Jesus

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Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



quarta-feira, 27 de abril de 2011

Soja recua com baixa dos grãos e possíveis novas políticas de contenção na China

Quarta-feira de grãos pressionados na Bolsa de Chicago. O mercado ainda continua cauteloso frente ao pronunciamento do presidente do Federal Reserve, sente a pressão da melhora do clima para o milho e trigo e também do possível anúncio de novas políticas contracionistas adotadas pela China.

A fala de Ben Bernanke, presidente do FED (o Banco Central norte-americano) deve trazer medidas que podem mexer com o andamento do dólar e, fatalmente, afetar as commodities de uma maneira geral. O discurso acontece por volta das 15h30 (horário de Brasília).

Quanto ao clima, as previsões sinalizam uma melhora nas condições para o milho nos Estados Unidos e para o trigo na Europa. Este clima mais favorável dá a tônica do mercado nesta quarta-feira, com os grãos em Chicago já registrando perdas de dois dígitos.

Alguns modelos climáticos apontam tempo mais seco para os próximos dias, especialmente sobre o oeste do cinturão produtor, o que poderia favorecer o plantio do milho nos Estados Unidos. O processo segue bastante atrasado e até o último domingo registrava apenas 9% da área estimada em 37,23 milhões de hectares.

Além disso, há a previsão ainda de condições mais favoráveis para o cultivo de trigo na Europa, o que também pode pesar sobre os preços. Nos últimos dias, as lavouras dos EUA, Canadá, China e alguns países produtores da Europa sofreram com uma forte estiagem, a qual comprometeu os índices de produtividade.

Sobre a China, a incerteza que ronda o mercado não é mais somente sobre a demanda. A preocupação sobre um possível anúncio de novas medidas de contençao da inflação no país, a qual deve afetar diretamente a demanda chinesa por commodities, já pesa sobre os preços nesta quarta-feira.

"A ausência da China no mercado e temores de que novas políticas contracionistas possam ser adotadas pelo país para contenção inflacionária preocupam o mercado", diz Ricardo Lorenzet, especialista no mercado de grãos da XP Investimentos.

No pregão noturno de hoje, soja, milho e trigo encerraram com fortes perdas e estenderam as baixas para a sessão diurna. Por volta das 11h54 (horário de Brasília), a soja já perdia mais de 12 pontos, o milho quase 5 e o trigo mais de 17.

Fonte: Not�cias Agr�colas // Carla Mendes

Soja: Chineses voltam a Goiás no próximo mês

O secretário de Agricultura, Pecuária e Irrigação, Antônio Flávio de Lima assinou este mês, protocolo de cooperação agropecuária durante visita à China, para a liberação de investimentos para o plantio de aproximadamente seis milhões de toneladas de soja no período de sete anos, montante a ser destinado ao mercado chinês com valores superiores a US$ 7 bilhões. No próximo mês devem chegar a Goiás equipes de duas empresas estatais chinesas que vão fazer um estudo aprofundado sobre a parceria com o produtor rural e também a logística.

O secretário para Assuntos Internacionais, Elie Chidiac, que integrou a comitiva goiana à China, disse que os chineses pretendem investir em todas as fases da produção agrícola. “A China está passando por uma inflação muito alta, e boa parte dessa inflação é oriunda dos produtos agrícolas; por isso eles estão querendo investir em todas as fases da produção, da logística ao porto”, explica Chidiac.

Segundo o secretário da Indústria e Comércio, Alexandre Baldy, os investimentos dos chineses em Goiás devem passar de R$ 1 bilhão. Ele disse que a previsão é de que sejam fechados negócios com várias empresas chinesas dos setores automobilístico, alimentício, de tecnologia da informação, energia solar e componentes eletrônicos. “Na verdade, R$ 1 bilhão de investimentos para os chineses é muito pouco porque eles consomem milhares e milhares de grãos. Eu acho que a previsão é para muito mais que isso”, destaca Elie Chidiac.

Agricultura Familiar
O secretário para Assuntos Internacionais ressaltou que existe a possibilidade de fechamento de um acordo bilateral entre a China e o Governo de Goiás referente à agricultura familiar. “A produção chinesa chega a ser o dobro da goiana, mesmo com o inverno rigoroso, que chega a durar seis meses, e ainda a seca”, afirma Chidiac. O secretário salientou também que na China foi implantada a política de agregação de valor à produção agrícola, que confere mais rentabilidade às famílias de agricultores. “A gente espera que no próximo ano ou na próxima safra os chineses já tenham alguma atuação no Estado de Goiás”, encerra Elie Chidiac.

Fonte: Goi�s Agora