Jesus

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Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



sexta-feira, 24 de junho de 2011

Brasil pressiona G20 para conter volatilidade de preços dos alimentos

A criação de mecanismos para conter a volatilidade dos preços das commodities agrícolas será um dos principais tópicos discutidos pelos líderes de governo na reunião do G20 Agrícola, realizada na quarta e quinta-feira (22 e 23 de junho), em Paris, na França. O ministro da Agricultura do Brasil colocou o tema em discussão e cobrou a participação dos demais governantes. “O único mecanismo que existe para reduzir os preços é ampliar a oferta de alimentos. “Isso não significa que venhamos a controlar os preços”, disse.

O ministro lembrou que o Brasil é um dos poucos países do mundo com condições de ampliar a oferta de produtos agrícolas para abastecer o mercado interno e garantir suprimentos a outros mercados. Atualmente, o país destina parte do seu excedente agrícola a 180 países.

A posição do país é compartilhada pela Argentina e outras nações. "Por 30, 40 anos, os preços dos alimentos permaneceram baixos e ninguém procurou o Brasil para discutir sobre tal fenômeno”, apontou o ministro. Os 20 países que participam do encontro representam 85% da produção agrícola mundial.

Em entrevista coletiva, Wagner Rossi declarou que o Brasil está disposto a discutir a agenda apresentada pelo governo francês sem restrições. Ele destacou que o país é favorável à criação de instrumentos de coordenação internacional de políticas que garantam a segurança alimentar.

Rossi comentou que o Brasil precisa discutir a regulação da relação entre a produção e o mercado financeiro. “Não se deve deixar pontas soltas porque uma financeirização das commodities pode gerar especulação”, admitiu. Ele declarou que é preciso algum grau de regulamentação dos mercados futuros para evitar a manipulação dos agentes financeiros.



Proposta

O plano proposto pela França aos ministros da Agricultura – que será apresentado aos presidentes na reunião do G20 em novembro – inclui linhas de ação para aumentar a produção e a produtividade, além de criar mecanismos de informação para dar transparência aos mercados. A França quer a coordenação de políticas internacionais e a criação de mecanismos para reduzir os efeitos da volatilidade dos preços para os países mais vulneráveis, além de algum grau de regulação dos mercados financeiros.

Wagner Rossi anunciou que o Brasil é favorável às linhas gerais do plano apresentado pelo governo Sarkozy, mas insiste que não se pode restringir os preços. Ele defende a formação de estoques humanitários de alimentos, um dos temas a serem discutidos pelos ministros dos 20 países.

Ele também considera positiva a proposta de criação de um sistema de informação dos mercados agrícolas, a ser conduzido pela Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO). O sistema teria como objetivo reunir informações sobre os níveis mundiais de produção de alimentos, bem com o consumo e até estoques de commodities como milho, soja, arroz e trigo.


Fonte: Globo Rural On-Line

Valorização do milho deve compensar perdas de produtividade, diz Pozzobon

Apesar de atrasada, a colheita de milho segue avançando. Até agora, os produtores de Sorriso colheram cerca de 8% da safrinha. Segundo o presidente do Sindicato Rural, Elso Pozzobon, os trabalhos estão dentro da normalidade, uma vez que o plantio também foi tardio, consequentemente, a colheita teve que ser adiada em cerca de 20 dias.

Este atraso se justifica pela falta de chuva durante a janela de plantio do grão. Com o tempo seco, cerca de 20% da safra devem ser perdidos, assim como a qualidade do grão também deve ser afetada. “Até agora nós ainda não vimos grandes perdas, mas acredito que vamos perceber mais para o final da colheita. Isto porque muitos produtores plantaram o milho ainda mais tarde, acreditando que iria chover, porém a chuva não apareceu prejudicando a safrinha”, disse Pozzobon, em entrevista ao Só Notícias.

Em contrapartida outro fator vem animando os agricultores, que é o preço. Neste ano já foram comercializados 70% do que foi plantado e o principal estímulo é a valorização do grão, que foi comercializado desde janeiro com preços entre R$ 13 a R$ 18. “O preço, de certa forma, vai compensar a perda de produtividade e qualidade motivada pela falta de chuva”, finalizou.


Fonte: Só Notícias/Aline Dessbesell