/estoques de soja, principalmente no mercado americano. Muitos exportadores americanos que realizaram grandes vendas de soja, não conseguiram se cobrir no mercado físico porque os produtores americanos que, assim como, os produtores brasileiros e argentinos - suspenderam as vendas de soja, nesse período de preços deprimidos.

Restou a opção dos exportadores americanos optar pela cobertura de futuros na Bolsa de Chicago que desencadeou o atual movimento forte de alta dos preços.

Comentários diversos apontam que os chineses (dragão) compraram mais de 30 navios de soja (cerca de 2.0 milhões de tons) entre os últimos dias do mês de setembro e os primeiros dias de outubro e uma grande quantidade de oleo de soja, aproveitando os respectivos preços fracos.

Permanece a expectativa sobre o relatório do USDA, a ser divulgado amanhã (12/10) sobre a produção das safras americanas de soja, milho e trigo, que ainda estão em trabalhos de colheitas. As safras de milho e soja, já apresentam um déficit na produção comparativa a safra anterior, o que poderá resultar em um nova redução dos estoques de passagem das safras de 2012.

Com oferta reduzida e estoques baixos, será um grande risco que o relatório seja baixista, porque qualquer movimento de baixa dos preços atuais, deverá resultar em aumento de demanda, agravando o suprimento já deficitário pelas perdas das safras americanas.



Fonte: Liones Severo - Analista de mercado

Soja dispara com fundos e compradores de volta ao mercado. Milho no limite de alta

Os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago registram um dia de fortes e expressivas altas nesta terça-feira. Por volta das 14h22 (horário de Brasília), horário de Brasília, os principais vencimentos já somavam mais de 60 pontos de alta, voltando ao patamar dos US$ 12 por bushel.

O milho e o trigo caminham na esteira do avanço da oleaginosa e também operam com forte alta. No mesmo momento, as duas commodities já subiam quase 40 pontos.

O principal fator de sustentação para as cotações nesta segunda-feira é a volta dos compradores ao mercado. Com as recentes baixas dos preços, os consumidores aproveitam as oportunidades para garantir seu produto. "A demanda viu os preços mais baixos e voltou ao mercado", disse o analista de mercado Glauco Monte, da FCStone.

Além disso, o apetite dos compradores não é o único. Os investidores também retornam às commodities agrícolas favorecendo as altas registradas hoje no complexo de grãos. O objetivo agora é a cobertura de posições vendidas. Os traders almejam agora um posicionamento mais favorável às vésperas da divulgação do relatório de oferta e demanda que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) nesta quarta-feira (12).

O movimento reflete a necessidade dos investidores de saírem de suas posições vendidas e irem para as compradas uma vez que espera-se uma nova pressão negativa nos preços com as expectativas de aumento da produção, produtividade e estoques de soja nos Estados Unidos. Até meio-dia de hoje, mais de 165 mil contratos de milho/dezembro e mais de 150 mil de soja/novembro já haviam sido operados.

Com esse aquecimento da demanda, com sinais até mesmo da China de volta ao mercado, os grãos conseguem driblar a alta do dólar e fraqueza do mercado financeiro que, nesta terça-feira, está em estado de atenção com algumas notícias negativas chegando da China e da Europa.

Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

Mantega diz que europeus 'sempre demoram' a dar soluções para crise

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, criticou nesta segunda-feira (10) a demora dos governos europeus em tomar medidas para conter a crise.

“Os europeus sempre demoram a dar as soluções e, quando elas vêm, já chegam tarde”, disse, depois de participar da reunião de coordenação política do governo, no Palácio do Planalto.
O ministro criticou o anúncio da primeira-ministra da Alemanha, Ângela Merkel, e do presidente da França, Nicolas Sarkozy, de implementar “nos próximos 20 dias” um pacote de medidas para resgatar bancos europeus e países em crise.

“É preciso superar esses problemas, e a primeira-ministra Ângela Merkel e Sarkozy prometeram um programa de capitalização dos bancos europeus e programa que ajude a Grécia. Só que ela prometeu isso para os próximos 20 dias. Eu não sei o que vai acontecer nos próximos 20 dias”, disse.

Ajuda dos Bric

Mantega afirmou que o Brasil quer "ajudar" a Europa a combater a turbulência financeira. Segundo ele, os países que compõe o chamado Bric, grupo formado por Brasil, Rússia, Índia e China, concordam que a "melhor maneira” de ajudar a Europa a combater a crise econômica é por meio de repasses ao Fundo Monetário Internacional (FMI).

“Nós fizemos uma reunião dos Bric e nós discutimos uma maneira de ajudar a recuperação da economia europeia. Não é só uma crise da economia europeia, é mundial. Foi combinado entre nós que a melhor maneira seria reforçar o Fundo Monetário”, disse.

Segundo o ministro, a possibilidade de reforço do FMI será discutida na próxima semana, na França, durante reunião de ministros da área econômica do G20, grupo formado pelos 20 países detentores das maiores economias do mundo.

“Na semana que vem, estou indo para Paris porque lá terá reunião de ministros do G20. Lá, teremos ocasião para detalhar esses problemas, como um reforço ao Fundo Monetário.”
Nos dias 3 e 4 de novembro será a vez de os chefes de Estado do G20 se reunirem, em Cannes, para as conclusões da cúpula. A presidente Dilma Rousseff deve participar do encontro.

Segundo o ministro, a possibilidade de reforço do FMI será discutida na próxima semana, na França, durante reunião de ministros da área econômica do G20, grupo formado pelos 20 países detentores das maiores economias do mundo.

“Na semana que vem, estou indo para Paris porque lá terá reunião de ministros do G20. Lá teremos ocasião para detalhar esses problemas, como um reforço ao Fundo Monetário.” Nos dias 3 e 4 de novembro será a vez de os chefes de Estado do G20 se reunirem, em Cannes, para as conclusões da cúpula. A presidente Dilma Rousseff deve participar do encontro.

De acordo com Mantega, é preciso evitar que a crise alcance uma fase “aguda”. “Estamos numa crise crônica. [...] O que temos de evitar é que chegue a uma fase aguda”, declarou.

China

O ministro afirmou ainda que o “maior perigo” da crise para o Brasil é a possibilidade de a China vir a ser fortemente afetada pela recessão econômica em países desenvolvidos.

“O perigo é que, com essa contração da economia mundial, os países emergentes dinâmicos, como a China sejam afetados. Temos que torcer para que a economia chinesa não tenha uma desaceleração”, afirmou.

Mantega destacou que o gigante asiático é o maior parceiro comercial do Brasil. “Nosso maior parceiro comercial hoje é a China. Nosso temor é que isso acabe comprometendo o comércio de países emergentes”, declarou.

O ministro ressaltou que o Brasil, por enquanto, não foi prejudicado em termos de exportações, porque vende mais commodities e menos produtos manufaturados.

Fonte: G1.com