Jesus

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Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



segunda-feira, 4 de março de 2013

Analistas acreditam em alta da inflação em 2013, para 5,70%


As projeções de analistas do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2013 recrudesceram depois de duas semanas seguidas de redução. Segundo relatório de mercado Focus, divulgado pelo Banco Central, nesta segunda-feira, a mediana das estimativas para o índice de inflação oficial do País passou de 5,69% para 5,70% neste ano. Para 2014, a expectativa mediana seguiu em 5,50%.


Para o curto prazo, os economistas também elevaram as estimativas e agora acreditam que o índice encerrará fevereiro em 0,45%. Estava em 0,43% na semana passada. Um mês atrás, no entanto, a taxa era de 0,40%. Para março, não houve alterações e a projeção é de que o IPCA encerre este mês em 0,43%. Ainda assim, a expectativa está mais alta do que a vista há quatro semanas, de 0,40%.Um salto maior foi visto nas previsões para o IPCA suavizado para o prazo dos próximos 12 meses, com a mediana subindo de 5,49% para 5,62%. Vale ressaltar que há quatro semanas esta projeção estava em 5,47%.
Na semana em que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central se reúne para decidir sobre o rumo da taxa básica de juros, o mercado financeiro fez apenas uma alteração em suas projeções - e apenas para 2014. Segundo relatório de mercado Focus, a mediana das estimativas para a Selic de 2013 seguiram em 7,25% ao ano, taxa atual, pela 16ª semana consecutiva. Para 2014, também foi mantida a projeção mediana de 8,25% ao ano - patamar verificado há 10 semanas seguidas. No caso da Selic média, a taxa também foi mantida em 7,25% ao ano pela 16ª semana. Para 2014, no entanto, foi vista uma elevação, de 8,25% ao ano para 8,30% ao ano. Há um mês, a mediana para este indicador estava em 8,21% ao ano.
Crescimento menor
Depois do fraco resultado do Produto Interno Bruto (PIB) de 2013, de 0,9%, conhecido na semana passada, analistas do mercado financeiro revisaram para baixo a perspectiva de crescimento da economia brasileira em 2013. A mediana das projeções para este ano, segundo relatório de mercado Focus passou de 3,10%, taxa também vista um mês atrás, para 3,09% agora.
Para 2014, porém, houve uma elevação, com a taxa mediana saindo de 3,60% na semana passada para 3,65% agora. Há quatro semanas, porém, a projeção era maior: de um crescimento de 3,70% no ano que vem. Estes números da Focus para o PIB foram fortemente influenciados pelas estimativas dos analistas para a produção industrial. Eles agora preveem uma alta de 2,86% para o setor manufatureiro este ano ante uma expectativa de expansão de 3,10% verificada na semana passada e de 3,17% vista um mês atrás. Já para 2014, os economistas voltaram a elevar suas projeções. A mediana passou de 3,50% para 3,75% de uma semana para outra, superando, inclusive, a marca de 3,70% que constava do documento de um mês atrás.
Comércio
Mais uma vez, analistas do mercado financeiro reduziram suas projeções para o saldo da balança comercial neste e no próximo ano. A projeção mediana é de que a diferença entre exportações e importações seja de US$ 15 bilhões em 2013 ante estimativa anterior de um saldo de US$ 15,20 bilhões e de US$ 15,50 vista um mês atrás. Para 2014, a tendência tem sido de baixa também. A mediana das projeções estava positiva em US$ 16 bilhões há quatro semanas, caiu para US$ 15,60 bilhões na semana passada e agora está em US$ 14,50 bilhões.
O prognóstico se deteriorou apesar da estabilidade vista nas estimativas para o câmbio. Segundo a Focus, o dólar deve encerrar 2013 cotado em R$ 2,00, o mesmo nível visto uma semana atrás, mas inferior aos R$ 2,05 de um mês. Para 2014, a projeção mediana foi mantida em R$ 2,05 como no último documento. Vale lembrar que estava em R$ 2,07 um mês atrás. Também não houve oscilações para o câmbio médio de 2013, que seguiu em R$ 2,00, nem para o de 2014, que continuou em R$ 2,04.
No caso do déficit em conta corrente, a Focus apresentou tendências diferentes para este e o próximo ano. Para 2013, o rombo diminuiu de US$ 63,10 bilhões para US$ 62,90 bilhões. Há um mês, o documento revelava que a mediana estava em US$ 62,65 bilhões. Para 2014, a perspectiva agora é de um déficit de US$ 70 bilhões ante um resultado negativo de US$ 68,35 bilhões visto na semana passada. Um mês atrás, a perspectiva era de um déficit de US$ 70 bilhões.
O financiamento desses rombos não será totalmente coberto pelo fluxo de Investimento Estrangeiro Direto (IED), na opinião dos analistas consultados pelo Banco Central. De acordo com eles, o ingresso desses recursos deve ser de US$ 60 bilhões neste e no próximo ano. Este patamar está imóvel na Focus há 12 semanas, no caso de 2013, e há 29 semanas, no de 2014. Já para a relação dívida/PIB, foi mantida a expectativa de uma taxa de 34,50% para 2013, a mesma verificada na semana passada. A projeção para esta relação estava em 34,00% um mês atrás. Para 2014, a taxa passou de 33,20% para 33,23%, maior do que o patamar de 33,10% visto há um mês.
FONTE: Estadão PME 

FECHAMENTO EM 04-03-2013
Dólar R$ 1,9715 (-0,4840)
FECHAMENTO BOLSA DE CHICAGO PARA SOJA:
Mês Pontos Bushel
MAR13 (+27,014,91
MAY13 (+19,6) 14,63
JUL13 (+17,2) 14,44
FECHAMENTO BOLSA DE CHICAGO PARA MILHO:
Mês Pontos Bushel
MAR13 (-3,6) 7,20
MAY13 (-8,0) 7,00
JUL13 (-7,4) 6,79
FECHAMENTO DOS PREÇOS DE SOJA EM:
Rondonópolis: R$ 49,50
FECHAMENTO DOS PREÇOS DE MILHO EM:
Rondonópolis: R$ 14,40




Dólar abre semana em alta


LONDRES - O dólar opera em alta, mas os movimentos do mercado de câmbio estão limitados pela reunião dos ministros de Finanças da zona do euro, o Eurogrupo, e pela agenda cheia do restante da semana - que inclui reuniões de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) e do Banco da Inglaterra (BoE) e a divulgação do Livro Bege do Federal Reserve.
O euro apresenta queda e oscila em torno de US$ 1,30 enquanto o Eurogrupo se prepara para discutir a extensão do prazo para que Portugal e Irlanda reembolsem os empréstimos tomados por meio dos programas de resgate internacional que receberam. A incerteza política na Itália também deverá ser debatida na reunião.
Além do BCE e do BoE, os bancos centrais da Austrália, do Canadá e do Japão também decidem sobre juros nesta semana. Embora a previsão seja de que todos mantenham a política monetária inalterada, serão importantes os sinais sobre o futuro, segundo analistas. "No geral esses bancos centrais estão se movendo em direção a uma política mais acomodatícia e isso provavelmente vai dar suporte para o dólar nesta semana", afirmou Kiran Kowshik, estrategista do BNP Paribas.
O interesse no dólar também vai sendo sustentado pelo anúncio do governo da China, no fim da semana passada, de novas medidas para conter o aumento dos preços dos imóveis. O dólar australiano caiu para o nível mais baixo em quase oito meses diante do dólar dos EUA, em razão dos receios de que o movimento chinês prejudique a demanda por commodities da Austrália.
A libra também se enfraqueceu diante do dólar, pressionada pela contração mais forte em mais de três anos no setor de construção do Reino Unido em fevereiro, como mostrado pela queda no índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor para 46,8, de 48,7 em janeiro.
Enquanto isso, o iene opera em leve alta diante do dólar, depois de o candidato do governo do Japão para a presidência do banco central do país, Haruhiko Kuroda, não dizer nada novo na audiência realizada nesta segunda-feira no parlamento.
Às 10h (de Brasília), o euro caía de US$ 1,3025 no fim da tarde de sexta-feira (01) para US$ 1,3011, e de 121,80 ienes para 121,71 ienes, enquanto o dólar recuava para de 93,60 ienes 93,55 ienes. A libra se recuperava das perdas do início da manhã e subia de US$ 1,5036 na sexta-feira (01) para US$ 1,5048. O índice do dólar medido pelo Wall Street Journal estava em 73,329, de 73,347. 
FONTE:Dow Jones economia.estadao

CBOT: Com mercado cauteloso à espera do USDA, soja opera com volatilidade


Na manhã desta segunda-feira os futuros da soja operam com pequenas quedas, pouco significativas. Por volta das 10h20 (horário de Brasília) os principais contratos, negociados na Bolsa de Chicago, registravam leves perdas entre 2,00 e 3,25 pontos . Na última sessão o mercado internacional de grãos realizou lucros, e encerrou o dia do lado negativo da tabela.

De acordo com o operador de mesa da Terra Investimentos, Bruno Perottoni, os fundamentos no curto prazo são positivos. “Mas o mercado está sem grandes notícias, e deve ficar mais cauteloso essa semana à espera do relatório do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) que deve ser divulgado na próxima sexta-feira (8)”, afirma.

Além disso, as chuvas retornaram à Argentina nas principais regiões produtoras, o que poderia recuperar um pouco das perdas nas lavouras de soja, conforma diz o operador. Desde o início do plantio as plantações do país vizinho sofrem com as adversidades climáticas. Já no Brasil, apesar dos problemas pontuais com o clima, a expectativa do mercado é de uma produção cheia.

Por outro lado, analistas destacam que o caos logístico no Brasil tem sido observado pelos investidores, e tem feito com que muitos países compradores adquirem soja dos Estados Unidos, que possui estoques ajustados, para se protegerem contra os atrasos nos embarques dos grãos pelos portos brasileiros, fator de suporte para os preços futuros. 

“A demanda permanece aquecida, principalmente, por parte da China. A tendência é que as cotações oscilem entre US$14 e US$ 15/bushel no curto prazo. E toda vez que o mercado chegar próximo de US$ 14,80 os fundos tendem a liquidar suas posições e próximo de US$ 14 estimula novas compras”, explica Perottoni.

Fonte: Notícias Agrícolas // Fernanda Custódio