Jesus

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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Soja: frente à melhora climática na Argentina, mercado opera em baixa


Na sessão desta segunda-feira (25), os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago operam do lado negativo da tabela. Por volta das 14h45 (horário de Brasília) os principais vencimentos trabalhavam com quedas de dois dígitos. Com o adiamento da greve dos portos no Brasil e a melhora climática na Argentina, os fundos de investimentos liquidam seus posições, segundo relata o analista de mercado da Cerealpar, Steve Cachia.

No momento, o foco do mercado internacional de grãos são os problemas logísticos no Brasil, conforme acredita o consultor de mercado da FCStone, Glauco Monte. O escoamento não está sendo suficiente para atender a demanda, principalmente, da China, maior comprador mundial de soja, conforme afirma o consultor.

“A China está preocupada com os atrasos e pode, em alguns momentos, voltar a comprar soja nos EUA. Sabemos que os estoques norte-americanos da oleaginosa são ajustados, e essa situação faz com que haja movimentações positivas em Chicago”, explica. 

Na última sexta-feira (22), os portuários de todos os portos do Brasil entraram em greve contra a Medida Provisória 595, que prevê mudanças nas atividades do setor. No entanto, após negociações entre o Governo e os trabalhadores as manifestações foram suspensas até o dia 15 de março, enquanto as partes envolvidas tentam chegar a um acordo. 

Além disso, o mercado internacional de grãos ainda observa a situação climática na América do Sul. As precipitações registradas no país no último final de semana foram esparsas e atingiram as principais regiões produtoras de soja argentina, o que poderia aliviar a situação das lavouras do país. Desde o começo da semeadura, as plantações argentinas sofrem com as adversidades climáticas. 

Milho – As cotações futuras do cereal que trabalhavam em baixa nesta segunda-feira expressaram uma recuperação e operam com pequenos ganhos na CBOT. O consultor destaca que as exportações norte-americanas estão abaixo do que o esperado, o que deixa o mercado mais morno. “Com a safra norte-americana menor em função da seca, os preços não estão competitivos na exportação”, sinaliza Monte. 
Fonte: Notícias Agrícolas // Fernanda Custódio