Jesus

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Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Futuros da soja despencam após relatório de exportações do USDA

Os contratos futuros dos grãos fecharam com forte queda no pregão diurno desta quinta-feira em Chicago. A oleaginosa encerrou a sessão com mais de 20 pontos de queda. Este é o quarto dia consecutivo de baixas da soja.

O milho e o trigo, também despencaram na CBOT, perdendo 23 e 8 pontos, respectivamente, nos principais contratos.

De acordo com o analista de mercado Pedro Dejneka, os grãos sentem hoje a forte pressão frente às dúvidas sobre a saúde financeira da Europa. Segundo Dejneka, no início da semana rumores de que o Société Générale e outros bancos da Europa estivessem diminuindo suas posições derivativas de commodities também influenciaram os preços. Além dos fatores da macroeconomia, o analista afirma que as geadas da última noite no Cinturão de Produção norte-americano foram fracas e todos esses fatores juntos derrubaram os preços dos grãos que liquidam posições nesta quinta-feira.

Hoje pela manhã, o USDA (Departamento de Agricultura dos EUA) divulgou o relatório semanal de exportação, que apontou números de embarque da oleaginosa abaixo da expectativa. Segundo o Departamento, na semana encerrada em 8 de setembro, as vendas de soja dos EUA para o exterior somaram 351,9 mil toneladas, sendo que a expectativa inicial ia de 400 a 600 mil toneladas. Para o milho, os números vieram dentro do esperado, somando 127 milhão de toneladas para o ano comercial 2011/12. O total, de 1,168 milhão de toneladas ficou acima das apostas dos traders, que esperavam vendas de 400 mil a 700 mil toneladas.

Para finalizar, Dejneka afirma que os preços da soja ainda estão US$3 acima do mesmo período no ano anterior e que não devem passar dos US$13,50, pois o mercado ainda aguarda dois importantes relatórios. O primeiro do dia 30 com números sobre os estoques do USDA e o segundo no dia 12, com números finais sobre a produção da safra nos EUA.


Fonte: Notícias Agrícolas // Ana Paula Pereira

Produtores compraram mais fertilizantes

As vendas de fertilizantes seguem fortes no Brasil e cresceram 25,6 por cento no acumulado do ano até agosto, estimuladas pelo bom cenário registrado para as culturas de soja, milho, cana e café, mostrou levantamento mensal divulgado pela indústria na segunda (12). As indústrias de fertilizantes importaram 13,3 milhões de toneladas até agosto, segundo a Secex (Secretaria de Comércio Exterior). Esse volume, 60% superior ao de 2010, é uma resposta às necessidades do campo.

Os dados da Associação Nacional para a Difusão de Adubos (Anda) revelam que os produtores brasileiros já compraram 17,053 milhões de toneladas, contra 13,573 milhões de toneladas em igual período do ano passado. Durante todo o ano passado foram 24,5 milhões de toneladas, segundo a Anda.

Dois fatores levam ao aumento da utilização de adubos, segundo Carlos Eduardo Florence, diretor-executivo da Ama (Associação dos Misturadores de Adubo do Brasil): os produtores estão capitalizados e as perspectivas da nova safra são boas.

Otávio Celidônio, superintendente do Imea (Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária), concorda que os produtores estejam capitalizados e por isso "investem no solo o que deixaram de investir nas safras anteriores, quando a renda não era boa". Os preços estão bons e as vendas antecipadas aumentam, o que faz o produtor buscar produtividade maior, segundo ele. Essa melhora de tecnologia aplicada deve ocorrer principalmente no milho. "Não existe segunda safra de milho com baixa tecnologia", diz Celidonio.

Para Florence, há uma modificação no perfil de demanda neste ano, com aumento de utilização de adubo no milho. A relação de troca de insumos com milho está bastante favorável aos produtores, segundo o diretor-executivo da Ama.

O real fortalecido manteve os preços internos dos adubos sem grandes oscilações. No mês passado houve queda, inclusive, segundo acompanhamento do Imea.


Fonte: Folha de S. Paulo