Jesus

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quarta-feira, 2 de maio de 2012

Soja constrói novo patamar de preços: US$ 15/bushel, diz analista

A volatilidade marcou o pregão regular desta quarta-feira na Bolsa de Chicago no mercado da soja, que encerrou o dia com expressivas perdas no pregão regular. Os futuros da oleaginosa transitaram entre os dois lados da tabela, porém, encerraram os negócios com baixas entre 17,75 e 24,25 pontos nos principais vencimentos.

De acordo com o analista de mercado Carlos Cogo, da Carlos Cogo Consultoria Agroeconômica, a movimentação do mercado nesta quarta-feira foi uma natural realização de lucros diante das fortes altas registradas pelo mercado nos últimos dias e da falta de novidades positivas. "As altas dos últimos 60 dias foram muito favoráveis para a soja".

A única novidade era do lado negativo, sobre o bom desempenho do plantio da soja nos Estados Unidos, que segue se desenvolvendo em um ritmo bom e acima do registrado no ano passado, informações que estimularam a correção dos preços.

No entanto, Cogo afirmou ainda que a tendência é de alta e que o mercado já está construindo um novo patamar de preços em Chicago: os US$ 15 por bushel. Isso se dá em função da apertada situação da oferta e da demanda que continua aquecida. "Há sim compradores, há demanda firme. Os chineses voltaram a ter margens positivas no esmagamento e com isso voltaram a toda carga no mercado brasileiro, argentino e norte-americano,embarcando nas três origens", diz o analista. "Na Bolsa de Chicago, chinês pressionando por compra no físico americano é sempre um fator altista, e é isso que basicamente tem construído as altas e levou o mercado a buscar os US$ 15 por bushel", completa.

Esse bom momento da demanda descrito por Cogo pôde ser confirmado pelo anúncio da venda de 204 mil toneladas de soja a destinos não reveladas com entrega para safra 2012/13 feito pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) hoje.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

Milho: Safra 12/13 dos EUA pode ficar entre 364,9 e 382,8 milhões de t.

A oferta de milho nos Estados Unidos para a safra 2012/13 tende a ser bem superior se comparada à temporada 2011/12, de 343,07 milhões de toneladas, segundo a avaliação de SAFRAS & Mercado, que trabalha com duas hipóteses para a safra do país. A primeira estimativa para a safra nova estadunidense deve ser divulgada no relatório de oferta e demanda do Departamento de Agricultura do País para o mês de maio.

Conforme o analista Paulo Molinari, para a hipótese 1, que leva em conta a média de produtividade das últimas cinco safras, a produção esperada é de 344,22 milhões de toneladas, que, somada a um estoque inicial de 20,36 milhões de toneladas, forneceria uma oferta total de 364,96 milhões de toneladas. A produtividade média indicada nessa situação seria de 154 bushels por acre.

Segundo Molinari, tecnicamente o USDA poderia utilizar a média das últimas cinco safras para estimar esta primeira produtividade, pois foi o método utilizado por vários anos. "Com esses números os estoques finais 2012/13 subiriam de 20,3 para 30 milhões de toneladas, um aumento de 50%, os quais não seriam suficientes para levar os preços abaixo de US$ 5.00 por bushel na safra nova no primeiro semestre de 2013, o que seria uma versão positiva para as cotações", comenta.

Por outro lado, na hipótese 2, a produção esperada seria de 362,1 milhões de toneladas, que, somada a um estoque inicial de 20,36 milhões de toneladas, forneceria uma oferta total de 382,84 milhões de toneladas. "Essa hipótese leva em conta o fato do USDA ter utilizado a expectativa potencial inicial no ano passado, o que poderia vir a ocorrer também neste ano, em decorrência do plantio mais acelerado no cinturão produtor frente a outros anos", analisa.

Diante deste quadro, a produtividade média indicada por SAFRAS & Mercado seria de 162 bushels por acre, o que levaria os estoques finais da safra 2012/13 para cerca de 48 milhões de toneladas, dobrando o estoque para o próximo ano. "Essa condição já seria suficiente para levar o contrato de dezembro na Bolsa de Chicago a quebrar o suporte de US$ 5,23 por bushel e forçar a safra nova abaixo dos US$ 5,00 por bushel", prospecta Molinari.

Tanto para as hipóteses 1 e 2, SAFRAS & Mercado estima um consumo de 334,90 milhões de toneladas, com demanda de 119,38 milhões de toneladas para a fabricação de ração animal e de 129,54 milhões de toneladas para a fabricação de etanol. A exportação prevista é de 47,63 milhões de toneladas.


Fonte: Agência Safras & Mercado