Jesus

APOIO NA COMERCIALIZAÇÃO DE SOJA, MILHO, SORGO E TODOS OS PRODUTOS AGRÍCOLAS.

Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Chuva nos EUA pressiona mercado e soja fecha com mais de 40 pts de baixa

Nesta segunda-feira (6), os futuros da soja encerraram a sessão com perdas de mais de 40 pontos na Bolsa de Chicago. A oleaginosa foi pressionada pelas chuvas que chegaram aos Estados Unidos, além de um movimento de intensa realização de lucros.

Como já era esperado, choveu bem neste final de semana em importantes regiões produtoras norte-americanas e isso pesou sobre os negócios no primeiro pregão da semana. A área de abrangência das chuvas foi maior, porém, o volume ainda é fraco.

Agora, após essas precipitações, os analistas tentam avaliar se serão suficientes para reverter as perdas já registradas no país, segundo explicou o analista de mercado Vinícius Ito, da Jeffrey's. No caso do milho, os prejuízos já são irreversíveis.

Além disso, novos mapas climáticos também indicam boas chuvas. O modelo GFS, o norte-americano, indica em suas novas previsões chuvas para o intervalo dos próximos 10 a 16 dias e o mercado parece estar dando atenção à essas informações.

Porém, esses dados vêm dos mapas do modelo norte-americano, o qual não tem sido muito preciso nos últimos meses. "Por isso, é preciso cautela. Os preços estão sob pressão por agora, mas vejo este movimento como temporário", disse Pedro Dejneka, analista de mercado da PHDerivativos.

O mercado recuando também reflete os investidores na defensiva, buscando melhores posições antes do novo relatório mensal de oferta e demanda que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulga nesta sexta-feira, 10 de agosto.

Há uma grande expectativa sobre o boletim por conta das perdas que vêm sido provocadas pela severa estiagem que castiga os Estados Unidos. Já há consultorias privadas que estimam perdas na casa dos 100 milhões de toneladas para o milho e 20 milhões para a soja.

"Não acredito que o mercado vá pressionar muito os preços antes do relatório de sexta, dentro de condições normais de clima e macrocenário", completou Dejneka.

Milho - O milho também fechou a sessão desta segunda-feira no vermelho. Entretanto, as perdas do cereal foram bem mais amenas e não chegaram aos 3 pontos nos principais vencimentos. Apenas o contrato setembro/12, o de maior liquidez no momento, encerrou perdendo 7 pontos.

O grão registrou um recuo menos expressivo frente a um cenário de danos já sem solução nos Estados Unidos. Apesar de ainda não se saber o tamanho do estrago, as perdas já estão consolidadas e as chuvas que chegaram ao país não tiveram muito efeito sobre as lavouras do cereal.

“Analistas que acompanham a safra nos EUA afirmam que no caso do milho não importa muito se vai voltar a chover ou não. A oleaginosa pode ter leve recuperação”, disse Flávio França, analista de mercado da agência Safras & Mercado.

Trigo - Em contrapartida, o trigo fechou a segunda-feira em campo positivo. O mercado encontrou sustentação no bom desempenho dos embarques semanais norte-americanos e também nas preocupações ainda presentes com o clima adverso na região do Mar Morto, importante região produtora do grão.

Porém, por outro lado, a forte baixa da soja e o dia negativo também para o milho limitaram as altas.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

SOJA: CHICAGO RECUA COM CHUVAS NOS EUA E REALIZAÇÃO DE LUCROS

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o complexo soja
opera com preços significativamente mais baixos no meio-pregão de hoje. A
oleaginosa é pressionada pelas chuvas acima do esperado que atingiram o Meio
Oeste dos Estados Unidos neste final de semana. As lavouras de soja estão num
estado crítico de desenvolvimento e as chuvas cobriram a maior parte delas,
desencadeando um movimento de realização de lucros. Além disso, os
investidores buscam um melhor posicionamento frente ao relatório de oferta e
demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será
divulgado dia 10 de agosto.
Os exportadores privados norte-americanos reportaram ao Departamento de
Agricultura dos Estados Unidos a venda de 106 mil toneladas de soja em grão
para a China, para entrega na temporada 2012/13. Toda operação envolvendo a
venda de volume igual ou superior a 100 mil toneladas do grão, feita para o
mesmo destino e no mesmo dia, tem que ser reportada ao USDA.
Os contratos da soja em grão com entrega em agosto de 2012 estão cotados
a US$ 16,22 3/4 por bushel, baixa de 33,50 centavos de dólar por bushel em
relação ao fechamento anterior. As posições da soja em grão com entrega em
setembro de 2012 estão cotadas a US$ 16,05 1/4 por bushel, perda de 30,50
centavos de dólar por bushel em relação ao fechamento anterior.
No farelo, agosto de 2012 tem preço de US$ 522,50 por tonelada, retração
de US$ 9,00 por tonelada em relação ao fechamento anterior. No óleo de soja,
a posição agosto de 2012 vale 51,68 centavos de dólar por libra-peso,
desvalorização de 0,36 centavo de dólar em relação ao fechamento anterior.


FONTE: Safras e Mercado.

USDA: 50% das lavouras de milho dos EUA estão em más condições

O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgou mais um relatório de acompanhamento de safra nesta segunda-feira (6). Pela nona semana consecutiva, o departamento reduziu seus índices de lavouras em boas/excelentes condições para o milho, já a soja se manteve. O algodão também apresentou uma expressiva baixa.

No caso da soja, apenas 29% das plantações estão em bom estado. O número veio em linha com o divulgado na semana passada. Já em condições regular estão 32% das lavouras, contra 34% da semana passada e, em situação ruim, o índice passou de 37 para 39%. 71% das lavouras da oleaginosa já formaram vagens. No ano passado, nessa mesma época, o índice era de 46%.

Para o milho, o índice de plantações em boas condições passou de 24 para 23%. Em situação regular estão 27% da produção, contra 28% e em situação ruim/muito ruim estão 50% das plantações. Na semana passada, esse último número era de 48%.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes