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terça-feira, 11 de outubro de 2011

Mantega diz que europeus 'sempre demoram' a dar soluções para crise

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, criticou nesta segunda-feira (10) a demora dos governos europeus em tomar medidas para conter a crise.

“Os europeus sempre demoram a dar as soluções e, quando elas vêm, já chegam tarde”, disse, depois de participar da reunião de coordenação política do governo, no Palácio do Planalto.
O ministro criticou o anúncio da primeira-ministra da Alemanha, Ângela Merkel, e do presidente da França, Nicolas Sarkozy, de implementar “nos próximos 20 dias” um pacote de medidas para resgatar bancos europeus e países em crise.

“É preciso superar esses problemas, e a primeira-ministra Ângela Merkel e Sarkozy prometeram um programa de capitalização dos bancos europeus e programa que ajude a Grécia. Só que ela prometeu isso para os próximos 20 dias. Eu não sei o que vai acontecer nos próximos 20 dias”, disse.

Ajuda dos Bric

Mantega afirmou que o Brasil quer "ajudar" a Europa a combater a turbulência financeira. Segundo ele, os países que compõe o chamado Bric, grupo formado por Brasil, Rússia, Índia e China, concordam que a "melhor maneira” de ajudar a Europa a combater a crise econômica é por meio de repasses ao Fundo Monetário Internacional (FMI).

“Nós fizemos uma reunião dos Bric e nós discutimos uma maneira de ajudar a recuperação da economia europeia. Não é só uma crise da economia europeia, é mundial. Foi combinado entre nós que a melhor maneira seria reforçar o Fundo Monetário”, disse.

Segundo o ministro, a possibilidade de reforço do FMI será discutida na próxima semana, na França, durante reunião de ministros da área econômica do G20, grupo formado pelos 20 países detentores das maiores economias do mundo.

“Na semana que vem, estou indo para Paris porque lá terá reunião de ministros do G20. Lá, teremos ocasião para detalhar esses problemas, como um reforço ao Fundo Monetário.”
Nos dias 3 e 4 de novembro será a vez de os chefes de Estado do G20 se reunirem, em Cannes, para as conclusões da cúpula. A presidente Dilma Rousseff deve participar do encontro.

Segundo o ministro, a possibilidade de reforço do FMI será discutida na próxima semana, na França, durante reunião de ministros da área econômica do G20, grupo formado pelos 20 países detentores das maiores economias do mundo.

“Na semana que vem, estou indo para Paris porque lá terá reunião de ministros do G20. Lá teremos ocasião para detalhar esses problemas, como um reforço ao Fundo Monetário.” Nos dias 3 e 4 de novembro será a vez de os chefes de Estado do G20 se reunirem, em Cannes, para as conclusões da cúpula. A presidente Dilma Rousseff deve participar do encontro.

De acordo com Mantega, é preciso evitar que a crise alcance uma fase “aguda”. “Estamos numa crise crônica. [...] O que temos de evitar é que chegue a uma fase aguda”, declarou.

China

O ministro afirmou ainda que o “maior perigo” da crise para o Brasil é a possibilidade de a China vir a ser fortemente afetada pela recessão econômica em países desenvolvidos.

“O perigo é que, com essa contração da economia mundial, os países emergentes dinâmicos, como a China sejam afetados. Temos que torcer para que a economia chinesa não tenha uma desaceleração”, afirmou.

Mantega destacou que o gigante asiático é o maior parceiro comercial do Brasil. “Nosso maior parceiro comercial hoje é a China. Nosso temor é que isso acabe comprometendo o comércio de países emergentes”, declarou.

O ministro ressaltou que o Brasil, por enquanto, não foi prejudicado em termos de exportações, porque vende mais commodities e menos produtos manufaturados.

Fonte: G1.com

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