Jesus

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Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Queda no preço do algodão preocupa agricultores de MT


A colheita de algodão já passa da metade no cerrado de Mato Grosso. A irregularidade da chuva na fase de formação das maçãs e a queda no preço preocupam os agricultores.
Segundo o Imea, Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária, os cotonicultores plantaram nesta safra mais de 720 mil hectares. A cotação da arroba da pluma de R$ 98 em janeiro serviu de estímulo, mas hoje o preço de R$ 64 desmotiva os produtores.
O agricultor Lídio Chapinoto, da região de São Lourenço, no sul do estado, investiu pela primeira vez na cultura. “Com essa queda brusca de preço a margem de lucro caiu bastante. Os compradores se retraíram”.

A falta de chuva foi outro fator que não ajudou. Cerca de 35% de todo o algodão produzido no estado ficou comprometido. “Isso inibe a fotossíntese da planta, que não consegue sintetizar os carboidratos e encher de forma correta a maçã”, esclarece o agrônomo Rodrigo Pereira Martins.

A seca que atingiu Mato Grosso no mês de maio, época de formação do algodão, contribuiu para que o preço da arroba começasse a subir. Quem compra sabe que o valor oferecido no início não será o mesmo do final da safra. “No meu ponto de vista, o produtor nos próximos 60 dias não deverá vender algodão porque tem de cumprir os contratos já feitos. Depois disso, o produtor deverá voltar a vender para a indústria nacional. Na minha visão o preço deve subir”, prevê Sérgio de Marco, presidente da Abrapa.

Quarenta por cento da safra do algodão, em Mato Grosso, ainda está no campo.


Fonte: Globo Rural

Grãos: Preços em forte alta após números do USDA mostrarem redução na safra americana

Os grãos registram um forte avanço em Chicago nesta quinta-feira. Os futuros da soja, do milho e do trigo conseguiram recuperar seu fôlego depois da divulgação do relatório de oferta e demanda pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) extremamente altista.

O departamento reportou uma redução nas suas estimativas de produção, produtividade e estoques finais para as três commodities, levando a soja, por volta das 13h20 (horário de Brasília) a somar mais de 30 pontos de alta, o milho mais de 25 e o trigo mais de 10. Os números além de ficarem bem abaixo dos divulgados em julho, ainda são bem menores do que os volumes esperados pelo mercado.

Com isso, o mercado do complexo de grãos voltou a focar os fundamentos - que são muito positivos - e deixar de lado o cenário macroeconômico, que ainda sofre com a desconfiança e a incerteza em relação aos Estados Unidos e a alguns países da Europa.

"Os fundamentos ainda têm fatos suficientes para sustentar esses preços. Pode ficar de olho na tela que a soja pode voltar a ficar próxima dos US$ 14 por bushel Não acho que se trata de uma repetição [da crise] de 2008", disse o analista de mercado Pedro Djeneka, da corretora RJ O'Brien. Djeneka aposta na continuidade da alta das cotações pelo menos no curto prazo.

De acordo com Flávio Oliveira, operador de mesa da Terra Futuros, quem deve mandar no mercado de grãos daqui em diante deverá ser o milho, já que a situação da produtividade norte-americana já está determinada e ficou bem abaixo do que o esperado. Às 11h30 (horário de Brasília), os preços do cereal chegaram a bater no limite de alta em Chicago.

"As lavouras de milho sofreram muito em julho com um calor de que não se via desde 1955 no Cinturão de produção. Estamos falando em queda de produtividade ainda maior e previsão de queda de área colhida", explica Oliveira.

Para o analista, esse cenário poderia gerar uma queda dramática nos estoques de passagem da safra 2011/12, o que levaria o mercado a promover um rápido racionamento da demanda provocando um aumento dos preços. "O relatório é extremamente altista a longo prazo", diz.

Vendas - Para a soja, a sugestão para os produtores é de que aproveitem esse alta de hoje e vendam parte de sua produção para garantir alguns preços e travar alguns custos. Porém, que reserve uma parte para aproveitar novas altas das cotações.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes