Jesus

APOIO NA COMERCIALIZAÇÃO DE SOJA, MILHO, SORGO E TODOS OS PRODUTOS AGRÍCOLAS.

Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



segunda-feira, 25 de outubro de 2010

CHINA E DÓLAR FRACO ANIMAM CHICAGO - SOJA

A Bolsa de Mercadorias de Chicago para a soja opera com cotações mais altas no meio-pregão de hoje. O  mercado busca suporte na forte demanda de exportação dos Estados Unidos,  principalmente por parte da China. A fraqueza do dólar, que aumenta a competitividade norte-americana no cenário exportador, também influencia positivamente.
Os exportadores norte-americanos reportaram ao Departamento venda de 232 mil toneladas de soja em grão para a China, a serem entregues na temporada 10/11. Toda operação envolvendo a venda de volume igual ou superior a 100 mil toneladas do grão, feita para o mesmo destino e no mesmo dia, tem que ser reportada.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

MILHO: MERCADO APRESENTA POUCA OFERTA E PREÇOS FIRMES

SAFRAS (19) O mercado brasileiro de milho segue com pouca oferta e preços firmes, mesmo com as baixas do dia na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). Conforme o analista de SAFRAS & Mercado, Paulo Molinari, os preços seguiram firmes.
No Paraná, preços praticados ficaram estáveis, em R$ 22/23,00, no oeste do estado, em Cascavel. No Rio Grande do Sul, mercado igual, a R$ 25/26,00 a saca, em Erechim. Em São Paulo, preços em leve valorização, a R$ 22,50/23,50 contra R$ 22,50/23,00 a saca de ontem, na Mogiana. Em Campinas, preços estáveis, a R$  26/26,50, a saca. Em Minas Gerais, patamares iguais, a R$ 23/24,00, em Uberlândia. Em Mato Grosso, preços em baixa, a R$ 13,50/16,00 contra R$ 14/17,00 de ontem, em Rondonópolis. Em Goiás, patamares com ganhos, a R$ 19,50/21,00 contra R$ 19/21,00 de ontem, em Rio Verde.

CBOT

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o milho fechou as operações de terça-feira com preços mais baixos. Os investidores repercutiram a decisão do governo da China de elevar as taxas de juros do País pela primeira vez nos últimos três anos. O significativo avanço da colheita nos EUA adicionou pressão
à sessão. A força do dólar frente a outras divisas e as perdas nos mercados dos metais e do petróleo completaram o cenário baixista. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou relatório sobre a evolução da colheita das lavouras de milho. Até 17 de outubro, a área colhida está apontada em 68%, na semana anterior era de 51%. Em igual período do ano passado a área colhida equivalia a 16% e a média para o período é de 39%.
A posição dezembro de 2010 finalizou cotada a US$ 5,46 por bushel, recuo de 11,25 centavos em relação ao último fechamento. A posição março de 2011 finalizou cotada a US$ 5,58 por bushel, perda de 11,25 centavos em relação ao último fechamento.

CÂMBIO

O dólar comercial fechou em alta de 1,26%, cotado a R$ 1,6850 para compra e R$ 1,6870 para venda. Na segunda-feira, a moeda fechou estável, cotada a R$ 1,6660. O mercado brasileiro de câmbio refletiu as novas medidas adotadas pelo governo brasileiro para conter a valorização do real. O novo aumento do IOF
parece ter surtido efeito. O cenário mundial de recuperação da divisa também ajudou na valorização das cotações. A China também anunciou a primeira elevação nos juros desde 2007, o que contribuiu para o cenário positivo para a moeda estadunidense.

SOJA: 2011 TERÁ PREÇOS ESTÁVEIS E DEMANDA AQUECIDA,APONTA SEMINÁRIO DA OCB

SAFRAS (19) - Diferente da safra passada, em que as cotações da soja foram  influenciadas por fatores especulativos, em 2011 a formação dos preços para  comercialização da oleaginosa será fundamentada na lógica da oferta e demanda.
"O preço da soja na Bolsa de Chicago (CBOT) ficou engessado ao longo deste ano, entre US$ 9 o bushel e US$ 10 o bushel. Apenas recentemente subiu para US$ 12 o bushel, quando boa parte da safra brasileira já foi comercializada. A perspectiva é que esse patamar se mantenha na comercialização da safra 2011, mas
com a diferença de que não haverá especulação, o seja, os preços serão mais firmes e consistentes", disse o economista Flávio Roberto de França Júnior, diretor técnico da área de Soja e Oleaginosas e analista sênior do Grupo SAFRAS & Mercado.
Margens apertadas - Ao analisar as tendências para o mercado de soja durante o Seminário Tendência do Agronegócio 2010, na manhã desta terça-feira (19), no auditório do Sistema Ocepar, em Curitiba, França Júnior afirmou que as projeções para a safra 2011 de soja apontam um cenário muito diferente em relação a 2010, em que os produtores terão margens mais apertadas em relação à safra passada, porém, ainda positivas. "Os aspectos favoráveis são os custos menores, tecnologia e possivelmente as cotações mais firmes na CBOT. Outro fator positivo são os prêmios de exportação, os quais devem se manter, em média, no patamar entre US$ 0,40 a 0,50 o bushell para a soja em grão no porto de Paranaguá (PR)", comentou.
Já as preocupações estarão focadas em dois pontos: clima e câmbio instável.
"O clima não apenas preocupa como provoca mudanças no perfil de plantio, tanto que o plantio no Centro Oeste o Brasil já está atrasado", disse. Em relação ao câmbio, França Júnior comentou que o governo brasileiro está tomando medidas internas para conter o ritmo de queda, no entanto, externamente não há o que fazer para evitar a desvalorização do dólar frente ao Real.
Calma - Apesar da tendência de preços melhores em 2011, o analista recomenda que o produtor tenha calma, ou seja, é prudente não ter pressa para comercializar a safra. "Ainda tem muita coisa para acontecer este ano e no próximo, que pode mudar tudo o que está projetado 2011. O meu conselho é vender
a produção, mas sem ser agressivo. Não dá para deixar de aproveitar os bons preços, mas é bom seguir uma linha conservadora, sem falar que 2010 é um ano de margens apertadas, sendo que a expectativa é que os preços melhorem de 10% a 15% na época da colheita", aconselha. As estimativas apontam para uma produção mundial de 255,3 milhões de toneladas de soja na safra 2010/11, volume 2% inferior à safra passada. Os Estados Unidos, maior produtor mundial, deve produzir 92,8 milhões de toneladas,
enquanto os países da América do Sul devem contabilizar 126,7 milhões de toneladas. As informações partem do Sistema Ocepar, apoiador da OCB na realização do Seminário de hoje.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

USDA surpreende e reduz estimativa para safra de soja nos EUA

No milho, órgão deixou estimativa de estoques finais para 2010/11 bem abaixo da expectativa média do mercado.

No relatório de oferta e demanda mundial de outubro, divulgado hoje o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) reduziu a safra de soja norte-americana 2010/11 de 94,793 milhões de toneladas para 92,752 milhões de toneladas. O volume ficou bem abaixo da expectativa média do mercado, que esperava aumento para 95,011 milhões de toneladas. A produtividade veio em 49,77 sacas por hectare, abaixo das apostas dos traders, que falavam em 50,44 sacas por hectare.

A produção de milho foi calculada em 321,678 milhões de toneladas. O mercado esperava um volume de 328,943 milhões de toneladas. O rendimento médio calculado pelo USDA para as lavouras do cereal ficou em 162,97 sacas por hectare, abaixo da expectativa média dos traders (167,26 sacas por hectare).

Os estoques finais da soja em 2010/11 vieram em 7,212 milhões de toneladas, número que ficou bem abaixo da expectativa média do mercado, que esperava redução para 9,09 milhões de toneladas. Já os estoques do milho foram reduzidos para 22,912 milhões de toneladas, abaixo da aposta média dos traders (29,160 milhões de toneladas).

No quadro mundial, o USDA manteve a safra de soja da Argentina em 50 milhões de toneladas. A produção brasileira da oleaginosa foi elevada de 65 milhões para 67 milhões de toneladas. Já as importações de soja da China cresceram de 50 milhões para 50,500 milhões de toneladas na safra 2009/10. Para a temporada 2010/11, as compras chinesas permaneceram em 55 milhões de toneladas.