Jesus

APOIO NA COMERCIALIZAÇÃO DE SOJA, MILHO, SORGO E TODOS OS PRODUTOS AGRÍCOLAS.

Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Perdas com a seca vão a R$ 2,25 bi, diz Conab

As perdas dos produtores de milho, soja e feijão provocadas pela seca registrada entre novembro e o início de janeiro, inicialmente estimadas em R$ 1,5 bilhão, devem chegar a R$ 2,25 bilhões no Paraná, conforme avaliação técnica divulgada ontem pela Companhia Na­­cional de Abastecimento (Co­­nab)

O impacto é 50% maior que o calculado no início de ja­­neiro. O diagnóstico da CONAB se baseia em dados do Depar­tamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab). Os valores consideram os preços atuais pagos aos produtores de GRÃOS e o volume que deixará de ser colhido.

Queda - A maior queda de receita deve ser registrada entre os agricultores que cultivam soja: ao menos R$ 1,5 bilhão. A produção estadual, conforme a CONAB, será de 11,6 milhões de toneladas, com redução entre 16% e 20%. Por falta de água e pela ocorrência de noites frias em pleno verão, a oleaginosa estaria rendendo 2,5 milhões de toneladas a menos que seu potencial.

Milho - No milho, a quebra climática também tende a atingir 20%, reduzindo o potencial de 7,4 milhões para 5,9 milhões de toneladas, afirma o técnico da CONAB Eugênio Stefanelo. Essa diferença, de 1,5 milhão de tonelada, poderia render R$ 550 milhões. "Nas áreas de maior concentração da cultura, as precipitações estão praticamente normais. No entanto, em toda faixa do Sudoeste e Oeste, que margeia o Rio Paraná, e também nas regiões Noroeste e Norte, que plantam 40% do milho do estado, existiram locais com 60 dias sem precipitação", diz o analista. "As perdas variam de 20% a mais de 50%."

Feijão - A primeira das três safras de feijão que integram a temporada 2011/12 também sofreu forte impacto fenômeno La Niña. A produção poderia chegar a 430 mil toneladas, mas deve se limitar a 330 mil, aponta a CONAB. A primeira projeção já considerava redução de 27% na área de cultivo, para 250,6 mil hectares. A receita do setor poderia ser R$ 200 milhões maior se o potencial de produção fosse atingido e os preços se mantivessem nos patamares atuais.

Clima - O clima da época do plantio e o atual contrastam com as condições enfrentadas pelas lavouras nos últimos meses. De setembro até o início de novembro, as precipitações foram normais, afirma o diagnóstico da CONAB. No entanto, as variações bruscas de temperatura desse período, por si só, afetariam a produtividade do feijão e da soja. Do fim de novembro até a segunda semana de janeiro, faltou chuva, o que atingiu também o milho. Con­forme a análise técnica, as precipitações registradas entre 13 e 17 de janeiro eliminaram o déficit hídrico do solo em praticamente todas as regiões do estado e estão favorecendo o plantio da segunda safra de feijão e, em breve, a do milho de inverno.

Preços - O quadro tem impacto nos preços ao consumidor final. O produtor de feijão carioca, que recebia R$ 100 por saca de 60 quilos, agora consegue R$ 150. Nos supermercados, a tendência é de que o alimento bata em R$ 5 o quilo. A soja se mantém estável e o milho em alta, elevando o custo da ração e, consequentemente, os preços das carnes.


Fonte: Gazeta do Povo

Chuva e praga causam perda

A colheita de soja, safra 2011/2012, segue de forma lenta em Mato Grosso. Em decorrência das chuvas, apenas 2,7% dos 6,985 milhões de hectares (ha) semeados foram colhidos, cerca de 188,5 mil ha, até o dia 19 de janeiro. Em Sinop, devido ao clima e à proliferação da ferrugem asiática, produtores já estimam perda de até 15% na produção. Apesar dos problemas enfrentados, no comparativo com 2011, o avanço na colheita é de 1,3 ponto percentual, na época apenas 1,3% dos 6,42 milhões de hectares haviam sido colhidos. Entre as regiões mais avançadas estão o oeste com 7,1% de seus 963,83 mil ha e o médio-norte com 2,9% de seus 2,704 milhões de ha. As informações são do Instituto Matogrossense de Economia Agropecuária (Imea).

Dados revelam ainda que a colheita no sudeste atingiu 2,2% dos 1,524 milhão de ha plantados, 1,2% no centro-sul, 0,6% da área do norte e 0,5% no nordeste e noroeste de suas áreas semeadas respectivamente. Já entre os municípios, Sapezal lidera com 10% de seus 362,53 mil ha colhidos, e Campos de Júlio com 8% de seus 185 mil ha. Tapurah surge em seguida com 5%, Campo Verde 4,5% da área colhida e Primavera do Leste 4%. Sorriso, Nova Mutum, Ipiranga do Norte e Nova Ubiratã 3% cada.

Conforme o gerente técnico da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), Luiz Nery Ribas, a chuva é persistente em todo o Estado. As regiões do médio norte e oeste, que contam com maior área de soja super precoce e precoce, são as mais prejudicadas com as chuvas. Nery comenta que as chuvas estão prejudicando também a aplicação de fungicidas para combater a ferrugem asiática. Segundo o Consórcio Antiferrugem, 44 casos foram confirmados em Mato Grosso da doença.

PERDAS

O vice-presidente do Sindicato Rural de Sinop, município que colheu apenas 2% de seus 118,6 mil/há, Antônio Galvan, comenta que os produtores já estimam perdas entre 10% e 15% da produção total da cidade. Além da chuva, estamos com a ferrugem asiática. Tem lavoura que já está tomada. Quando conseguimos aplicar o fungicida vem a chuva e o lava das plantas.

Galvan comenta que em Sinop há lavouras que deveriam ter colhido a soja precoce há 12 dias, mas as chuvas impediram a entrada das máquinas. Galvan e Ribas comenta que a partir de fevereiro começa a colheita do ciclo médio e tardio. Segundo o vice-presidente do Sindicato Rural de Sinop, até o escoamento para exportação está sendo prejudicado.

Dados do Imea revelam que até novembro do ano passado 53,6% da produção 2011/2012 de

soja já haviam sido comercializada, 9,1 p.p a menos que a safra 2010/2011 no mês. Conforme a Folha do Estado já comentou, a diferença deve-se à cautela dos produtores quanto ao comportamento da nova safra.


Fonte: Folha do Estado

Influenciadas por impasse na Grécia, bolsas europeias operam em baixa

As principais bolsas europeias abriram em queda nesta terça-feira (24), influenciadas pela lentidão das negociações sobre a dívida grega entre os bancos privados e o governo da Grécia. A reunião dos ministros das finanças da zona do euro serão retomadas nesta manhã.

No início das operações, perto das 7h (horário brasileiro de verão), o índice FTSE-100 dos principais valores da bolsa de Londres estava em baixa de 0,71%.

Em Frankfurt, o índice Dax perdia 0,86%. Em Paris, o índice CAC 40 baixava 0,82%. Em Madri, o IBEX 35 estava em queda de 0,68%.

Na véspera, os ministros de Economia e Finanças da zona do euro rejeitaram os termos de perdão de 50% da dívida grega propostos por seus credores privados e solicitaram juros mais baixos, anunciou o presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker.

"Os ministros pediram a Grécia que continue negociando para conseguir um nível de juros claramente inferior", declarou Juncker em entrevista coletiva ao término da reunião em Bruxelas.

O presidente do Eurogrupo esclareceu que os juros terão que situar-se abaixo de 3,5% antes de 2020, abaixo do nível de mais de 4% que esperavam conseguir os credores para os bônus a 30 anos.

Junker garantiu, no entanto, que ocorreu uma "maior convergência" nas negociações entre o governo grego e o Instituto Internacional de Finanças (IIF), que representa os bancos internacionais possuidores da maior parte da dívida grega nas mãos do setor privado.

"Alcançamos uma maior convergência e pedimos ao Executivo grego que alcance um consenso nos próximos dias", destacou, ressaltando que dito acordo deverá basear-se nos termos e condições fixados no último dia 26 de outubro sobre a participação privada no resgate grego.

Além disso, Juncker afirmou que o perdão de 50% da dívida nominal da Grécia deve levar ao cumprimento do objetivo de déficit de 120% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2020 e basear-se em um acordo voluntário, que trará aparelhado uma ajuda de 130 bilhões de euros.

Em paralelo, pediu ao Executivo de Lucas Papademos que estabeleça com a troika - o Banco Central Europeu, o Fundo Monetário Internacional e a Comissão Europeia - os parâmetros um novo programa de ajuste o mais rápido possível.

Juncker reiterou, por outra parte, que o lugar da Grécia está na eurozona e assegurou que não existem divergências a esse respeito entre os sócios europeus.

O comissário europeu de Assuntos Econômicos, Olli Rehn, concordou que Atenas deve iniciar reformas estruturais de maneira prioritária e definir as ações necessárias antes de obter o segundo programa de ajuda.


Fonte: Do G1, com informações de agências