Jesus

APOIO NA COMERCIALIZAÇÃO DE SOJA, MILHO, SORGO E TODOS OS PRODUTOS AGRÍCOLAS.

Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



quinta-feira, 8 de março de 2012

Soja: Prejuízos no Rio Grande do Sul podem aumentar devido ao clima seco

Os prejuízos nas lavouras gaúchas podem se acentuar devido ao clima seco que persiste nas regiões produtoras. A colheita da soja precoce já foi iniciada no Rio Grande do Sul, mas com baixos rendimentos, devido às temperaturas elevadas.

De acordo com o técnico da Cooperativa Tritícola Erechim (Cotrel), Eugênio Poloni, se não voltar a chover logo, o rendimento das outras variedades, além da precoce, poderá ser ainda mais comprometido, já que tem muita soja enchendo grão. Ele indica colheita de cerca de 3% na região, com rendimento 900 quilos e 1.800 quilos por hectare.

No nordeste do estado, região de Ijuí, a colheita também está restrita a 1% e se concentra na soja precoce, com rendimentos muito fracos. A quebra de safra deverá chegar a 50%, com o rendimento médio caindo de 3.000 quilos para 1.500 quilos por hectare. Em Panambi, na região central, a colheita também está estimada em 1%, com produtividade ínfima. Com uma produtividade média de 1.738 kg/ha, há uma expectativa de colheita de 7,1 milhões de toneladas de soja no Rio Grande do Sul em 2011/12.

Até o momento, essa produção é 39,% menor do que a obtida no ano passado (11,7 milhões t).


Fonte: Notícias Agrícolas // Fernanda Bellei

Às vésperas do USDA, soja avança e fecha com mais de 10 pts de alta

Os fundamentos voltaram aos holofotes dos agentes de mercado da Bolsa de Chicago e, nesta quinta-feira, os futuros da soja voltaram a subir. Além disso, os traders buscaram ainda uma correção técnica depois das perdas de ontem, como forma de garantir um melhor posicionamento antes da divulgação do próximo relatório de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) nesta sexta-feira.

A soja foi ampliando os ganhos durante a sessão regular de hoje e encerrou o dia com altas de mais de 10 pontos nos principais vencimentos. O vencimento maio/12, referência para a safra brasileira, fechou o pregão cotado a US$ 13,38 por bushel, subindo 11,75 pontos.

A quebra na produção de soja da América do Sul ocasionada pela estiagem provocada pelo La Niña ajustou ainda mais o quadro de oferta, que já é bastante restrito, e ainda incentivou a demanda pela oleaginosa norte-americana. O quadro, portanto, segue sustentando os preços na CBOT.

"A demanda pela soja dos EUA está aumentando e esta deve ser a história daqui para frente. E a China continuará como a maior e principal compradora", afirmou Jim Riley, corretor de grãos do Linn Group, de Chicago.

A forte demanda pela oleaginosa norte-americana foi confirmada pelo relatório de registro de exportações que o USDA divulgou hoje, mostrando que as vendas ficaram acima das expectativas do mercado, somando mais de 1 milhão de toneladas, ante o volume estimado que ficavam entre 600 mil e 900 mil toneladas.

Já o milho, que operou durante boa parte da sessão regular de hoje no azul, passou a recuar depois das 14h (horário de Brasília) e encerraram a quinta-feira em território negativo.

Os investidores, assim como no caso da soja, também buscam posições confortáveis antes do USDA e, além disso, ainda focam o fraco desempenho das exportações semanais norte-americanas de milho.

Hoje, o mercado também absorveu as informações sobre as exportações semanais dos EUA, que ficaram dentro do esperado e acabaram sendo refletidas sem muita expressividade.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes